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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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Caderno para Elaboração de Plano Diretor de Transporte e da <strong>Mobilidade</strong> - <strong>PlanMob</strong><br />

obtenção de bons resultados. Para isto, alguns<br />

cuidados devem ser tomados pela equipe responsável<br />

pela elaboração do <strong>PlanMob</strong>:<br />

• Definição de um modelo operacional<br />

adequado;<br />

• Elaboração de um projeto de rede estruturado<br />

e dimensionado segundo a matriz de desejos<br />

de viagens da população e as diretrizes<br />

urbanísticas definidas no Plano Diretor;<br />

• Estudo adequado da localização dos terminais<br />

e pontos de integração da rede, que devem<br />

obedecer aos princípios técnicos definidos em<br />

um projeto funcional e não apenas à disponibilidade<br />

de áreas ociosas no município;<br />

• Estudo da necessidade e da possibilidade<br />

de investimentos no sistema viário para<br />

priorizar a circulação dos ônibus nos corredores,<br />

com diversos horizontes de implantação<br />

dos projetos;<br />

• Desenvolvimento de projetos adequados<br />

para terminais e estações, que devem<br />

atender atributos básicos dos usuários<br />

(conforto, segurança, informação e serviços<br />

de apoio) e da operação (facilidade de<br />

acostamento para os ônibus, extensão suficiente<br />

para acomodação dos veículos nas<br />

operações de embarque/desembarque,<br />

segurança do usuário, facilidade de identificação<br />

de linhas integradas, instalações<br />

operacionais adequadas, etc.).<br />

7.3.2.6 Sistemas estruturais de transporte<br />

coletivo de média capacidade<br />

Nas cidades de maior porte (acima de<br />

um milhão de habitantes), alguns corredores<br />

apresentam um número muito elevado de<br />

ônibus em circulação que, mesmo em redes<br />

integradas e com todo o tratamento possível<br />

de engenharia e de operação, as condições<br />

de oferta se tornam insuficientes para atender<br />

adequadamente a demanda ou geram significativos<br />

impactos negativos em sua vizinhança<br />

ou no meio ambiente. Nesses casos, é recomendável<br />

a adoção de sistemas de transporte<br />

coletivo de média capacidade, que incluem<br />

soluções com veículos leves sobre trilhos<br />

(VLTs e metrôs leves) ou com uso de ônibus<br />

de maior capacidade de transporte em corredores<br />

viários segregados.<br />

Estas alternativas conciliam a diretriz de<br />

prioridade ao transporte coletivo, a possibilidade<br />

de propiciar condições ambientais<br />

urbanas ainda melhores, são mais eficientes,<br />

porém têm custos expressivos, apesar<br />

de bem inferiores aos dos sistemas de alta<br />

capacidade. Neste contexto, ganham força<br />

soluções que se valem da tecnologia ônibus,<br />

largamente dominada pela indústria e<br />

pelos operadores nacionais, possibilitando<br />

portanto menores custos de implantação<br />

e operação. A implantação de sistemas de<br />

média capacidade com tecnologia rodoviárias<br />

em corredores altamente qualificados<br />

pode ainda evoluir, no futuro, para sistemas<br />

de tecnologia ferroviária, de média ou de<br />

alta capacidade.<br />

Os municípios que pretendem utilizar<br />

esse modo de transporte no seu sistema local<br />

ou regional devem incluí-lo no estudo do<br />

<strong>PlanMob</strong>. É o momento oportuno para discussão<br />

da possibilidade de utilização de meios<br />

de transporte de maior capacidade, capazes<br />

de catalisar o processo de reestruturação de<br />

todo o sistema de transporte coletivo local<br />

e regional, considerando os investimentos<br />

necessários e a disponibilidade de recursos<br />

para sua efetiva implantação.<br />

Contudo, será importante verificar, na<br />

sua elaboração, pelo menos, os seguintes<br />

aspectos:<br />

• Os sistemas de média capacidade exigem<br />

maiores prazos de maturação, consumidos<br />

na fase de projeto, estudos de viabilidade, obtenção<br />

de financiamentos, equacionamento<br />

do modelo de concessão, obras, fornecimentos,<br />

teste e implantação, logo devem ser pensados<br />

para horizontes de tempo mais largos;<br />

• São sistemas que exigem aportes de tecnologias<br />

veiculares, sistemas de controle e outros<br />

requisitos tecnológicos não corriqueiros<br />

ou de mercado, sendo importante, portanto,<br />

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