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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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Caderno para Elaboração de Plano Diretor de Transporte e da <strong>Mobilidade</strong> - <strong>PlanMob</strong><br />

me expressivo de embarques nos pontos de parada;<br />

nestes casos, ou quando as freqüências<br />

e o volume de passageiros são muito elevados,<br />

são exigidas soluções de maior impacto.<br />

Mesmo sem intervenções físicas significativas,<br />

soluções utilizando recursos de engenharia<br />

(projeto viário e de sinalização), de<br />

operação ou de fiscalização podem ser suficientes<br />

para otimizar a operação do transporte<br />

coletivo e melhorar a sua eficiência, superando<br />

dificuldades localizadas que retardam<br />

as viagens, tais como:<br />

• Pavimentação e manutenção adequada<br />

dos itinerários do transporte coletivo;<br />

• Conversões à esquerda exclusivas para<br />

ônibus;<br />

• Restrições de estacionamento em trechos<br />

críticos dos itinerários ou em horários<br />

de pico;<br />

• Reposicionamento dos pontos de parada<br />

para melhorar o desempenho da circulação;<br />

• Melhoria da coordenação semafórica, com<br />

prioridade à circulação do transporte coletivo;<br />

• Retirada de lombadas;<br />

• Correção geométrica de valetas transversais<br />

à via;<br />

• Operação de tráfego nos corredores mais<br />

carregados;<br />

• Espaço para ultrapassagem nos pontos<br />

de parada em vias onde operam linhas expressas<br />

ou semi-expressas.<br />

• Restrição à circulação de veículos particulares<br />

ou de operações de carga e descarga<br />

em determinados horários e locias;<br />

• Restrição à circulação e à parada de ônibus<br />

de fretamento.<br />

Nas propostas de tratamento viário devem<br />

ser cuidadosamente avaliados os seus<br />

reflexos nas condições de circulação como<br />

um todo. A princípio, a prioridade ao transporte<br />

coletivo se dá em detrimento a algum<br />

outro uso da via, com redução da sua capacidade<br />

para o tráfego geral, eliminação ou<br />

redução da oferta de vagas para estacionamento,<br />

implantação de restrições para carga<br />

e descarga, implantação de um maior número<br />

de semáforos e de travessias de pedestres,<br />

etc. A opção preferencial pelo transporte coletivo<br />

em relação ao transporte individual não<br />

deve desconsiderar as demais necessidades<br />

da cidade, nem deve ser negligenciada a importância<br />

do debate social no processo de<br />

formulação, sob pena de sua efetiva implantação<br />

sofrer fortes restrições ou até mesmo<br />

ser inviabilizada.<br />

A implantação de tratamentos viários para<br />

o transporte coletivo deve ser acompanhada<br />

de melhorias gerais nas vias, nas calçadas,<br />

nas travessias de pedestres, no mobiliário<br />

urbano, na comunicação com os usuários,<br />

na sinalização e na iluminação pública. Estas<br />

medidas podem ser um importante elemento<br />

para a qualificação dos espaços urbanos, podendo<br />

ser complementadas por outras iniciativas<br />

que resgatem a qualidade ambiental do<br />

eixo viário e do seu entorno.<br />

Há no Brasil e em outros países inúmeras<br />

experiências de tratamentos viários<br />

com prioridade para o transporte coletivo<br />

já implantadas com êxito, que podem servir<br />

de referência na formulação do <strong>PlanMob</strong>,<br />

além de um grande número de informações<br />

e critérios de projetos disponíveis na literatura<br />

técnica.<br />

7.3.2.5<br />

coletivo<br />

Sistemas integrados de transporte<br />

Os sistemas integrados de transporte coletivo<br />

têm se afirmado, cada vez mais, como<br />

uma necessidade para o atendimento da diversidade<br />

de viagens que a população das<br />

cidades de hoje requer, fruto da descentralização<br />

das atividades econômicas, da mudança<br />

do perfil de emprego, da ampliação do<br />

número de estabelecimentos de ensino, entre<br />

outras razões.<br />

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