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PlanMob Mobilidade Urbana - ANTP

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7. CONSTRUINDO O PLANO DE MOBILIDADE<br />

126<br />

circulação livre para os pedestres, resguardando<br />

a acessibilidade e a segurança de<br />

pessoas com deficiência;<br />

• No caso da utilização de obstáculos para<br />

o estacionamento de veículos sobre as<br />

calçadas (frades), deve ser garantida uma<br />

faixa de circulação livre para os pedestres,<br />

resguardando a acessibilidade e a segurança<br />

de pessoas com deficiência;<br />

• No caso de autorização para estabelecimentos<br />

comerciais colocarem mesas, mostruários<br />

e outros elementos nas calçadas,<br />

deve ser garantida a reserva de uma faixa<br />

de circulação livre para os pedestres, resguardando<br />

a acessibilidade e a segurança<br />

de pessoas com deficiência;<br />

• Detalhes de projetos de calçadas podem ser<br />

obtidos no Caderno 2 “Construindo a cidade<br />

acessível” do Programa Brasil Acessível.<br />

7.3.2.3 Criação de condições adequadas<br />

à circulação de bicicletas<br />

A falta de dados e informações estatísticas<br />

sobre a utilização das bicicletas como meio de<br />

transporte é um problema para o planejamento<br />

da mobilidade urbana. Neste sentido, uma primeira<br />

medida é inclusão desta modalidade nos<br />

estudos e pesquisas sobre transportes urbanos<br />

e nos levantamentos de dados de trânsito.<br />

O potencial de utilização desta modalidade<br />

varia de cidade para cidade, porém a experiência<br />

mostra que há diversas situações típicas em<br />

que ela, potencialmente, pode ser introduzida<br />

ou estimulada, tais como: na ligação de zonas<br />

industriais a bairros residenciais com predominância<br />

de populações operárias; em áreas<br />

litorâneas com vocação turística, ampliando os<br />

atrativos de cidades costeiras; com a implantação<br />

de estacionamentos de curta permanência<br />

(paraciclos) nas áreas centrais e comércios de<br />

bairros, junto a instituições ou prédios públicos<br />

e nos pátios das escolas; interligando áreas<br />

residenciais aos grandes equipamentos de<br />

transportes público (terminais e corredores),<br />

principalmente na integração com sistemas<br />

coletivos de média e alta capacidade (metrôs,<br />

trens de subúrbio e barcas); ou pela criação de<br />

espaços destinados à circulação de bicicletas<br />

em parques e outras áreas públicas.<br />

Diversas cidades, normalmente por contar<br />

com uma topografia favorável ou com dimensões<br />

urbanas relativamente reduzidas, têm a<br />

bicicleta como um importante meio de transporte,<br />

porém, mesmo nestes casos, poucas têm<br />

uma política clara para estimular ou organizar<br />

a circulação cicloviária e menos ainda investem<br />

em uma infra-estrutura viária específica<br />

para as bicicletas.<br />

As prefeituras podem desenvolver várias<br />

atividades voltadas à promoção do uso da bicicleta.<br />

A primeira é a inclusão das bicicletas<br />

como um item do planejamento da mobilidade<br />

urbana, inclusive no Plano Diretor de Transporte<br />

e da <strong>Mobilidade</strong>, complementada pela configuração<br />

de um quadro normativo (leis e decretos)<br />

regulando a circulação cicloviária.<br />

A preocupação com a segurança é fundamental<br />

para o estímulo ao uso da bicicleta.<br />

É muito difícil que as pessoas adotem<br />

um meio de transporte que ameace a sua<br />

integridade física. Por isto, muitos que usam<br />

regularmente bicicletas em áreas protegidas<br />

(parques públicos e zonas costeiras onde<br />

já existem ciclovias) resistem em adotá-las<br />

como meio de transporte cotidiano. Além<br />

da segurança pessoal, a preocupação com<br />

o patrimônio material também desestimula<br />

o uso da bicicleta. Isto é importante porque<br />

quando a população de baixa renda passa<br />

a utilizá-la como meio de transporte diário<br />

ou como instrumento de trabalho, torna-se<br />

dependente dela.<br />

É preciso lembrar que a questão da segurança<br />

na circulação cicloviária não se limita<br />

ao seu conflito com os veículos rodoviários,<br />

mas também na sua relação com os pedestres,<br />

quando ela deixa de ser o elemento mais<br />

frágil e precisa também obedecer regras de<br />

circulação específicas.<br />

Em todos os casos, é necessária a preparação<br />

do meio urbano para o atendimento<br />

de ciclistas construindo uma infra-estrutura

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