Untitled - Marinha de Guerra Portuguesa

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ÍNDICE
História 6
Missão 7
Valores – Compromisso 8
Marinha – uma profissão 9
Oficial da Armada - Oficiais dos Quadros Permanentes (QP) 11
Admissão - Como ingressar na Escola Naval
Mestrado em Ciências Militares Navais: 13
– Especialidade em Marinha
– Especialidade em Administração Naval
– Especialidade em Engenharia Naval (Armas e Electrónica)
– Especialidade em Engenharia Naval (Mecânica)
– Especialidade em Fuzileiro
– Especialidade em Medicina Naval
Condições de Admissão: 25
– Candidatos Civis
– Candidatos Militares
Formalização da candidatura 27
Lista de Documentos obrigatórios a apresentar
Processamento do Concurso de Admissão e Seriação dos Candidatos
1.ª FASE – ENTREGA DE DOCUMENTOS 29
Os locais de entrega dos documentos obrigatórios são os seguintes:
Ordenamento inicial e condições para passagem à 2.ª fase
2.ª FASE – PRÉ-REQUISITOS DE NATUREZA FÍSICA E MÉDICA 33
Provas Físicas

De aptidão geral
De aptidão física específica
Adaptação ao meio aquático
Exames médicos
Resultado dos pré-requisitos de natureza física e médica
3.ª FASE – PRÉ-REQUESITOS DE NATUREZA VOCACIONAL 39
Aptidão psicotécnica
Aptidão militar naval
Aptidão para a vida no mar
Resultado dos pré-requisitos de natureza vocacional
Seriação dos candidatos
Júri do concurso
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 45
Local e condições da realização das provas
Candidatura a mais de um curso
Eliminação de candidatos
Alistamento
Caracterização e condições de frequência dos cursos da Escola Naval
Informações
Transportes
Condecorações do Estandarte Nacional da Escola Naval 51
Código de Honra da Escola Naval 53
Hino da Escola Naval
Edição de Junho 2011
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Já te imaginaste a pilotar um helicóptero Lynx? ... A prestar assistência humanitária num país
distante e exótico? ... A rasgar as profundezas dos Oceanos num submarino? ... Numa ponte
de comando de um navio de guerra, a proteger os recursos naturais do nosso país? ... A
perscrutar os fundos do Oceano para que outros possam navegar em segurança? ... Sempre
ponto a defender o teu país? ... Numa vida de aventura, conhecendo outros povos, outras
culturas, aprendendo sempre mais e melhor com a Marinha? …
Esta é a oportunidade de agarrar o futuro. Vem conhecer um Mar de oportunidades que
associa séculos de experiência a uma constante modernização tecnológica de forma a
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conseguir projectar-te como Oficial da Armada.

História
A Escola Naval assumiu esta designação em 1845, por Decreto Real de D. Maria II, sucedendo à Academia Real dos
Guardas Marinhas, que havia sido criada em 1782 e instalada no Terreiro do Paço (Sala do Risco). As suas origens
remontam ao século XVI, mais concretamente a 1559, quando sob os auspícios de Pedro Nunes foi criada a “Aula do
Cosmógrafo Mor”, que se destinava a formar pilotos e outros oficiais de bordo das diferentes carreiras em que circulavam
os navios portugueses.
A Escola Naval funciona nas suas actuais instalações no Alfeite, em Almada, desde 1936. O único interregno ocorreu em
1807, devido à invasão francesa, quando a Academia Real dos Guardas Marinhas embarcou para o Brasil, juntamente
com o Rei, a Corte e o Governo de Portugal. Instalada no Rio de Janeiro, ali funcionou de 1808 a 1822.
Após a declaração de independência do Brasil, a Academia dividiu-se em duas, a Portuguesa e a Brasileira, de acordo
com as opções de nacionalidade então tomadas. A Academia Real Portuguesa regressou a Lisboa onde reiniciou o seu
funcionamento em 1825 e a Academia Real Brasileira deu origem à Escola Naval do Brasil.
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Missão
A Escola Naval (EN) é um Estabelecimento de Ensino Superior Público Universitário Militar, que tem por
missão formar os oficiais da Marinha, habilitando-os ao exercício das funções que estatutariamente lhes
são cometidas, conferir as competências adequadas ao cumprimento das missões da Marinha e
promover o desenvolvimento individual para o exercício das funções de comando, direcção e chefia.
No âmbito da sua missão, constituem-se, nomeadamente, como objectivos da EN:
Assegurar a realização dos cursos de Mestrado Integrado que habilitam ao ingresso na categoria de oficial da
Marinha, nas classes em que é exigido aquele grau académico como formação de base;
Assegurar a realização de cursos de licenciatura, mestrado e de doutoramento, que se insiram em áreas
científicas de interesse para a Marinha e a Defesa Nacional;
Assegurar a realização de cursos de pós-graduação, cursos de actualização e cursos de qualificação de
natureza profissional;
Promover a realização de investigação em áreas consideradas com interesse para a Marinha, as Forças
Armadas ou a Defesa Nacional;
Assegurar a prestação de serviços à Marinha, às Forças Armadas e à comunidade em geral, através do
desenvolvimento das suas actividades;
Promover o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições nacionais e estrangeiras, numa
perspectiva de mútuo interesse e valorização.
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Valores - Compromisso
Na Escola Naval, o respeito por princípios éticos e morais, de legalidade e justiça, de equidade e
equilíbrio, são balizados por um quadro de valores e virtudes militares que norteiam a sua acção por
aquela que é a marca identitária da Marinha, valorizando e reforçando a prática dos valores
fundamentais da Disciplina, da Lealdade, da Honra, da Integridade e da Coragem.
A EN assume o compromisso de formar os Líderes do Futuro para servirem Portugal na Marinha.
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Marinha – uma profissão
A Marinha constitui uma oportunidade única para os jovens porque representa uma via profissional de elevada qualidade,
compensatória e cujo leque de oportunidades é bastante abrangente, sendo dificilmente superada por outras ofertas da
sociedade civil.
A Marinha é uma profissão de futuro porque...
Oferece uma carreira profissional estável, com possibilidades de ascensão e formação contínua, havendo
uma enorme valorização da componente humana. É um importante elemento na formação de técnicos
altamente especializados no país, com muitos dos cursos certificados a nível nacional, possibilitando a saída
directa para o mercado de trabalho;
Significa excelência e reconhecida qualidade associada a um vastíssimo leque de oportunidades na área da
formação;
Possibilita o enriquecimento do ser humano, ao nível da formação, experiência pessoal e cultural;
Os docentes da Marinha são de elevada qualidade e mérito, sendo que procuram sempre transmitir e aplicar
a sua enorme experiência profissional;
O ensino na Marinha tem uma elevada componente prática (saber fazer);
Tem ao dispor dos seus alunos excelentes recursos materiais, laboratoriais, tecnológicos e logísticos,
superiores aos melhores estabelecimentos de ensino exterior;
Oferece boas condições de habitabilidade, alimentação, cuidados com a saúde e integração no espírito de
grupo.
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Oficial da Armada
Oficiais dos Quadros Permanentes (QP)
O ingresso na categoria de Oficial dos QP da Marinha é
feito após a conclusão de um dos cursos de Mestrado
Integrado em Ciências Militares Navais da Escola Naval
e Medicina da FMUL.
Na Escola Naval poderás optar por uma das seguintes
especialidades:
- Marinha
- Administração Naval
- Fuzileiro
- Engenharia Naval: -Ramo de Mecânica
-Ramo de Armas e Electrónica
- Medicina Naval
Admissão
Como ingressar na Escola Naval
Se és cidadão português, titular do 12.º Ano de
escolaridade do ensino secundário ou de habilitação
legalmente equivalente, com média mínima de 100,
excepto para Medicina Naval que requer 160.
Se realizaste, este ano ou nos dois anteriores ao
concurso, as seguintes provas de ingresso, do elenco
estabelecido pelo Ministério da Educação, e obtiveste
classificação igual ou superior ao indicado.
Mestrados Disciplinas Nota mínima
Marinha 16-Matemática 95
Administração Naval 16-Matemática 95
Fuzileiro 16-Matemática 95
Engenharia Naval 07-Física e Química (F) 95
16-Matemática 95
Medicina Naval 02-Física e Biologia (B) 140
07-Física e Química (Q) 140
16-Matemática 140
Candidata-te a um dos cursos de Mestrado Integrado da Escola Naval.
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Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialidade em Marinha
Aos Oficiais habilitados com o curso de Marinha
compete desenvolver actividades de carácter técnico
no domínio da navegação, das comunicações, da
táctica naval, da hidrografia, da oceanografia e no
âmbito da autoridade marítima, nomeadamente na
protecção do ambiente marítimo e das pescas. Em
terra desempenham funções de natureza
administrativa, executiva e protocolar. É frequente a
conclusão de cursos de especialização e pósgraduação
em outras áreas de interesse para a
Marinha. Estes oficiais exercem por excelência o
comando dos navios, das unidades em terra e outras
funções superiores de comando.
ÁREA CIENTÍFICA
ECTS
Ciências da Linguagem 8
Ciências da Terra e do Espaço 10
Ciências do Mar 68,5
Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 8,5
Dissertação 35
Economia e Gestão 5
Engenharia Electrotécnica e Informática 28
Engenharia Mecânica 8
Estágios e Tirocínios 25
Física 12
Formação e Treino Militar 9
História 8
Matemática 48
Operações Navais 20,5
Psicologia 6,5
TOTAL 300
Estrutura Curricular (Marinha)
13

Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialidade em Administração Naval
Os Oficiais habilitados com o curso de Administração
Naval estão preparados para chefiar o serviço de
abastecimento dos navios, dirigir, inspeccionar e
executar actividades no âmbito da organização e
gestão dos recursos financeiros, participar na direcção,
inspecção e execução das actividades relativas ao
abastecimento da Marinha e das actividades relativas
às tecnologias da informação, na organização e
racionalização do trabalho, análise ocupacional e
investigação operacional. Têm acesso, também, a
cursos de pós-graduação noutras áreas de interesse
para a Marinha.
ÁREA CIENTÍFICA
ECTS
Ciências da Linguagem 8
Ciências do Mar 18
Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 17,5
Dissertação 35
Economia e Gestão 123,5
Estágios e Tirocínios 25
História 4
Engenharia Electrotécnica e Informática 10
Matemática 42
Operações Navais 4,5
Formação e Treino Militar 4
Psicologia 6,5
Engenharia Mecânica 2
TOTAL 300
Estrutura Curricular (Administração Naval)
15

Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialidade em Engenharia Naval (Armas e
Electrónica)
Os Engenheiros Navais, do ramo de Armas e
Electrónica, desempenham funções de gestão
administrativa e técnica dos sistemas eléctricos e
electrónicos a bordo de meios navais e unidades em
terra. Assumem a bordo de navios a chefia do grupo
de técnicos que no conjunto constitui o Serviço de
Electrotecnia, Serviço de Electrónica ou Serviço de
Armas, responsável pela manutenção e condução dos
sistemas de produção e distribuição de energia
eléctrica, pela manutenção dos sistemas de sensores,
dos sistemas de comunicação e dos sistemas de
armas. Efectuam um permanente acompanhamento da
evolução tecnológica e o contacto com material
tecnologicamente avançado.
ÁREA CIENTÍFICA
ECTS
Ciências da Linguagem 8
Ciências do Mar 18
Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 8,5
Matemática 53
História 4
Economia e Gestão 2
Engenharia Electrotécnica e Informática 108,5
Engenharia Mecânica 8
Estágios e Tirocínios 25
Física 15
Formação e Treino Militar 4
Operações Navais 4,5
Psicologia 6,5
Dissertação 35
Química 4
TOTAL 300
Estrutura Curricular (Armas e Electrónica)
17

Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialidade em Engenharia Naval (Mecânica)
Os Engenheiros Navais, do ramo de Mecânica, iniciam
a sua carreira como adjuntos dos chefes de
departamento de propulsão e energia dos navios da
Marinha e estão aptos a desempenhar funções de
oficial de quarto, gestão de pessoal e gestão técnica
do material. A bordo, desenvolvem actividades
associadas à condução e à manutenção dos sistemas
e equipamentos que garantem a propulsão do navio, a
sua autonomia em energia eléctrica e ainda a
prevenção e o combate a sinistros ou avarias. Nas
unidades em terra desenvolvem actividades ligadas à
investigação, ao estudo, projecto, manutenção e
reparação, acompanhando a evolução tecnológica dos
navios da Marinha.
ÁREA CIENTÍFICA
ECTS
Ciências da Linguagem 8
Ciências do Mar 18
Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 8,5
Matemática 53
História 4
Engenharia Electrotécnica e Informática 27
Engenharia Mecânica 80,5
Estágios e Tirocínios 25
Física 12
Formação e Treino Militar 4
Operações Navais 4,5
Psicologia 6,5
Dissertação 35
Ciências e Engenharia de Materiais 11
Química 3
TOTAL 300
Estrutura Curricular (Mecânica)
19

Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialidade em Fuzileiro
Aos oficiais habilitados com o curso de Fuzileiro
compete, principalmente, o comando das forças e
unidades de fuzileiro. Numa primeira fase ao nível do
efectivo de pelotão e, mais tarde, a nível de companhia
e batalhão de fuzileiros, de unidades de apoio de
combate e de unidades de apoio de serviços. Exercem
ainda cargos de Estado-maior no Corpo de Fuzileiros
ou nos Batalhões de Fuzileiros como os de oficial de
logística, informações, operações e comunicações.
Têm a oportunidade de exercer o comando de grandes
unidades como a Base de Fuzileiros e a Escola de
Fuzileiros. Podem frequentar, em Portugal ou no
estrangeiro, cursos de operações especiais, operações
anfíbias, táctica e operações terrestres.
ÁREA CIENTÍFICA
ECTS
Ciências da Linguagem 8
Ciências da Terra e do Espaço 18
Ciências do Mar 27
Ciências Jurídicas e Ciências Políticas 8,5
Dissertação 35
Economia e Gestão 5
Engenharia Electrotécnica e Informática 26,5
Engenharia Mecânica 2
Estágios e Tirocínios 25
Física 12
Formação e Treino Militar 4
História 4
Matemática 48
Operações Navais 3,5
Psicologia 6,5
Operações Anfíbias e Terrestres 67
TOTAL 300
Estrutura Curricular (Fuzileiro)
21

Mestrado em Ciências Militares Navais – Especialidade em Medicina Naval
Os Mestrados em Medicina Naval têm a duração de 6
anos curriculares, sendo 5 anos escolares e 1 ano de
estágio, frequentados na Faculdade de Medicina da
Universidade de Lisboa.
Após o termino do Curso de Formação de Médicos
Navais, tem início o ano comum que visa a
profissionalização, preparando o recém-formado para
o exercício profissional autónomo.
Os oficiais Médicos Navais inscrevem-se, então, na
Ordem dos Médicos estando habilitados a exercer
medicina na Marinha assim como em outras
instituições públicas ou privadas. Segue-se o Internato
Complementar que tem por objectivo a diferenciação e
a especialização, habilitando o Médico Naval para o
exercício de uma especialidade.
ÁREA CIENTÍFICA
ECTS
Nota:
O curso de Mestrado Integrado em Medicina
Naval obedece à Estrutura e Plano de Estudos
estabelecido pela Faculdade de Medicina da
Universidade de Lisboa.
Estrutura Curricular (Medicina Naval)
23

Condições de Admissão
Para ingresso num Mestrado Integrado da Escola Naval
terás de satisfazer, entre outros, os seguintes requisitos:
1. Candidatos Civis:
a) Ser cidadão português;
b) Estar autorizado a ingressar nos quadros
permanentes da Marinha por quem exerça o poder
paternal, no caso de ter menos de 18 anos de idade;
c) Idade não superior a 21 anos, no ano civil da
admissão;
d) Ter bom comportamento moral e civil;
e) Estar em situação militar regular, ter cumprido as
obrigações fixadas na Lei do Serviço Militar;
f) Não ter sido abatido ao efectivo do Corpo de Alunos
de qualquer dos Estabelecimentos de Ensino Superior
Público Militar por motivos disciplinares ou por
incapacidade para o serviço militar;
g) Não ter sido excluído dos cursos conferentes de grau
académico da Escola Naval.
h) Possuir aptidão física e psicotécnica para a classe a
que se destina (ver Fases do Concurso);
i) Satisfazer as condições do regime de acesso ao
ensino superior;
j) Ter realizado as provas de ingresso ao ensino superior
necessárias às áreas que concorre;
k) Ter altura igual ou superior a 1,64m ou 1,60m,
conforme seja do sexo masculino ou feminino,
respectivamente.
2. Candidatos Militares:
a) Estar autorizado pelo superior hierárquico competente
do respectivo ramo;
b) Estar na efectividade de serviço na data de início do
curso, salvo disposição em contrário contida em lei
especial;
c) Ter prestado, no mínimo, um ano de serviço militar
efectivo na data de início do curso;
d) Ter bom comportamento militar;
e) Não ter avaliações desfavoráveis relativamente à sua
prestação de serviço militar;
f) Ter, no ano civil da admissão, idade não superior a 22
anos ou, tratando-se de militares dos quadros
permanentes, idade não superior a 24 anos;
g) Não se encontrar a frequentar qualquer outro curso
de formação para ingresso nos quadros permanentes;
h) Satisfazer as condições das alíneas a), d), f), g), h), i)
e j) do número anterior.
25

Formalização da candidatura
A candidatura é formalizada através do preenchimento do formulário online disponível na página da internet da Marinha,
em http://escolanaval.marinha.pt e pela entrega dos documentos obrigatórios que se seguem.
Lista de Documentos obrigatórios a apresentar:
Declaração assinada pelo candidato, do formulário preenchido online (gerada automaticamente após preenchimento do
formulário online http://escolanaval.marinha.pt );
Certidão narrativa do registo de nascimento (só candidatos civis);
Certificado do Registo Criminal (só candidatos civis);
No caso de ser menor, autorização de quem exerça o poder paternal, para ingressar nos quadros permanentes da
Marinha (só candidatos civis);
Fotocópia da inscrição das provas de ingresso ao ensino superior;
Certificado de classificações para acesso ao ensino superior;
Declaração do Centro de recrutamento a que o candidato pertence, que ateste encontrar-se em situação militar regular;
Declaração médica atestando que se encontra em condições de realizar preparação da condição física e provas físicas
(só candidatos civis);
Requerimento para solicitar o uso de instalações, caso pretendam, para efeitos de preparação da condição física; (só
candidatos civis);
Notas de assentamento completa (só candidatos militares);
Autorização do superior hierárquico competente do respectivo ramo para concorrer (só candidatos militares);
Avaliação individual extraordinária, do superior hierárquico competente do respectivo ramo (só candidatos militares).
27

Processamento do Concurso de Admissão e Seriação dos Candidatos
Para o ingresso na Escola Naval é necessário realizar um conjunto de provas de classificação e selecção a fim de verificar
a aptidão física e psíquica dos candidatos para o serviço na Marinha. Estas provas obedecem a um conjunto de prérequisitos
de natureza física e médica, bem como de natureza psicotécnica e vocacional.
Assim, o concurso desenvolve-se em três fases.
• Entrega de documentos
• Ordenamento inicial
1.ª Fase 2.ª Fase 3.ª Fase
• Verificação dos pré-requisitos de
natureza física e médica
1.ª FASE – ENTREGA DE DOCUMENTOS
• Verificação dos pré-requisitos de
natureza vocacional
Os locais de entrega dos documentos obrigatórios são os seguintes:
• Secretaria Escolar da Escola Naval - Alfeite 2810-995 ALMADA (os documentos podem ser
enviados por correio para esta morada)
• Comandos de Zona Marítima dos Açores e da Madeira (só para candidatos residentes nas
correspondentes Regiões Autónomas).
As datas para apresentação dos documentos e para a prestação de provas serão definidas anualmente e divulgadas na
página da Escola Naval, http://escolanaval.marinha.pt, decorrendo as candidaturas, em regra, entre Maio e meados de
Julho.
29

Ordenamento inicial e condições para passagem à 2.ª fase
Os candidatos são ordenados por ordem decrescente da nota inicial de candidatura.
Esta nota, calculada somente para efeitos do ordenamento inicial do concurso, é expressa em décimas e é a média
aritmética das seguintes classificações convertidas em valores da escala de 0 a 200:
• Classificação final do curso do ensino secundário;
• Média das classificações das provas de ingresso.
São excluídos do concurso os candidatos que não tenham obtido nas provas de ingresso, classificações iguais ou
superiores às estabelecidas.
Transitam para a 2.ª fase os candidatos com números de ordem até ao dobro do número de vagas para os respectivos
cursos. Considerando uma melhor garantia do preenchimento das vagas, o Comandante da Escola Naval pode
estabelecer números superiores aos referidos.
31

2.ª FASE – PRÉ-REQUISITOS DE NATUREZA FÍSICA E MÉDICA
Nesta 2.ª fase do concurso, realizam-se as provas de natureza física e médica, que consistem na verificação da aptidão
física geral e específica, aptidão ao meio aquático e realização de exames médicos.
Provas Físicas
Os candidatos podem efectuar treinos na Escola Naval para as provas de aptidão física e adaptação ao meio aquático.
De aptidão geral
Candidatos femininos:
a) 10 Extensões no solo com pés colocados a cerca de 30 cm do solo;
b) 30 Flexões abdominais (tempo máximo de 1 minuto);
c) Correr 2400m em terreno plano (tempo máximo de 13m30s).
Candidatos masculinos:
a) 3 Elevações na barra com mãos em pronação;
b) 35 Flexões abdominais (tempo máximo de 1 minuto);
c) Correr 2400m em terreno plano (tempo máximo de 12 minutos).
Extensões no solo
Flexões abdominais Corrida 2400 metros Elevações na barra 33

Para ambos os sexos, apenas para candidatos à especialidade de fuzileiro:
a) 6 Elevações na barra com mãos em pronação;
b) 37 Flexões abdominais (tempo máximo de 1 minuto);
c) Correr 2400m em terreno plano (tempo máximo de 11m30s).
De aptidão física específica
Para ambos os sexos:
a) Suspenso de um cabo vertical, saltar para uma rede de abordagem e descer por esta;
b) Transpor um túnel subterrâneo, com cerca de 15 metros de comprimento, 60 cm de largura e 80 cm de altura.
Salto para rede de abordagem
Túnel subterrâneo (entrada)
Túnel subterrâneo (saída)
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Adaptação ao meio aquático
Para ambos os sexos:
a) Após salto da borda da piscina, nadar 50 metros, sem paragens e com controlo respiratório, fazendo uso da técnica de
crawl ou de bruços, controlando os reflexos de defesa e direccionalidade;
b) Apanhar um objecto no fundo da piscina a cerca de 2m de profundidade, partindo da posição de flutuação (apenas para
candidatos à especialidade de fuzileiro).
Natação - estilo Crawl
Natação - estilo bruços
Exames médicos
A avaliação da aptidão para o serviço naval, para a qual concorrem os resultados das provas laboratoriais com aparelhos
psicométricos, é feita através da aplicação das tabelas gerais de inaptidão e de incapacidade para o serviço na Marinha,
bem como do quadro das condições sensoriais gerais a exigir na admissão de pessoal na Marinha. (Portarias 790/99, de 7
de Setembro; 1157/00, de 7 de Dezembro e 1195/01, de 16 de Outubro do MDN).
35

Resultado dos pré-requisitos de natureza física e médica - Condições para passagem à 3.ª Fase:
a) Os pré-requisitos de aptidão física geral e específica e de adaptação ao meio aquático são eliminatórios, sendo o seu
resultado expresso em APTO ou NÃO APTO. Cada candidato pode efectuar até ao máximo de duas tentativas em cada
prova de aptidão física geral e de adaptação ao meio aquático, com um intervalo de descanso entre elas, a estabelecer
pelo júri segundo critérios de necessidade e razoabilidade, e três tentativas nas provas de aptidão física específica.
b) Os resultados dos exames médicos, são expressos em, APTO ou NÃO APTO, consoante a classe ou classes a que o
candidato concorre.
c) Transitam para a 3.ª fase, mantendo o ordenamento anterior, os candidatos classificados de APTO em todos os prérequisitos
de natureza física e médica, exigidos para a classe ou classes a que se candidatam, até 110% das vagas de
cada curso. O Comandante da Escola Naval pode estabelecer números superiores aos referidos.
37

3.ª FASE – PRÉ-REQUESITOS DE NATUREZA VOCACIONAL
Nesta fase avalia-se a aptidão psicotécnica, a aptidão militar-naval e a aptidão para a vida no mar.
Aptidão psicotécnica
• A aptidão psicotécnica é avaliada através da aplicação de testes psicotécnicos que visam contribuir para o conhecimento
da motivação vocacional dos candidatos.
• Os testes psicotécnicos a efectuar são:
- Testes cognitivos;
- Testes de personalidade;
- Entrevistas individuais;
- Testes sociométricos;
- Prova de mesa redonda.
Aptidão militar naval
• A avaliação da aptidão militar-naval engloba a participação em diversas actividades de natureza militar-naval, de acordo
com as normas promulgadas pelo Comandante da Escola Naval.
• Estas actividades visam verificar a capacidade de integração do candidato na Marinha e o despiste dos casos de
inadaptação à vida militar e naval.
Aptidão para a vida no mar
• Esta aptidão é avaliada através de uma viagem realizada em navios da Marinha e destina-se ao despiste de factores de
inibição para a vida no mar.
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• A viagem tem uma duração de cerca de oito dias. Em função do número de vagas para cada um dos cursos, será fixado
o número de candidatos que embarca, baseado na classificação inicial de candidatura e considerando os resultados
das provas de aptidão vocacional já efectuadas.
Resultado dos pré-requisitos de natureza vocacional
A classificação final da avaliação vocacional é a média aritmética das classificações da aptidão psicotécnica e da aptidão
militar naval, sendo expressa:
a) Por NÃO APTO, para candidatos com a classificação NÃO APTO em qualquer um dos pré-requisitos de natureza
vocacional;
b) Em valor numérico, na escala de 100 a 200, para candidatos considerados APTOS em todos os pré-requisitos de
natureza vocacional.
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Seriação dos candidatos
a) A seriação dos candidatos a cada curso é feita no final da 3.ª fase, para todos os candidatos em concurso, tendo em
conta as escolhas e prioridades manifestadas pelos candidatos.
b) O ordenamento para cada curso é efectuado pela ordem decrescente da classificação final de candidatura.
c) A classificação final de candidatura é calculada segundo os pesos indicados abaixo, expresso em décimas, e convertida
na escala de 0 a 200.
• Classificação final do ensino secundário peso de 50%
• Média das classificações das provas de ingresso peso de 40%
• Classificação final da avaliação vocacional peso de 10%
d) São excluídos os candidatos que não obtenham classificação final de candidatura igual ou superior a 100.
e) São admitidos como alunos da Escola Naval os candidatos que se encontram em concurso e cujo número de ordem,
para cada curso, seja igual ou inferior ao número de vagas.
Júri do concurso
O júri do concurso é nomeado pelo Comandante da Escola Naval. Ao júri compete verificar o cumprimento das regras do
concurso e analisar, aprovar, propor a homologação e publicar os resultados de cada uma das fases do concurso.
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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
1. Local e condições da realização das provas
a) Os candidatos prestam as provas referentes aos pré-requisitos na Escola Naval e noutras unidades ou organismos da
Marinha.
b) A Marinha tomará a seu cargo o transporte para Lisboa dos candidatos residentes nos Açores e Madeira que sejam
seleccionados para a 2.ª e 3.ª fases do concurso, bem como o regresso à origem dos que não ingressarem no 1.º ano
dos cursos da Escola Naval.
c) A avaliação dos pré-requisitos de natureza médica é realizada ou coordenada pela Escola Naval e sobre ela emite
parecer a Junta de Recrutamento e Selecção da Direcção do Serviço de Pessoal.
d) Durante a 1.ª e 2.ª fase do concurso, a Escola Naval pode fornecer alojamento e alimentação aos candidatos que o
desejarem, de acordo com as disponibilidades de instalações e mediante requerimento e decisão caso a caso.
e) Durante a 3.ª fase todos os candidatos terão direito a alojamento e alimentação por conta do Estado.
2. Candidatura a mais de um curso
a) Os candidatos podem concorrer a mais de um curso em simultâneo. Para tal, no formulário de admissão ao concurso,
devem indicar a ordem de preferência (da 1.ª à 5.ª prioridades).
b) A Escola Naval, tendo em conta as pretensões manifestadas pelos candidatos, reserva-se o direito de os distribuir
pelos diversos cursos, consoante o número de vagas e as provas de ingresso que prestaram.
3. Eliminação de candidatos
O Comandante da Escola Naval, mediante proposta fundamentada do presidente do júri do concurso, poderá eliminar de
imediato qualquer candidato que durante as provas / actividades da 2.ª e 3.ª fase do concurso, tenha um comportamento
que possa prejudicar o normal funcionamento do mesmo.
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4. Alistamento
a) Os candidatos civis que se mantenham em concurso até ao início da participação na 3.ª fase serão, mediante despacho
do Chefe do Estado-Maior da Armada, provisoriamente alistados na Marinha como "cadetes-candidatos”.
b) Os "cadetes-candidatos" ficam sujeitos aos deveres e direitos dos alunos da Escola Naval, designadamente, quanto à
aplicação das disposições legais respeitantes à invalidez resultante de doença ou acidente em serviço.
c) O alistamento definitivo dos candidatos no Corpo de Alunos da Escola Naval será efectuado por Portaria do Chefe do
Estado-Maior da Armada, pela ordem das classificações finais de candidatura.
5. Caracterização e condições de frequência dos cursos da Escola Naval
a) Os cursos objecto deste concurso têm a duração de 5 anos (10 semestres), constituindo-se num ciclo de estudos
integrado conducente à atribuição do grau académico de mestre, nos termos do Processo de Bolonha, tal como
estabelecido no artigo 17.º do D.L. n.º 37/2008 de 5 de Março.
b) Os cursos em Medicina Naval, conferentes do grau académico de mestre, são frequentados na Faculdade de Medicina
da Universidade de Lisboa e têm a duração de 6 anos curriculares.
c) Os alunos têm direito:
• a alimentação e alojamento por conta do Estado;
• ao vencimento fixado pela legislação em vigor;
• aos artigos de fardamento que fazem parte da tabela superiormente aprovada;
• a assistência médica, cirúrgica e medicamentosa;
• a isenção do pagamento de propinas;
• às publicações necessárias ao estudo das matérias que fazem parte dos planos de estudo.
d) Enquanto cadetes, os alunos estão sujeitos ao regime de internato, havendo períodos de licença variáveis, conforme o
previsto nas normas internas.
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6. Informações
Esclarecimentos e informações complementares podem ser obtidos nos seguintes locais:
• Secretaria Escolar da Escola Naval - Alfeite - 2810-995 ALMADA
• TELEF: 210 901 960 - 210 902 056 - 210 902 057 - 210 902 000
• FAX: 211 938 520 Linha Azul: 808 201 467
• Página na internet - http://escolanaval.marinha.pt
• Endereço E-mail - escolanaval@marinha.pt
• Centro de Recrutamento da Armada
• Praça da Armada, 1350-027 Lisboa
• TELEF: 213 945 469 Número Verde: 800 204 635
• Endereço E-mail - cra@marinha.pt
7. Transportes
De Lisboa para a Escola Naval:
Durante o concurso, os candidatos, podem utilizar as vedetas privativas da Marinha que partem da Doca da Marinha
(junto à Estação Sul-Sueste – Terreiro do Paço, Lisboa) às 08.15 e 11.30 horas e atracam a sensivelmente 100 metros da
Escola Naval.
Caso opte por outras alternativas, pode apanhar o cacilheiro no Cais do Sodré que fará a travessia do rio Tejo até
Cacilhas, aqui pode optar pelo metro de superfície ou autocarro até ao Laranjeiro (5 a 10 min). Na estação do Laranjeiro
são 5 minutos a pé até ao Portão Verde da Base Naval de Lisboa.
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Condecorações do Estandarte Nacional da Escola Naval
Nacionais:
Ordem Militar da Torre Espada (Grau Cavaleiro)
Concedida em 05 de Junho de 1930 pelo Presidente da República, Marechal Óscar Carmona.
Ordem Militar de Aviz (Membro Honorário)
Alvará de 31 de Outubro de 1988, publicado no Diário da República n.º 281, 2.ª série, de
06/12/1988.
Concedida pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares.
(Imposta em 18NOV1988, na Cerimónia Militar da Abertura Solene do Ano Lectivo 88/89).
Ordem Militar de Santiago da Espada (Membro Honorário)
Alvará de 21 de Abril de 1982, publicado no Diário da República n.º 114, 2.ª série, de 29/05/1982.
Concedida pelo Presidente da República, General Ramalho Eanes.
Ordem do Infante D. Henrique (Grã Cruz)
Decreto de 12 de Maio de 1961 e publicado no Diário do Governo n.º 127, 2.ª série, de
29/05/1961.
Concedida pelo Presidente da república, Almirante Américo Tomás.
Estrangeiras:
Ordem de Mérito Naval do Brasil (Grã Cruz)
Medalha de Mérito de Tamandaré do Brasil
Diploma de 13DEZ1882.
Concedida pelo Ministro do Estado da Marinha do Brasil, Maximiano da Silva Fonseca.
Ordem de Mérito Naval de Espanha
Diploma de 04OUT1948.
Concedida pelo Chefe de Estado do Generalíssimo dos Exércitos Nacionais.
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Código de Honra da Escola Naval
1. Sou aluno da Escola Naval.
2. Valorizo as suas tradições engrandecendo o seu
prestígio.
3. Orgulho-me da carreira militar que voluntariamente
escolhi.
4. Empenho-me na minha formação cultural, militar e
técnico-profissional.
5. Defendo e imponho a mim próprio a mais rigorosa
disciplina militar.
6. Respeito e faço respeitar a honra e o prestígio da
Armada.
7. Serei sempre justo leal e correcto.
8. Respeitarei os legítimos direitos, crenças, costumes
e interesses da sociedade civil.
9. Desenvolverei as virtudes militares cultivando os
sentimentos da honra, coragem e espírito de
sacrifício.
10. Nunca esquecerei que acima de mim próprio sou
defensor da pátria.
Hino da EN
Mil cadetes unidos num só corpo,
na escola abrindo novos rumos ao provir
nascidos que fomos em Sagres
é do Tejo que vamos surgir,
do Infante passando por Coutinho,
desde o Gama cruzando mares sem fim,
sempre em frente, sempre unidos,
a escola vive em nosso peito.
Em honra e glória a escola é luz
é o nosso farol,
a tradição perdurará dentro de nós.
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Apontamentos pessoais:
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