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garbage can model, sondagem mista e equilíbrio interrompido

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Perspectivas Teóricas e Analíticas das Políticas Públicas


• Garbage <strong>can</strong> <strong>model</strong><br />

• Mixed s<strong>can</strong>ning<br />

• Punctuated equilibrium<br />

Prof. Marcos Pó<br />

2


• Objetivo do <strong>model</strong>o<br />

• Entender como organizações complexas fazem<br />

escolhas em circunstâncias ambíguas, sem<br />

preferências e objetivos inconsistentes<br />

• Entender o papel dos atores no processo de tomada de<br />

decisão<br />

• Compreender a lógica do gerenciamento nessas<br />

situações: os conceitos padrão de gerenciamento não<br />

se aplicam sem uma definição clara de objetivos<br />

• Do <strong>model</strong>o à metáfora<br />

Prof. Marcos Pó<br />

3


• Escolhas: caracterizadas pelo<br />

• tempo em que aparecem<br />

• estrutura de acesso a decisores aptos<br />

• Problemas: caracterizados por<br />

• tempo em que aparecem;<br />

• requisito de energia para escolher uma solução;<br />

• estrutura de acesso a soluções<br />

• Taxa de fluxo de soluções<br />

• Fluxo de energia dos participantes<br />

• Todas dadas em função do tempo<br />

Prof. Marcos Pó<br />

4


• Organizações caracterizadas por<br />

• Preferências problemáticas<br />

• Variedade de preferências inconsistentes e mal definidas – mais<br />

uma coleção de idéias do que uma estrutura coerente<br />

• As preferências são mais descobertas do que servem de guia<br />

para as ações<br />

• Tecnologia confusa<br />

• Desconhecimento dos processos de produção pelos membros,<br />

realização por tentativa e erro e experiências passadas, junto<br />

com invenções pragmáticas da realidade<br />

• Participação fluida<br />

• Os participantes variam de intensidade e ao longo do tempo, os<br />

decisores mudam<br />

Prof. Marcos Pó<br />

5


• Coleção de:<br />

• Escolhas procurando por problemas<br />

• Temas e sensações procurando por situações decisivas<br />

onde possam ser ventilados<br />

• Soluções procurando por temas onde elas possam ser<br />

uma resposta<br />

• Decisores procurando por trabalho<br />

Prof. Marcos Pó<br />

6


• Geração de problemas na organização<br />

• Alocação de pessoal<br />

• Produção de soluções<br />

• Oportunidades de escolha<br />

• Decisão é o resultado da interpretação de correntes<br />

relativamente independentes em uma organização<br />

Prof. Marcos Pó<br />

7


• Soluções são colocadas e tiradas da lata de lixo<br />

constantemente pelos atores envolvidos na<br />

decisão<br />

• O mix de soluções da lata de lixo depende de:<br />

• Latas disponíveis no momento<br />

• Etiquetas colocadas em cada uma<br />

• Tipo de lixo produzido<br />

• Velocidade com que o lixo é produzido ou retirado<br />

Prof. Marcos Pó<br />

8


• Problemas<br />

• Diversas naturezas: financeiros, status, ideologia, crises<br />

• Ativos ou latentes por tempos determinados<br />

▪ Latência: problema sem uma solução atrelada<br />

• Soluções<br />

• Muitas vezes não se sabe qual é a questão até se achar a<br />

resposta<br />

• Participantes<br />

• Entradas e saídas; demandas sobre os participantes em<br />

relação a outros assuntos<br />

• Oportunidades de escolha/decisão<br />

Prof. Marcos Pó<br />

9


• Afeta o padrão temporal do fluxo de problemas,<br />

soluções ou decisores<br />

• Determina a alocação de energia pelos potencial<br />

participantes da decisão<br />

• Estabelece ligações entre as várias correntes<br />

Prof. Marcos Pó<br />

10


• Afetam a maneira como pessoas, soluções e<br />

problemas se encontram<br />

• Não segmentada: qualquer problema ou decisão pode<br />

ser feita em qualquer nível da organização<br />

• Hierárquica: problemas e decisões são feitas top-down<br />

• Especializada: problemas e decisões são<br />

encaminhados para e por áreas específicas<br />

Prof. Marcos Pó<br />

11


• Resolução: as escolhas acompanham os problemas<br />

por algum tempo até a tomada de decisão<br />

• Supervisão: uma nova escolha, com suficiente<br />

energia, emerge e é assumida enquanto o problema<br />

está atrelado a outras escolhas<br />

• Voo: o problema é atrelado, sem sucesso, a escolhas<br />

pó r algum tempo até que uma nova escolha seja<br />

mais atrativa<br />

Prof. Marcos Pó<br />

12


• Desacoplamento entre problemas e decisões<br />

• Poucos problemas são resolvidos por resolução<br />

• Aumento da carga de problemas diminui a probabilidade de decisões acertadas<br />

• Afeta menos as estruturas especializadas que as hierárquicas<br />

• Os decisores e as escolhas costumam seguir juntos pelos problemas<br />

• Estrutura de acesso e decisão<br />

• Segmentação da estrutura de acesso reduz a quantidade de problemas sem solução,<br />

mas aumenta tempo de decisão e tempo em que os problemas não ficam atrelados a<br />

escolhas<br />

• Segmentação da decisão leva a menores tempos de latência de problemas, mas a<br />

maiores tempos de atividades de problemas e menos problemas resolvidos<br />

• Alguns tipos de estrutura produzem resultados mais regularmente, por exemplo, as<br />

especializadas<br />

• Tipos de problema e soluções<br />

• Os problemas mais importantes tem mais probabilidade de serem solucionados que<br />

os menos importantes, especialmente quando esses chegam mais tarde<br />

• As maiores falhas de escolha estão concentradas entre as mais e as menos<br />

importantes, a maioria das escolhas de importância intermediária é sempre tomada<br />

Prof. Marcos Pó<br />

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• Crítica ao racionalismo: inviável<br />

• Críticas ao incrementalismo<br />

• Não há garantia de que o processo seja cumulativo<br />

• Justificativa pela inércia nas políticas pública<br />

• As decisões incrementais e fundamentais são interrelacionadas<br />

Prof. Marcos Pó<br />

14


• Mistura parcial de racionalismo e incrementalismo<br />

• Diferenciar decisões fundamentais e incrementais<br />

• Há critérios possíveis e factíveis para avaliar políticas<br />

públicas<br />

• Alguma ordenação de prioridades e preferências<br />

• Influência do contexto: estabilidade x volatilidade<br />

• Papel dos atores<br />

• Relação entre diferentes escalões da burocracia podem<br />

afetar a ênfase nos aspectos fundamentais ou incrementais<br />

• Capacidade política do ator pode afetar a escolha por<br />

ações fundamentais ou incrementais<br />

Prof. Marcos Pó<br />

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• Origem: biologia e <strong>model</strong>os computacionais<br />

• Política pública se caracteriza por longos períodos de estabilidade,<br />

<strong>interrompido</strong>s por períodos de instabilidade que levam a mudanças<br />

significativas<br />

• Fundamentos<br />

• As instituições e pessoas têm capacidade limitada de processar informação<br />

• As questões se processam paralelamente e não de forma serial.<br />

• O <strong>model</strong>o explica porque um sistema político pode<br />

• Funcionar de forma incremental, mantendo o status quo<br />

• Passar por fases de mudanças mais radicais quando há períodos de<br />

instabilidade<br />

• Como as decisões são processadas no sistema político e em seus<br />

subsistemas<br />

Prof. Marcos Pó<br />

16


• Sobreposições permitem<br />

• Conservadorismo<br />

• Inovação<br />

• Papéis característicos<br />

• Macropolítica: interrupção, ruptura<br />

• Subsistemas: equilíbrio<br />

• Arenas políticas: onde as decisões são tomadas<br />

Prof. Marcos Pó<br />

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• Permitem ao sistema político-decisório processar<br />

as questões de forma paralela<br />

• Experiências de implementação e de avaliação<br />

• Maturação do debate<br />

• Construção de coalizões<br />

• Espaço para mobilização nos subsistemas<br />

• Triângulos de ferro, redes temáticas, advocacy<br />

coalitions...<br />

Prof. Marcos Pó<br />

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• Auxiliam a levar um problema e sua solução aos decisores<br />

políticos<br />

• Fundamental para colocar o tema na agenda pública e criar<br />

instabilidade<br />

• Imagens políticas são uma mistura de informação empírica e<br />

apelos emotivos<br />

• Imagens podem:<br />

• Caracterizar situações como problemas<br />

• Ligar problemas a possíveis soluções<br />

• Ressaltar ou ocultar aspectos do tema em questão<br />

• Há sempre disputa para consolidar entendimento das imagens<br />

• Não há controle sobre os impactos das imagens ou soluções<br />

apresentadas<br />

• Papel de destaque para a mídia<br />

Prof. Marcos Pó<br />

19


• Podem mudar ao longo do tempo e do debate<br />

• Mudança de preferências – mais rara<br />

• Mudança de atenção – mais freqüente<br />

Prof. Marcos Pó<br />

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• Utilização de abordagens vistas na disciplina sobre um<br />

tema de interesse<br />

• Projeto de trabalho: entregar até dia 05/04<br />

• Uma página, com contextualização (justificativa), definição do<br />

objeto e de abordagem<br />

• Seminários<br />

• 26/04<br />

• 03/05<br />

• Entrega dos trabalhos: 10/05<br />

Prof. Marcos Pó<br />

21


• Textos referenciais:<br />

• IMMERGUT, Ellen. O Núcleo Teórico do Novo<br />

Institucionalismo. 1998, In SARAVIA, Enrique; FERRAREZI,<br />

Elisabete. Políticas Públicas – Coletânea Volume 1. 2007<br />

• MARCH, James G, & OLSEN, Johan P. (2008[1984]). Neoinstitucionalismo:<br />

fatores organizacionais na vida política.<br />

Revista de Sociologia e Política, 16(31), 121-142.<br />

• Disponível em<br />

http://perguntasaopo.wordpress.com/disciplinas/ptapp/<br />

Prof. Marcos Pó<br />

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