Julho de 2009 - Crefito
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Profissionais e Terapeutas Ocupacionais lotaram o auditório do Coral Tower Hotel<br />
e obrigatória”. Ele explicou, um a<br />
um, os artigos da nova Lei do Estágio,<br />
que está em vigor há oito meses,<br />
e também a repercussão da nova lei<br />
no mercado <strong>de</strong> trabalho.<br />
Outra visão interessante foi a trazida<br />
pelo Dr. Gerson Soares Pinto, Chefe<br />
do Setor <strong>de</strong> Fiscalização da Superintendência<br />
Regional do Trabalho e Em-<br />
prego, do Ministério do Trabalho e<br />
Emprego. Ele falou do ponto <strong>de</strong> vista<br />
da fiscalização, cujo papel é analisar<br />
as relações trabalhistas no Brasil, entre<br />
outras funções, como combater<br />
o trabalho forçado e o trabalho infantil,<br />
por exemplo. O Dr. Gerson ainda<br />
<strong>de</strong>stacou a diferença entre trabalho e<br />
emprego, essencial para quem trabalha<br />
com fiscalização.<br />
Deliberações e<br />
encaminhamentos<br />
- Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> união dos profissionais<br />
para que <strong>de</strong>nunciem os estágios e<br />
serviços irregulares, com a ajuda do<br />
CREFITO5/RS e COFFITO;<br />
- Sindicatos e Associações <strong>de</strong>vem criar<br />
estratégias sindicatos e associações <strong>de</strong><br />
fiscalização para combater estas questões<br />
e, <strong>de</strong>ssa forma, abrir mercado <strong>de</strong><br />
trabalho para os profissionais.<br />
NASF - Perspectivas <strong>de</strong> implantação<br />
À tar<strong>de</strong>, o primeiro <strong>de</strong>bate foi coor<strong>de</strong>nado<br />
pelo Dr. Jorge Trinda<strong>de</strong>, Conselheiro do<br />
CREFITO5/RS, e começou com uma exposição<br />
da também Conselheira Dra. Vera Leonardi<br />
explicando o que é o Programa. “Os<br />
NASFs são os Núcleos <strong>de</strong> Apoio à Saú<strong>de</strong><br />
da Família, criados pela Port. GM 154/08,<br />
com o objetivo <strong>de</strong> ampliar a abrangência e a<br />
resolubilida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> atenção básica,<br />
apoiando a inserção da estratégia <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
da Família na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços e o processo<br />
<strong>de</strong> territorialização e regionalização a partir<br />
da atenção básica”, explica. Ainda segundo<br />
ela, as equipes são compostas por profissionais<br />
<strong>de</strong> diferentes áreas do conhecimento,<br />
atuando diretamente no apoio às equipes<br />
<strong>de</strong> Estratégia <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família e na Unida<strong>de</strong><br />
na qual está cadastrado.<br />
O Dr. Gla<strong>de</strong>mir Schwingel, Conselheiro<br />
do CREFITO5/RS, também falou sobre a<br />
implantação dos NASFs, contextualizando<br />
historicamente e falando sobre a criação do<br />
Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família. “O Programa<br />
existe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1994 e foi oficializado pela<br />
Portaria 1886/97. Hoje, existem cerca <strong>de</strong> 30<br />
mil equipes em todo Brasil. Quando foi criado,<br />
o grupo era composto por médico, enfermeiro,<br />
técnico <strong>de</strong> enfermagem e agentes<br />
comunitários <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, responsáveis por<br />
um conjunto <strong>de</strong> três a quatro mil pessoas,<br />
aproximadamente”, esclarece. O enfoque<br />
do trabalho era sempre na Atenção Básica<br />
e, mais tar<strong>de</strong>, foram incorporados ao grupo<br />
um <strong>de</strong>ntista e um auxiliar <strong>de</strong> consultório<br />
<strong>de</strong>ntário, se houvesse a<strong>de</strong>são do município.<br />
Capa<br />
Mesa sobre as perspectivas <strong>de</strong> implantação do<br />
Núcleos <strong>de</strong> Apoio à Saú<strong>de</strong> da Família<br />
Ele lembra que o Art. 1º da Portaria 154/08<br />
previa a criação <strong>de</strong> Núcleos <strong>de</strong> Apoio à Saú<strong>de</strong><br />
da Família – NASF, com o objetivo <strong>de</strong><br />
ampliar a abrangência e o escopo das ações<br />
da Atenção Básica, bem como sua resolubilida<strong>de</strong>,<br />
apoiando a inserção da Estratégia<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços e<br />
o processo <strong>de</strong> territorialização e regionalização<br />
a partir da atenção básica. O Dr. Gla<strong>de</strong>mir<br />
explicou os diferentes tipos <strong>de</strong> NASF,<br />
em quais diretrizes os Núcleos se apoiam e<br />
como é sua composição.<br />
Participou <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>bate a Dra. Michele Sil-