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Sem título-1 - Consórcio Empresarial SALTO PILÃO

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www.saltopilao.com.br<br />

AGL<br />

Sob a montanha,<br />

obras ganham ritmo<br />

Após conclusão da<br />

escavação da Casa de<br />

Força, foram iniciados os<br />

trabalhos de concretagem<br />

do poço de drenagem<br />

Páginas centrais<br />

Construção deslancha e ganha forma em quatro frentes de trabalho nos municípios de Apiúna, Ibirama e<br />

Lontras. Previsão para os próximos meses é a incorporação de novos colaboradores para a montagem dos<br />

equipamentos eletromecânicos. Passados 16 meses do início das obras, as prefeituras recebem importante<br />

aporte de recursos por conta do Imposto Sobre Serviços (ISSQN), o que permite investir em ações que resultem<br />

em melhor qualidade de vida para suas comunidades.<br />

CONFIRA NESTA EDIÇÃO:<br />

CESAP realiza obras e<br />

melhorias nos municípios<br />

Confira as ações do Programa<br />

de Apoio aos Municípios que o<br />

CESAP está executando em<br />

Apiúna, Ibirama e Lontras<br />

Página 3<br />

Aspectos peculiares dos<br />

três municípios<br />

Rafting em Apiúna,<br />

agroecologia em Ibirama e<br />

curiosidade histórica de<br />

Lontras em evidência<br />

Páginas 7 e 8<br />

CESAP desenvolve ações<br />

voltadas ao meio ambiente<br />

Mata ciliar protegida, dreno<br />

ecológico e construção de<br />

centro de atendimento à fauna<br />

e flora são destaques<br />

Páginas 6


2<br />

EDITORIAL<br />

INFORMATIVO DA USINA <strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> - NOVEMBRO/2007<br />

A<br />

construção da Usina Salto Pilão, que<br />

entra no 17° mês, e a concomitante<br />

implantação dos programas ambientais são<br />

prova cabal de que é possível conjugar desenvolvimento<br />

socioeconômico com a preservação<br />

ambiental.<br />

Indispensáveis para o futuro – geração<br />

de energia e meio ambiente equilibrados<br />

- são duas metas que podem sim ser<br />

alcançadas de forma harmoniosa, desde<br />

que cada projeto ou ação seja norteada<br />

por valores que priorizam a natureza e o<br />

HARMONIA COM O MEIO AMBIENTE<br />

ser humano. A implantação da Usina Salto<br />

Pilão é prova disso.<br />

Com base nessas premissas, o <strong>Consórcio</strong><br />

<strong>Empresarial</strong> Salto Pilão tem realizado,<br />

através de instituições parceiras, os<br />

seus programas e atividades de modo que<br />

promovam a melhoria na qualidade de vida<br />

da população local e a valorização do meio<br />

ambiente, requisitos fundamentais para<br />

conferir importância e orgulho aos que trabalham<br />

no empreendimento.<br />

Todas essas ações são permanentemente<br />

acompanhadas e fiscalizadas pelo<br />

órgão ambiental, fato que confere<br />

credibilidade ao trabalho desenvolvido.<br />

E o melhor de tudo isso é o reconhecimento<br />

da população, mais consciente e<br />

informada de que as atividades ambientais<br />

estão melhorando o espaço ocupado pelas<br />

famílias. Orientadas, as pessoas estão aprendendo<br />

a fazer o uso racional dos recursos<br />

naturais, assegurando a preservação do<br />

meio ambiente e a convivência harmoniosa<br />

com a natureza.<br />

Construção da Usina Salto Pilão segue cartilha do “board”<br />

Periodicamente, um grupo de especialistas<br />

em engenharia de grandes<br />

barragens, geologia e construção civil,<br />

que no linguajar técnico é conhecido<br />

como “board de consultores civis”, chega<br />

às obras do Aproveitamento Hidrelétrico<br />

Salto Pilão para fazer a análise do<br />

desempenho das diversas estruturas da<br />

usina, além de apresentar o relatório do<br />

“board”, com a avaliação da última visita.<br />

O “board” de especialistas responsável<br />

pelo acompanhamento e avaliação<br />

da Usina Salto Pilão vem se reunindo desde<br />

a formatação do projeto. É formado<br />

pelos consultores Nelson Luiz de Souza Pinto,<br />

Sérgio N. Alves de Brito e Cesar Bayardo Materon,<br />

todos com grande experiência nacional e internacional,<br />

além da docência universitária.<br />

O engenheiro Nelson Luiz de Souza Pinto,<br />

é especialista em segurança de grandes barragens.<br />

Foi o engenheiro responsável pelos estudos<br />

do modelo hidráulico para o projeto do<br />

vertedouro de Itaipu e atua como consultor em<br />

grandes empreendimentos mundo afora. Sérgio<br />

Nertan Alves de Brito, é geólogo, diplomado<br />

pela Escola Federal de Minas e Metalurgia de Ouro<br />

Preto, atua em consultoria e assessoria no ramo<br />

de construção de barragens e usinas hidrelétricas.<br />

Cesar Bayardo Materón Narvaez, colombiano,<br />

engenheiro civil, diplomado pela<br />

Universidad del Cauca (Popayán, Colômbia), especialista<br />

em concreto, também atua como consultor<br />

e assessor em grandes obras.<br />

O “board” faz a vistoria nas obras do<br />

AHESP a cada três meses, quando efetua a análise<br />

do processo construtivo e acompanhamen-<br />

Em visita às obras, consultores do “board” avaliam o andamento<br />

do projeto executivo e da construção do empreendimento.<br />

to do projeto executivo.<br />

Inspeções<br />

Para acompanhar o andamento dos trabalhos,<br />

rotineiramente são realizadas visitas e inspeções<br />

de órgãos governamentais nas obras.<br />

Nos últimos meses, estiveram na região,<br />

técnicos das Centrais Elétricas de Santa<br />

Catarina (Celesc) para discutir detalhes<br />

da linha de transmissão que conectará a usina<br />

ao sistema da empresa. Também aconteceu<br />

a primeira inspeção do Banco Nacional<br />

de Desenvolvimento (BNDES), que participa<br />

com o financiamento de parte do projeto.<br />

Em novembro, representante do Ministério<br />

de Minas e Energia (MME) vistoriou o andamento<br />

das obras.<br />

Da mesma forma, periodicamente, são<br />

realizadas as reuniões do Comitê Técnico do<br />

CESAP, para discutir e detalhar o andamento<br />

dos trabalhos.<br />

AGL<br />

Visitas às obras<br />

Com o objetivo de aproximar e estreitar o<br />

relacionamento com a comunidade regional, sobretudo<br />

à dos municípios diretamente envolvidos<br />

com o empreendimento, é que tem sido organizada<br />

uma série de visitas às frentes de obras, além<br />

da realização de palestras.<br />

Nos últimos meses, foram organizadas e<br />

realizadas visitações para lideranças políticas dos<br />

três municípios; moradores locais; Associação dos<br />

Engenheiros e Arquitetos do Alto Vale do Itajaí<br />

(Aeavi); professores da rede estadual e particular;<br />

integrantes da Tremtur e políticos de Rio do<br />

Sul; Sindicato dos Construtores de Blumenau<br />

(Sinduscon); Superintendência da Caixa Econômica<br />

de Blumenau; comunidade rotária. Destaque para<br />

a visita do deputado estadual Dagomar Carneiro e<br />

da Senadora Ideli Salvatti (foto).<br />

Também foram realizadas palestras para<br />

universitários da Unidavi (Rio do Sul), Udesc<br />

(Ibirama) e Uniasselvi (Indaial), clubes de Rotary<br />

e instituições de ensino médio.<br />

AGL<br />

Expediente<br />

Publicação da Usina Hidrelétrica Salto Pilão<br />

com distribuição gratuita.<br />

Editor<br />

Rubens Habitzreuter<br />

Coordenador de Comunicação Social<br />

Textos e edição<br />

Jair Fabiciack<br />

Assessor de Imprensa<br />

Supervisor<br />

Marcus Aurélio de Castro<br />

Assessor de Relações Públicas<br />

Correspondências para Informativo Salto Pilão<br />

AGL Consultoria <strong>Empresarial</strong> e Comunicação Social<br />

Rua XV de Novembro, 55 - sala 02 - Centro<br />

CEP 89.140-000 - Ibirama - SC<br />

Fone/Fax (47) 3357-5296<br />

E-mail: agl@ibnet.com.br


INFORMATIVO DA USINA <strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> - NOVEMBRO/2007 Ações nos municípios impactados<br />

3<br />

CESAP realiza obras e melhorias nos municípios<br />

A entrega de obras para Apiúna, Ibirama e Lontras, são de grande importância para os municípios. Em execução desde<br />

julho, as melhorias são aguardadas pela comunidade.<br />

Apiúna<br />

Ampliação de creche e pista de skate beneficiarão a comunidade<br />

Com as obras de reforma e ampliação,<br />

o Centro de Educação Infantil<br />

Caroline Nascimento, de Apiúna, aumentará<br />

o atendimento à comunidade.<br />

O educandário está em obras desde<br />

agosto e deverá ser entregue nas próximas<br />

semanas. A estrutura, que contava<br />

com 236 m2 de área construída terá,<br />

com as melhorias, 590 m2 quadrados ,<br />

suficientes para atender até 400 crianças.<br />

Da mesma forma, foram iniciadas<br />

as obras da pista de skate, a primeira do<br />

município. Com previsão para ser inaugurada<br />

em janeiro, a pista especial para<br />

a prática de skate terá cerca de 350 metros<br />

quadrados, localizada no centro da cidade,<br />

ao lado do Ginásio de Esportes.<br />

A pista terá rampas ideais para a<br />

realização de competições municipais e até<br />

regionais. Está projetada para atender<br />

iniciantes e experientes, com espaços e obstáculos<br />

de níveis fácil e médio. O espaço<br />

ficará aberto aos praticantes durante todo<br />

o dia. A prefeitura deverá disponibilizar um<br />

monitor no local para orientar os iniciantes<br />

e montar até mesmo uma escolinha.<br />

Obras na creche dobrarão a capacidade de<br />

atendimento no início do próximo ano letivo.<br />

AGL<br />

Ibirama<br />

Terreno repassado pelo CESAP abrigará a “Indústria do Conhecimento”<br />

Foto AGL - Maquete: Sesi<br />

Um imóvel localizado entre as<br />

ruas Nereu Ramos e Joinville, no<br />

centro da cidade, repassado pelo<br />

CESAP, receberá a edificação da<br />

chamada “Indústria do Conhecimento”,<br />

cujo projeto envolve parceria<br />

entre a Prefeitura Municipal de<br />

Ibirama e o Serviço Social da Indústria<br />

(Sesi).<br />

A proposta é montar, numa<br />

construção moderna, estandes-bibliotecas,<br />

com sala de computadores,<br />

ligados à internet para cursos de in-<br />

serção digital, além de sala de leitura.<br />

A estrutura abrigará, num mesmo<br />

ambiente, bibliotecas com livros tradicionais<br />

e atuais, suportes de informação<br />

(jornais e revistas) e a<br />

interatividade da internet.<br />

No âmbito municipal, tem seguimento<br />

os estudos para definir o<br />

projeto arquitetônico que balizará a<br />

construção do Centro de Eventos em<br />

outro terreno no centro da cidade, cuja<br />

aquisição teve importante participação<br />

do CESAP.<br />

Lontras<br />

Com ginásio concluído, prosseguem obras em ponte pênsil e nova garagem<br />

As obras de ampliação e reforma<br />

do Ginásio de Esportes Prefeito Osny Mendes<br />

foram conduzidas pelaSConstrutora<br />

Ângulo. Contemplaram a construção de<br />

novos vestiários, cantina, bilheterias e saguão<br />

de entrada. A reforma incluiu ainda<br />

a substituição do piso da quadra por cimentado<br />

especial, implantação de novo<br />

sistema de ventilação, instalação de placar<br />

eletrônico. (Foto)<br />

Garagem para o setor de obras<br />

Da mesma forma, prosseguem as<br />

obras da nova sede do maquinário e oficina<br />

municipal, na localidade de Riachuelo,<br />

próximo da sede do CTG Presilha do Vale.<br />

A estrutura em concreto pré-fabricado<br />

tem 636 m² de área construída, contando<br />

ainda com cobertura metálica e<br />

área administrativa.<br />

Nova ponte<br />

Orçada em R$ 200 mil, está em<br />

andamento a construção da nova ponte<br />

pênsil, sobre o rio Itajaí-Açu, que faz<br />

a ligação das comunidades de Riachuelo<br />

e Salto Pilão.<br />

A obra, que tem 136 metros de<br />

comprimento, permitirá o trânsito de<br />

pedestres, ciclistas e veículos leves. A<br />

ponte estava interditada desde 2006,<br />

com vários problemas estruturais.<br />

Reforma do ginásio incluiu troca do piso, nova ventilação, placar<br />

eletrônico e construção de cancha de bocha.<br />

AGL


4<br />

Avanço de obras<br />

INFORMATIVO DA USINA <strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> - NOVEMBRO/2007<br />

No coração da montanha, Casa de Força<br />

ganha contornos definitivos<br />

AGL<br />

Usina será<br />

referência<br />

no país<br />

Quem visita, pela primeira<br />

vez, a casa de força da usina Salto<br />

Pilão se depara com um cenário<br />

que mais se parece com o de<br />

ficção científica.<br />

Após a conclusão da escavação da Casa de Força em outubro, foi inciada a concretagem do poço de drenagem.<br />

O setor industrial acompanha<br />

tão concluídos.<br />

çados, além das obras da barragem/<br />

com preocupação o retar-<br />

O investimento do <strong>Consórcio</strong> vertedouro.<br />

damento do início de várias <strong>Empresarial</strong> Salto Pilão (CESAP) é<br />

Outro ponto que está em fase<br />

obras de projetos de geração de da ordem de R$ 500 milhões.<br />

de conclusão é a primeira etapa da<br />

energia, reavivando o fantasma do<br />

Com a conclusão da escavação barragem na margem esquerda do<br />

enfrentamento de um período crítico<br />

na oferta de energia a partir<br />

da Casa de Força, em outubro, as Itajaí-Açu, com a concretagem dos<br />

obras atingiram importante meta da blocos e do muro guia. A segunda etapa<br />

será iniciada ainda neste ano, na<br />

de 2010.<br />

execução do empreendimento. Deste<br />

Neste cenário, no entanto, não modo, iniciaram-se os trabalhos de margem oposta do rio (foto menor).<br />

se inclui a construção da Usina Hidrelétrica<br />

concretagem do poço de drenagem.<br />

Pelo cronograma inicial, a primeira<br />

Salto Pilão, cujos trabalhos<br />

turbina entraria em geração<br />

Nas outras frentes de trabalho,<br />

que atingem os municípios de em maio de 2.010. Se as obras pros-<br />

estão adiantados o que permitirá, inclusive,<br />

antecipar a geração. Após<br />

Apiúna, Ibirama e Lontras, prosseguem<br />

as escavações subterrâneas unidade poderá entrar em funcioseguirem<br />

no ritmo atual, a primeira<br />

16 meses de obras, cerca de 40%<br />

do processo de instalação física es-<br />

do túnel adutor e dos condutos fornamento ainda no final de 2.009.<br />

Encravada a mais de 350<br />

metros montanha adentro na localidade<br />

de Subida, município de<br />

Apiúna, a caverna na rocha tem<br />

dimensões desafiadoras para as<br />

técnicas de engenharia civil. Com<br />

57 metros de comprimento, 17<br />

metros de largura e 40 metros<br />

de altura – o equivalente a altura<br />

de um prédio de 11 andares -, a<br />

Casa de Máquinas abrigará duas<br />

unidades geradoras com potência<br />

instalada de 182,3MW, suficientes<br />

para abastecer todos os<br />

municípios do Alto Vale e parte<br />

do Médio Vale do Itajaí.<br />

A escavação de quase 10<br />

quilômetros totais de túneis, com<br />

tecnologias e procedimentos de<br />

ponta, tornarão o Aproveitamento<br />

Hidrelétrico Salto Pilão na única<br />

usina de porte do rio Itajaí-Açu<br />

e uma das maiores do pais, de<br />

concepção subterrânea.<br />

O aproveitamento consistirá<br />

na captação das águas do<br />

Itajaí-Açu, nas proximidades de<br />

Riachuelo, em Lontras, e no seu<br />

desvio através de túnel, para a localidade<br />

de Subida, utilizando-se<br />

assim, de um desnível de aproximadamente<br />

200 metros.<br />

AGL


INFORMATIVO DA USINA <strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> - NOVEMBRO/2007<br />

AGL<br />

5<br />

Perfuratriz gigante faz a<br />

escavação vertical em rocha<br />

No último mês, um equipamento<br />

notável na engenharia, chegou<br />

para realizar as escavações do<br />

trecho inclinado dos condutos forçados<br />

(tubulação que leva a água do<br />

túnel adutor até a casa de força).<br />

Trata-se do Raise Borer<br />

Machine (RBM), uma máquina de<br />

tecnologia sul-africana, que é utilizada<br />

pela primeira vez em uma obra<br />

em Santa Catarina.<br />

O RBM está realizando a perfuração<br />

inclinada em rocha dos dois<br />

condutos forçados, com aproximadamente<br />

200 metros de comprimento.<br />

Numa primeira etapa, com<br />

uma perfuratriz, é feito um furo de<br />

cerca de 15 polegadas de cima para<br />

baixo. Concluído, pelo orifício, é introduzido<br />

um eixo e conectado a<br />

uma coroa com várias brocas<br />

acopladas, que faz a escavação da<br />

rocha em 4 metros de diâmetro de<br />

baixo para cima. Os trabalhos devem<br />

ficar concluídos nas próximas<br />

semanas.<br />

A perfuração dos condutos forçados, com cerca de 200 metros, está<br />

sendo feita com tecnologia de ponta, inédita em Santa Catarina.<br />

Imagem: Divulgação<br />

Começam os preparativos para instalações mecânicas<br />

Internet como aliada<br />

No site www.usinasaltopilao.com.br,<br />

no ar desde o mês de julho, o<br />

internauta encontra informações e<br />

imagens sobre o empreendimento,<br />

além de se constituir numa ferramenta<br />

a mais no fortalecimento do<br />

relacionamento com a comunidade.<br />

No endereço eletrônico, estão contidas<br />

informações sobre o grupo<br />

construtor, o projeto, arquivos de<br />

imagens que mostram o andamento<br />

das obras mês a mês, programas<br />

ambientais, além da versão eletrônica<br />

dos boletins informativos do<br />

CESAP, dentre outras informações.<br />

Com o início dos trabalhos<br />

de tratamento das paredes e<br />

concretagem da Casa de Força,<br />

Concepção da<br />

turbina que será<br />

instalada na Usina Salto Pilão<br />

a Voith Siemens, através da empresa<br />

ENESA - que se dedica a construção,<br />

montagem e manutenção industrial,<br />

para os<br />

Imagem: Voith Siemens Hydro Power<br />

diversos setores<br />

da economia do<br />

País - está ultimando<br />

as providências<br />

para iniciar<br />

a montagem<br />

dos equipamentos<br />

eletro-mecânicos<br />

das duas<br />

unidades geradoras.<br />

As turbinas<br />

são verticais,<br />

do tipo Francis,<br />

com potência uni-<br />

tária de 93 megawatts e geradores<br />

de 101 megawats amperes (MVA).<br />

Como conseqüência, o número<br />

de funcionários, que atualmente<br />

é de cerca de 870 pessoas,<br />

deverá aumentar, ultrapassando a<br />

casa de mil trabalhadores.<br />

A Voith Siemens Hydro do<br />

Brasil, juntamente com a construtora<br />

Camargo Corrêa e a CNEC<br />

Engenharia, forma o chamado<br />

consórcio construtor com a denominação<br />

de União de Empresas<br />

Fornecedoras de Salto Pilão<br />

(UNESAP) (ver quadro abaixo). O<br />

UNESAP, contratado pelo CESAP é<br />

o responsável pelo projeto, construção,<br />

fornecimento e instalação<br />

dos equipamentos da usina.<br />

USINA<br />

<strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong><br />

Entenda a composição e as<br />

responsabilidades das empresas<br />

envolvidas com a construção da<br />

Usina Hidrelétrica Salto Pilão.<br />

CONSÓRCIO EMPRESARIAL<br />

<strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> – CESAP<br />

Constituído em 2002, para a implantação e<br />

exploração do Aproveitamento Hidrelétrico Salto<br />

Pilão, o CESAP é formado pelas empresas:<br />

GRUPO<br />

VOTORANTIM - 60%<br />

UNIÃO DAS EMPRESAS<br />

FORNECEDORAS DE<br />

<strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> - UNESAP<br />

O CESAP contratou o UNESAP para a construção,<br />

fornecimento e instalação dos equipamentos da<br />

usina. É constituído pelas seguintes empresas:<br />

CONSTRUÇÕES E<br />

COM. CAMARGO<br />

CORRÊA S.A.<br />

ENGENHEIRO DO EMPREENDEDOR<br />

O CESAP contratou a SULCONSULT para atuar<br />

como Engenheiro do Empreendedor.<br />

GESTÃO DO MEIO AMBIENTE<br />

A GEOAMBIENTE foi contratada para conduzir<br />

o processo das obrigações ambientais.<br />

CESAP<br />

CAMARGO CORRÊA<br />

ENERGIA - 20%<br />

DME ENERGÉTICA<br />

LTDA - 20%<br />

VOITH SIEMENS<br />

HYDRO POWER<br />

GENERATION LTDA<br />

CNEC<br />

Engenharia S.A.<br />

COMUNICAÇÃO SOCIAL<br />

O CESAP contratou a AGL para executar o<br />

programa de Comunicação Social


6<br />

Meio Ambiente<br />

INFORMATIVO DA USINA <strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> - NOVEMBRO/2007<br />

Gabião protege mata<br />

Junto ao canteiro de<br />

obras de jusante, na localidade<br />

de Subida, encontra-se<br />

um importante nicho de mata<br />

ciliar, que abriga espécies<br />

ameaçadas de extinção como<br />

a Dichya brevifolha e parcela<br />

significativa de Raulinoa<br />

echinata.<br />

Com o objetivo de preservar<br />

a área, foi alterada a<br />

concepção do projeto da face<br />

lateral do aterro da<br />

subestação e implantado no<br />

local um gabião (muro de sustentação<br />

feito de pedras arrumadas<br />

dentro duma tela).<br />

A estrutura, além de<br />

conter o aterro, faz a proteção<br />

das espécies significativas<br />

da flora, como uma Figueira<br />

centenária, localizada<br />

em meio às escavações necessárias<br />

para a implantação<br />

das obras definitivas do empreendimento.<br />

Mata ciliar preservada e protegida pelo gabião, construído junto ao Canteiro de Jusante.<br />

AGL<br />

Dreno integrado com a natureza<br />

AGL<br />

Na execução das<br />

obras do pátio da subestação,<br />

foi necessário a construção de<br />

um dreno para captação de<br />

águas pluviais e fluviais, protegendo<br />

as estruturas definitivas<br />

ali implantadas.<br />

Para que a estrutura<br />

fosse edificada, foram realizadas<br />

reuniões e vistorias<br />

multidisciplinares que envolveram<br />

todos os agentes responsáveis<br />

pela condução do<br />

empreendimento, pois no local<br />

de deságue no rio Itajaí-<br />

Construção do dreno feita em harmonia com a natureza<br />

Açu, poderia interferir em<br />

preservada no canteiro de foram tomados por todos os<br />

indivíduos de Raulinoa<br />

jusante, tanto em sua construção<br />

como em sua ope-<br />

resultado se mostrou harmo-<br />

envolvidos com a obra e o<br />

echinata e em toca de Lontra<br />

(mamífero da região),<br />

ração.<br />

nioso entre o ambiente natural<br />

e o presentes na mata ciliar<br />

Cuidados intensivos<br />

construído.<br />

Ação comunitária revitaliza viaduto da Subida<br />

O viaduto da extinta sou pela primeira revitalização envolvendo o CESAP,<br />

Estrada de Ferro Santa desde que a ferrovia foi Camargo Corrêa, Fundação<br />

Catarina (EFSC) da localidade<br />

desativada, há 36 anos. Tremtur/ABPF, Uniasselvi,<br />

da Subida (Apiúna), pas-<br />

Através de uma ação, Ramiro Piscinas, Prefeitura<br />

Municipal e Celesc, a construção,<br />

erguida por volta de 1928<br />

foi lavada com jatos de água<br />

e cloro, teve os arredores roçados<br />

e receberá reforço no<br />

pilar central, que vinha sendo<br />

corroído pelo Ribeirão Subida.<br />

Distribuído Boletim da Raulinoa<br />

O CESAP distribuiu em todas as escolas, universidades<br />

e às lideranças políticas dos municípios impactados com o empreendimento,<br />

a primeira edição do Boletim Técnico Ambiental,<br />

com atividades desenvolvidas no<br />

cumprimento do Programa de<br />

Salvamento da Flora, com foco<br />

na preservação da Raulinoa<br />

echinata Cowan, cuja espécie<br />

endêmica do rio Itajaí-Açu vem<br />

sendo preservada, através da<br />

produção de mudas,<br />

monitoramento, conservação do<br />

germoplasma e adensamento da<br />

mata ciliar.<br />

Imagem: CESAP<br />

Cuidado com o meio ambiente<br />

Um dos principais programas<br />

ambientais do empreendimento<br />

refere-se à flora,<br />

que tem importante significado<br />

também foi iniciado o plantio<br />

de mudas nativas, cujas sementes<br />

foram resgatadas de<br />

áreas que passaram por su-<br />

na região por seu pressão vegetal.<br />

endemismo e por seu grau de<br />

fragilidade, pertencendo a tão<br />

já degradada Mata Atlântica.<br />

No âmbito de Salto Pilão<br />

foi construído um Centro<br />

de Apoio a Flora e Fauna, como<br />

Neste contexo também<br />

se sobressai o trabalho<br />

desenvolvido para a reprodução<br />

da Raulinoa echinata, que<br />

vem demonstrando excelente<br />

desenvolvimento.<br />

AGL<br />

Cerca de 70 pessoas<br />

estiveram envolvidas na ação,<br />

que contou com treinamento<br />

sobre procedimentos de segurança,<br />

maquinário pesado e<br />

alimentação.<br />

Centro da fauna e flora construído na área do empreendimento<br />

AGL


INFORMATIVO DA USINA <strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> - NOVEMBRO/2007<br />

Turismo<br />

7<br />

A emoção nas corredeiras do rio Itajaí-Açu<br />

A aventura é uma verdadeira descarga de adrenalina, indicada para pessoas que querem contato intenso com a natureza.<br />

O verão está chegando<br />

com carga total, prometendo muito<br />

calor e para quem quer aproveitar<br />

os dias quentes e viver bons momentos<br />

de aventura com altas doses de<br />

adrenalina, não pode deixar de praticar<br />

o rafting no Itajaí-Açu, que corta<br />

Apiúna e Ibirama.<br />

Como poucas atividades esportivas,<br />

o rafting proporciona ao<br />

mesmo tempo um contato com a natureza<br />

e a emoção de um esporte<br />

radical. De acordo com as operadoras<br />

instaladas na região, o esporte<br />

pode ser praticado por pessoas<br />

entre 12 e 80 anos e apresenta um<br />

risco mínimo de acidentes. Os<br />

“rafeteiros” recebem colete salva-vidas<br />

e capacetes, o que garante a sua<br />

segurança. Qualquer pessoa pode<br />

participar do passeio, independentemente<br />

de idade ou peso.<br />

O trecho do Itajaí-Açu, com<br />

águas caudalosos é um dos mais favoráveis,<br />

devido a diversidade de<br />

suas corredeiras, aliadas a beleza de<br />

sua paisagem e facilidade de acesso.<br />

A aventura é uma verdadeira<br />

descarga de adrenalina, muito<br />

indicada para pessoas estressadas<br />

que querem se desligar dos problemas<br />

do cotidiano.<br />

O rafting é dividido em nor-<br />

Os praticantes do rafting recebem todos os equipamentos, o que garante um passeio com segurança.<br />

mal, para os iniciantes, e radical, para<br />

quem quer uma dose extra de<br />

adrenalina. No percurso normal, são<br />

oito quilômetros de descida em<br />

corredeiras intercaladas com águas<br />

calmas. As corredeiras são consideradas<br />

de níveis 2 e 3.<br />

O percurso radical tem<br />

corredeiras consideradas de nível 3<br />

e 4, ou seja, de médio a forte. Os<br />

canoístas dividem as corredeiras dos<br />

rios em níveis de 1 a 6. Os níveis 5 e<br />

6 não são explorados turisticamente<br />

por serem muito perigosos.<br />

As corredeiras do Itajaí-Açu<br />

são consideradas as melhores do<br />

Brasil para a prática do passeio turístico.<br />

Divulgação<br />

Livro contará a história<br />

da ferrovia do Vale do Itajai<br />

A história da extinta Estrada<br />

de Ferro Santa Catarina<br />

(EFSC) confunde-se com a história<br />

da ocupação territorial do Alto<br />

Vale do Itajaí e do crescimento<br />

econômico observado na região,<br />

durante a primeira metade do século<br />

passado.<br />

Com o apoio do CESAP, o historiador<br />

Rubens Habitzreuter e o pesquisador<br />

Luis Carlos Henkels estão<br />

escrevendo textos e levantando documentos<br />

e fotografias existentes,<br />

que serão utilizados na confecção<br />

de um livro que retratará desde os<br />

primórdios até a desativação da linha<br />

férrea que chegou a ligar o porto<br />

de Itajaí a Trombudo Central,<br />

no Alto Vale.<br />

O trabalho vem recebendo<br />

importantes colaborações de moradores<br />

da região, que estão enviando<br />

documentos e fotografias que mostram,<br />

de diferentes formas, o importante<br />

significado da ferrovia para o<br />

Vale do Itajaí. A Estrada de Ferro<br />

Santa Catarina iniciou suas atividades<br />

em 1909 e funcionou até 1971.<br />

Estação Hansa, onde hoje<br />

está localizado o trevo<br />

principal de acesso à Ibirama.<br />

Foto: “Exposição Permanente do Acervo Ferroviário<br />

do Trecho Subida-Ibirama”


8 Turismo<br />

INFORMATIVO DA USINA <strong>SALTO</strong> <strong>PILÃO</strong> - NOVEMBRO/2007<br />

Casal faz da agroecologia uma opção de vida<br />

Ana e Antônio de Águida vivem e trabalham em<br />

harmonia com a natureza, no interior de Ibirama.<br />

AGL<br />

Um monte de esterco misturado<br />

com restos de silagem depositada<br />

atrás do estábulo é motivo<br />

de orgulho para o casal de agricultores<br />

Ana e Antônio de Águida, residente<br />

na localidade de Ribeirão do<br />

Salto, Ibirama, próximo ao limite com<br />

o município de Lontras.<br />

Chamam o local, devidamente<br />

preparado para receber a<br />

excremento e a urina de suas vacas<br />

leiteiras, de esterqueira, e é dali que<br />

tiram o adubo para produção de hortaliças,<br />

flores e plantas medicinais. “A<br />

gente tem que se sujar um pouco para<br />

a natureza ficar limpa”, afirmam.<br />

Na pequena propriedade<br />

planta-se de tudo – milho, feijão,<br />

pêssego, frutas cítricas, hortaliças -<br />

sem usar adubo químico ou defensivos.<br />

“O adubo orgânico deixa o solo<br />

fértil e ao mesmo tempo afasta as<br />

pragas”, ensina.<br />

A esterqueira está associada<br />

a um minhocário e a uma estação<br />

de tratamento de esgoto. O que<br />

chama a atenção na<br />

propriedade é o sistema<br />

de proteção de<br />

fontes (Caxambu),<br />

implantado em quatro<br />

bicas que garante<br />

a captação e distribuição<br />

de água potável<br />

até para os vizinhos,<br />

além do reflorestamento<br />

com<br />

espécies nativas e<br />

erva mate, que mantém<br />

a qualidade do líquido.<br />

A propriedade<br />

da família<br />

Águida, com 19,7<br />

hectares é um modelo<br />

Casal exibe um pequeno museu colonial, com miniaturas e objetos da época da colonização.<br />

de como a agricu-<br />

ltura ecológica, ou agroecologia, pode<br />

aliar a atividade na lavoura com a<br />

preservação do meio ambiente. Para<br />

agregar valor aos produtos, seu Antônio<br />

montou uma mini-agroindústria<br />

onde sua mulher faz conservas, compotas,<br />

geléias, licores e outras guloseimas.<br />

A produção é vendida em<br />

feiras dos municípios da região ou<br />

em casa para turistas. “É mais trabalhoso<br />

do que a agricultura tradicional,<br />

mas agregamos valor aos produtos<br />

e temos uma vida saudável”,<br />

destaca.<br />

Recentemente, para agregar<br />

valores e atender aos visitantes, o<br />

casal implantou um museu colonial.<br />

Nas propriedade também é oferecido<br />

café colonial sob agendamento,<br />

além da venda de compotas, frutas,<br />

verduras e licores.<br />

Foto: Divulgação<br />

A origem do nome da cidade de Lontras<br />

Mamífero que habita as margens do rio Itajaí-Açu denomina esta cidade do Vale do Itajaí<br />

Conta a história oficial de<br />

que a região do município de<br />

Lontras pertencia às terras adquiridas<br />

e depois divididas pelo colonizador<br />

Hermann Otto Blumenau,<br />

que chegou ao Brasil, vindo da Alemanha,<br />

em 1850.<br />

Os primeiros habitantes foram<br />

os alemães Henrique Schroeder<br />

(que batiza a principal rua da cidade),<br />

Rodolfo Danker, Alfredo e<br />

Leopoldo Christen, que avançaram<br />

pelas margens do rio Itajaí-Açu<br />

carregando seus pertences no lom-<br />

bo de burros.<br />

Ao chegarem nas terras, observaram<br />

agrupamentos de lontras -<br />

animais que viviam próximo do rio,<br />

alimentando-se de peixes - e batizaram<br />

a localidade com o nome desses<br />

mamíferos.<br />

O animal<br />

Embora empresta o nome à<br />

cidade, poucas pessoas conhecem ou<br />

já viram uma lontra. Mas, os atentos<br />

moradores ribeirinhos garantem: ela<br />

habita as margens do rio Itajaí-Açu,<br />

onde busca alimentos como peixes,<br />

répteis, aves e até pequenos mamíferos.<br />

O ex-ferroviário Dovis<br />

Anacleto, 84, lembra que na sua juventude,<br />

observava várias lontras nas<br />

margens do Itajaí-Açu. “Tinha tanto,<br />

que não podíamos nem criar galinhas.<br />

Atacavam e comiam tudo”,<br />

rememora. No entanto, faz tempo<br />

que não mais as vê. “Mas que tem,<br />

tem. Elas estão por ai”.<br />

O animal é pouco observado<br />

porque tem hábitos noturnos – dorme<br />

durante o dia na margem do rio<br />

e sai à noite para buscar alimento.<br />

Os grupos sociais são formados pelas<br />

fêmeas e seus filhotes. Os machos<br />

não vivem em grupos e só se<br />

juntam a uma fêmea na época de<br />

acasalamento.<br />

Embora sua carne não seja<br />

comercializada em escala – pelo fato<br />

de ser proibido - a lontra faz parte<br />

da lista de animais ameaçados de<br />

extinção principalmente pelo alto valor<br />

da sua pele e pela depredação<br />

dos ecossistemas aos quais está<br />

adaptada.<br />

Apesar de ser um animal carnívoro<br />

e normalmente selvagem, a<br />

lontra é dócil e gosta de brincar com<br />

as pessoas, sendo que muitas vezes<br />

é possível domesticá-la. É capaz<br />

de assobiar, chiar e guinchar.<br />

Pode ficar submersa durante 6 minutos<br />

e ao nadar pode alcançar a<br />

velocidade de 12 km/h.<br />

AGL

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