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86<br />um instrumento necessário para favorecer a inserção do acadêmico na universidade<br />assim como, para estimular sua articulação política.<br />Após discussão geral e esclarecimentos sobre o tema principal que era a<br />Disciplina de Administração e a formação segundo as DCN, a turma pode refletir<br />mais sobre o conteúdo da disciplina e sua experiência prática durante os estágios<br />chegando a elaboração de um ponto-chave geral: “definição da função<br />administrativa do enfermeiro”.<br />O momento da teorização foi realizado individualmente e em duplas,<br />utilizando-se livros da disciplina de administração disponíveis na biblioteca da<br />universidade quanto através da busca online de artigos científicos que abordassem<br />a temática sobre como o enfermeiro exerce sua função administrativa e as<br />dificuldades vivenciadas por discentes no aprendizado do gerenciamento em<br />enfermagem.<br />Na construção da quarta etapa do Arco de Maguerez, foram formuladas<br />hipóteses de solução, sendo realizada a dinâmica de grupo que teve por objetivo<br />estimular a reflexão e o debate sobre o estudo realizado no encontro anterior.<br />Como resultado da dinâmica surgiu várias reflexões, porém durante a<br />análise, percebeu-se que algumas eram repetidas por vários membros dos dois<br />grupos durante o debate. Essas reflexões foram colocadas em categorias<br />sintetizando os principais pontos do debate (GRÁFICO 3).<br />GRÁFICO 3 - REFLEXÕES ORIGINADAS NOS GRUPOS GV/GO EM RELAÇÃO AO Nº PESSOAS<br />FONTE: O Autor, 2010

87<br />Após as considerações originadas na discussão dos estudos, os grupos<br />sentiram-se com embasamento científico suficiente para elaborarem as hipóteses de<br />solução do problema.<br />As principais hipóteses foram: 1) a formação de centro acadêmico favorece<br />a participação do discente de forma mais ativa, estimulando a liderança e<br />posicionamento político; 2) introdução de conteúdos teóricos e práticos relacionados<br />à liderança e administração do serviço em todas as disciplinas do curso; 3)<br />realização da apresentação formal do aluno à instituição (enfermeiro e equipe)<br />evidenciando as funções que ele deve desempenhar durante o estágio; 4)<br />favorecimento da integração entre universidade e campo de estágio a fim de<br />promover maior aceitabilidade da inserção do aluno na equipe; 5) organização de<br />um grupo de troca de experiências entre os discentes; 6) utilização de uma<br />metodologia de ensino mais participativa, estimulando o aluno ao debate, a<br />construção de soluções para os problemas levantados e ao pensamento crítico<br />(metodologia da problematização); 7) disciplinas básicas serem ministradas por<br />enfermeiros, favorecendo o contato com a profissão desde o início do curso; 8)<br />realização de contato e apresentação prévia do acadêmico na instituição de estágio<br />com o intuito de reduzir o impacto de um novo membro na equipe e favorecer a<br />comunicação; 9) estimulação da elaboração e participação dos discentes em<br />projetos de extensão; 10) apresentação da estrutura do curso e seu planejamento no<br />início da graduação, reduzindo as expectativas e dúvidas sobre a profissão.<br />Na última etapa do Arco de Maguerez, que consta do retorno à realidade e<br />aplicação das soluções propostas, foi necessário discernimento para escolher as<br />hipóteses que eram viáveis ao contexto institucional e regional.<br />Essas hipóteses retornaram à realidade pessoal de cada acadêmico através<br />de algumas ações desenvolvidas pelos mesmos no contexto da disciplina, do curso<br />e institucional, como: apresentação formal das atividades desenvolvidas pelos<br />acadêmicos, após o término do período de estágio aos enfermeiros e gestores das<br />unidades de estágio, favorecendo a integração entre as instituições e visibilidade do<br />trabalho acadêmico; organização de um projeto de extensão pelos acadêmicos<br />antes do término das aulas; utilização de uma metodologia de ensino mais<br />participativa, estimulando o aluno ao debate, a construção de soluções para os<br />problemas levantados e ao pensamento crítico (metodologia da problematização).

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Após as considerações originadas na discussão dos estudos, os grupos<<strong>br</strong> />

sentiram-se com embasamento científico suficiente para elaborarem as hipóteses de<<strong>br</strong> />

solução do problema.<<strong>br</strong> />

As principais hipóteses foram: 1) a formação de centro acadêmico favorece<<strong>br</strong> />

a participação do discente de forma mais ativa, estimulando a liderança e<<strong>br</strong> />

posicionamento político; 2) introdução de conteúdos teóricos e práticos relacionados<<strong>br</strong> />

à liderança e administração do serviço em todas as disciplinas do curso; 3)<<strong>br</strong> />

realização da apresentação formal do aluno à instituição (enfermeiro e equipe)<<strong>br</strong> />

evidenciando as funções que ele deve desempenhar durante o estágio; 4)<<strong>br</strong> />

favorecimento da integração entre universidade e campo de estágio a fim de<<strong>br</strong> />

promover maior aceitabilidade da inserção do aluno na equipe; 5) organização de<<strong>br</strong> />

um grupo de troca de experiências entre os discentes; 6) utilização de uma<<strong>br</strong> />

metodologia de ensino mais participativa, estimulando o aluno ao debate, a<<strong>br</strong> />

construção de soluções para os problemas levantados e ao pensamento crítico<<strong>br</strong> />

(metodologia da problematização); 7) disciplinas básicas serem ministradas por<<strong>br</strong> />

enfermeiros, favorecendo o contato com a profissão desde o início do curso; 8)<<strong>br</strong> />

realização de contato e apresentação prévia do acadêmico na instituição de estágio<<strong>br</strong> />

com o intuito de reduzir o impacto de um novo mem<strong>br</strong>o na equipe e favorecer a<<strong>br</strong> />

comunicação; 9) estimulação da elaboração e participação dos discentes em<<strong>br</strong> />

projetos de extensão; 10) apresentação da estrutura do curso e seu planejamento no<<strong>br</strong> />

início da graduação, reduzindo as expectativas e dúvidas so<strong>br</strong>e a profissão.<<strong>br</strong> />

Na última etapa do Arco de Maguerez, que consta do retorno à realidade e<<strong>br</strong> />

aplicação das soluções propostas, foi necessário discernimento para escolher as<<strong>br</strong> />

hipóteses que eram viáveis ao contexto institucional e regional.<<strong>br</strong> />

Essas hipóteses retornaram à realidade pessoal de cada acadêmico através<<strong>br</strong> />

de algumas ações desenvolvidas pelos mesmos no contexto da disciplina, do curso<<strong>br</strong> />

e institucional, como: apresentação formal das atividades desenvolvidas pelos<<strong>br</strong> />

acadêmicos, após o término do período de estágio aos enfermeiros e gestores das<<strong>br</strong> />

unidades de estágio, favorecendo a integração entre as instituições e visibilidade do<<strong>br</strong> />

trabalho acadêmico; organização de um projeto de extensão pelos acadêmicos<<strong>br</strong> />

antes do término das aulas; utilização de uma metodologia de ensino mais<<strong>br</strong> />

participativa, estimulando o aluno ao debate, a construção de soluções para os<<strong>br</strong> />

problemas levantados e ao pensamento crítico (metodologia da problematização).

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