RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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82<br />As formas normativas de avaliar destacaram-se pelas provas escritas,<br />provas práticas, utilização de intrumentos específicos para avaliação do ensino<br />clínico, resumos, relatórios, trabalhos individuais, resolução de exercícios e<br />apresentação de trabalhos oral e escrito. A forma predominante foi a prova escrita<br />seguida da apresentação de trabalhos como seminários.<br />No quesito apresentação de trabalhos, que também consta presente na<br />metodologia, na maioria dos planos de ensino, não são especificados se os<br />trabalhos deveriam ser realizados individualmente ou em grupo, se a avaliação seria<br />quantitativa ou qualitativa, não favorecendo a interpretação do significado dessa<br />estratégia de avaliação para o docente, ou seja, o que pretende-se avaliar.<br />Outras formas de trabalho em grupo assinaladas foram os estudos dirigidos<br />e os debates em sala de aula. Igualmente aos seminários, apresentam falhas na<br />descrição de sua aplicação.<br />A convencionalidade sobre a aplicação de provas escritas e sua relação com<br />o real processo de aprendizagem é contestada por Martínez, Cibanal e Pérez (2010,<br />p.133) ao assemelharem as provas a “jogos onde se ganha ou se perde” e isso<br />significa um afastamento dos objetivos intelectuais mais elevados de ensino.<br />Destacam ainda que a aprendizagem é um processo progressivo e não de mera<br />aquisição de conhecimentos, pois implica desenvolvimento de novas compreensões<br />e capacidades de raciocínio.<br />No entanto, por outro ângulo, esse sistema de avaliação baseado em provas<br />e notas, trata-se também do reflexo da dinâmica institucional regulada por<br />indicadores de qualidade e rendimento fixados pelas instituições de ensino, sendo<br />necessário que os resultados sejam registrados quantitativamente.<br />A avaliação, segundo Sacristán e Gómez (1998), ocorre de acordo com a<br />evolução das instituições educativas e, que atualmente ela tem uma perspectiva<br />mais compreensiva, com as mais diversas metodologias ou técnicas de realizá-la e a<br />serviço de um conhecimento da realidade e do progresso do aluno.
83<br />5. APRESENTAÇÃO DOS DADOS DA 2ª FASE – OFICINA DE REFLEXÃO<br />DISCENTE<br />“Só é útil o conhecimento que nos torna<br />melhores”<br />Sócrates<br />Nesta fase da pesquisa, a coleta de dados foi realizada por meio de uma<br />oficina que utilizou como estratégia a metodologia da problematização através do<br />Arco de Maguerez. A Figura 4 representa o percurso metodológico do Arco utilizado<br />para direcionar as etapas da atividade.<br />FIGURA 4 – REPRESENTAÇÃO DO ESQUEMA DO ARCO DE MAGUEREZ<br />FONTE: DIAZ BORDENAVE,J; PEREIRA, A.M. Estratégias de Ensino-aprendizado. 12.ed. Petrópolis,<br />Vozes, 1991, p. 49.<br />Buscou-se especificamente, repensar a disciplina de Administração em<br />Enfermagem e as principais dificuldades vivenciadas pelos acadêmicos do último<br />ano do Curso de Enfermagem para o desenvolvimento das competências<br />preconizadas pelas DCN e, auxiliar na elaboração de ações para a construção das<br />competências na disciplina.<br />A atividade favoreceu, além da avaliação da disciplina, uma aproximação<br />mais efetiva dos discentes ao conteúdo teórico da DCNENF e, para os docentes<br />tutores dos grupos, a oportunidade de vivenciar uma nova proposta de metodologia<br />avaliativa na disciplina. Desenvolveu-se junto a uma turma de Estágio<br />Supervisionado em Administração da Universidade Estadual do Centro Oeste -
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As formas normativas de avaliar destacaram-se pelas provas escritas,<<strong>br</strong> />
provas práticas, utilização de intrumentos específicos para avaliação do ensino<<strong>br</strong> />
clínico, resumos, relatórios, trabalhos individuais, resolução de exercícios e<<strong>br</strong> />
apresentação de trabalhos oral e escrito. A forma predominante foi a prova escrita<<strong>br</strong> />
seguida da apresentação de trabalhos como seminários.<<strong>br</strong> />
No quesito apresentação de trabalhos, que também consta presente na<<strong>br</strong> />
metodologia, na maioria dos planos de ensino, não são especificados se os<<strong>br</strong> />
trabalhos deveriam ser realizados individualmente ou em grupo, se a avaliação seria<<strong>br</strong> />
quantitativa ou qualitativa, não favorecendo a interpretação do significado dessa<<strong>br</strong> />
estratégia de avaliação para o docente, ou seja, o que pretende-se avaliar.<<strong>br</strong> />
Outras formas de trabalho em grupo assinaladas foram os estudos dirigidos<<strong>br</strong> />
e os debates em sala de aula. Igualmente aos seminários, apresentam falhas na<<strong>br</strong> />
descrição de sua aplicação.<<strong>br</strong> />
A convencionalidade so<strong>br</strong>e a aplicação de provas escritas e sua relação com<<strong>br</strong> />
o real processo de aprendizagem é contestada por Martínez, Cibanal e Pérez (2010,<<strong>br</strong> />
p.133) ao assemelharem as provas a “jogos onde se ganha ou se perde” e isso<<strong>br</strong> />
significa um afastamento dos objetivos intelectuais mais elevados de ensino.<<strong>br</strong> />
Destacam ainda que a aprendizagem é um processo progressivo e não de mera<<strong>br</strong> />
aquisição de conhecimentos, pois implica desenvolvimento de novas compreensões<<strong>br</strong> />
e capacidades de raciocínio.<<strong>br</strong> />
No entanto, por outro ângulo, esse sistema de avaliação baseado em provas<<strong>br</strong> />
e notas, trata-se também do reflexo da dinâmica institucional regulada por<<strong>br</strong> />
indicadores de qualidade e rendimento fixados pelas instituições de ensino, sendo<<strong>br</strong> />
necessário que os resultados sejam registrados quantitativamente.<<strong>br</strong> />
A avaliação, segundo Sacristán e Gómez (1998), ocorre de acordo com a<<strong>br</strong> />
evolução das instituições educativas e, que atualmente ela tem uma perspectiva<<strong>br</strong> />
mais compreensiva, com as mais diversas metodologias ou técnicas de realizá-la e a<<strong>br</strong> />
serviço de um conhecimento da realidade e do progresso do aluno.