RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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amostra estudada no mês de maio de 2011. Esta foi apresentada a banca de<<strong>br</strong> />
qualificação para análise da pertinência das questões (Apêndice 4).<<strong>br</strong> />
3.4 ANÁLISE DOS DADOS<<strong>br</strong> />
Os dados coletados na 1ª e 3ª fase foram submetidos à análise de conteúdo<<strong>br</strong> />
proposta por Bardin, pois esta técnica busca conhecer o oculto, o que está por trás<<strong>br</strong> />
das palavras possibilitando conhecer a realidade das mensagens. Bardin (2009,<<strong>br</strong> />
p.44) descreve a análise de conteúdo como um conjunto de técnicas de análise das<<strong>br</strong> />
comunicações sistematizadas que permitem identificar as condições como as<<strong>br</strong> />
mensagens são produzidas e enviadas, assim como são recebidas.<<strong>br</strong> />
Em termos de aplicação da técnica no presente estudo, a justificativa de<<strong>br</strong> />
Oliveira (2008) complementa o conceito anterior ao descrever que a análise de<<strong>br</strong> />
conteúdo permite o acesso a diversos conteúdos explícitos ou não, presentes em um<<strong>br</strong> />
texto ou em um discurso político, no inconsciente coletivo; analisar as<<strong>br</strong> />
representações sociais so<strong>br</strong>e determinado objeto; no repertório semântico ou<<strong>br</strong> />
sintático de determinado grupo social ou profissional; analisar a comunicação<<strong>br</strong> />
cotidiana, entre outros.<<strong>br</strong> />
A análise de conteúdo é constituída por três etapas: organização da análise,<<strong>br</strong> />
codificação e categorização, e inferência. A etapa de organização corresponde à<<strong>br</strong> />
pré-análise realizada ao final de cada etapa da coleta.<<strong>br</strong> />
Na codificação, a proposta é desco<strong>br</strong>ir os núcleos de sentido, ou seja,<<strong>br</strong> />
aparições nos documentos que podem significar algo de acordo com o objetivo<<strong>br</strong> />
proposto inicialmente na investigação. Esta é a significação de um segmento de<<strong>br</strong> />
conteúdo, considerada como unidade de base, que posteriormente se desenvolverá<<strong>br</strong> />
a categorização (BARDIN, 2009).<<strong>br</strong> />
Na categorização, os elementos são agrupados a partir de características<<strong>br</strong> />
comuns buscando fornecer uma representação simples dos dados para a realização<<strong>br</strong> />
da inferência, etapa de conclusão da análise de conteúdo que permite que os<<strong>br</strong> />
conteúdos recolhidos se constituam em dados quantitativos e/ou análises reflexivas,<<strong>br</strong> />
em observações individuais e gerais das entrevistas (BARDIN, 2009).