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RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

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49<<strong>br</strong> />

conhecimento e a educação com a realidade profissional, política, econômica e<<strong>br</strong> />

social.<<strong>br</strong> />

Esse desafio pode ser entendido como a necessidade de transformar uma<<strong>br</strong> />

prática positivista para atuar em um contexto com crescentes e complexas<<strong>br</strong> />

aspirações sociais. Esse panorama demonstra como os profissionais vivenciam<<strong>br</strong> />

constantemente contradições e reestruturações dos paradigmas de suas práticas<<strong>br</strong> />

pedagógicas.<<strong>br</strong> />

Nessa perspectiva, a formação configura-se como um desafio tanto para o<<strong>br</strong> />

discente quanto para o docente, pois Nó<strong>br</strong>ega-Therrien e Therrien (2006, p. 286)<<strong>br</strong> />

ressaltam que este precisa incorporar uma nova gestão de conteúdos e de classe,<<strong>br</strong> />

assumindo a posição de pesquisador e ‘aprendente’.<<strong>br</strong> />

Na formação crítica e reflexiva o educador vivencia-se em crise e seu saber<<strong>br</strong> />

em constante transformação. A abordagem pedagógica por competências, segundo<<strong>br</strong> />

Perrenoud (1999) apresenta-se como continuidade, por estar inserida no mundo e<<strong>br</strong> />

necessitar adequar-se às mudanças e, ao mesmo tempo, um movimento de ruptura<<strong>br</strong> />

com a concepção hegemônica tradicional.<<strong>br</strong> />

Na abordagem por competências, ainda segundo o autor, a nova forma de<<strong>br</strong> />

conceber o conhecimento é integrando-o através da interdisciplinaridade e da<<strong>br</strong> />

contextualização de forma a favorecer a construção de conceitos e o entendimento.<<strong>br</strong> />

Nesse sistema, o docente torna-se o facilitador da aprendizagem e os alunos<<strong>br</strong> />

assumem o papel de agentes participativos na construção do conhecimento, assim,<<strong>br</strong> />

pretende-se contribuir com a formação de profissionais éticos e críticos,<<strong>br</strong> />

comprometidos com a construção da sociedade.<<strong>br</strong> />

2.5 A PRÁTICA DOCENTE EM ENFERMAGEM<<strong>br</strong> />

Todo o discurso da reforma universitária e a culminante instituição das<<strong>br</strong> />

DCNENF em 2001 constituíram um marco no ensino da Enfermagem buscando<<strong>br</strong> />

adequar os paradigmas educacionais, não apenas à realidade, mas também<<strong>br</strong> />

incentivando os docentes, a superar paradigmas históricos da profissão socialmente<<strong>br</strong> />

identificados. Contudo, é fundamental que essa construção ocorra paralelamente a<<strong>br</strong> />

uma valorização da dialética constante entre os atores desse cenário.

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