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RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

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moderna do país, cujo modelo teve como objetivo promover a formação necessária<<strong>br</strong> />

voltada para a saúde pública (FERNAN<strong>DE</strong>S, 2006; BAIS, 2009).<<strong>br</strong> />

Ainda, segundo Teixeira et al (2006) as décadas de 1930 e 1940 foram<<strong>br</strong> />

marcadas socialmente pelo processo de industrialização acentuando a necessidade<<strong>br</strong> />

de qualificação da força de trabalho e saúde dos trabalhadores desencadeando o<<strong>br</strong> />

crescimento de cursos de Enfermagem sendo, por meio da Lei nº 775/49, de 6 de<<strong>br</strong> />

agosto de 1949, oficializado a o<strong>br</strong>igatoriedade da existência do ensino de<<strong>br</strong> />

Enfermagem em toda universidade ou faculdades de medicina, definindo o ensino<<strong>br</strong> />

voltado para área hospitalar, centrado no modelo clínico e com um currículo mínimo.<<strong>br</strong> />

O currículo mínimo oficializado em 1962 priorizava as disciplinas de ciências<<strong>br</strong> />

físicas e biológicas em detrimento das ciências sociais, sendo a saúde pública<<strong>br</strong> />

alocada como especialização precoce de caráter optativo, a duração do curso foi<<strong>br</strong> />

reduzida de quatro para três anos (FERNAN<strong>DE</strong>S, 2006).<<strong>br</strong> />

Até esse ponto, percebe-se como o trabalho e, consequentemente o ensino,<<strong>br</strong> />

foram moldados a partir do modelo hospitalocêntrico, biomédico, tecnicista e<<strong>br</strong> />

individualista. No entanto, diante do contexto social de 1968, com a Reforma<<strong>br</strong> />

Universitária, Fernandes (2006) relata que as profissionais de Enfermagem<<strong>br</strong> />

representadas por sua Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), encontraram<<strong>br</strong> />

eco às suas reinvindicações contra o currículo estabelecido.<<strong>br</strong> />

A autora relata ainda que, a conversação so<strong>br</strong>e a reformulação curricular<<strong>br</strong> />

deu-se por meio de congressos e seminários a fim de discutir uma proposta. O novo<<strong>br</strong> />

currículo instituído atendeu parcialmente as mudanças requeridas, permanecendo<<strong>br</strong> />

com o foco nas disciplinas biológicas sendo as disciplinas sociais relegadas à<<strong>br</strong> />

segundo plano.<<strong>br</strong> />

Entretanto, ainda que reconhecida a importância do processo da educação<<strong>br</strong> />

de profissionais de saúde para o desenvolvimento das políticas públicas a fim de<<strong>br</strong> />

atingir os ideais de promoção da saúde (OPAS, 1986), a formação do enfermeiro<<strong>br</strong> />

manteve-se estruturada no modelo biologicista e tecnicista, desenvolvida através de<<strong>br</strong> />

uma formação tradicional.<<strong>br</strong> />

Na educação, as DCNENF também exercem uma função importante para a<<strong>br</strong> />

construção do PP do Curso de Enfermagem. Este apresenta como principal função<<strong>br</strong> />

nortear a formação dos profissionais e é constituído pelos seguintes elementos:<<strong>br</strong> />

perfil do egresso, competências, habilidades, conteúdos essenciais, estágio e<<strong>br</strong> />

atividades complementares, organização do curso e acompanhamento/avaliação.

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