RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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A qualificação da força de trabalho em enfermagem para atuar na<<strong>br</strong> />
complexidade significa perceber a diversidade das necessidades humanas e que<<strong>br</strong> />
elas devem ser “trabalhadas em suas múltiplas dimensões” (PEREIRA et al, 2009, p.<<strong>br</strong> />
775).<<strong>br</strong> />
Essa complexidade do processo saúde-doença-cuidado é descrita por<<strong>br</strong> />
Leininger (1994, p.30),<<strong>br</strong> />
É a relação terapêutica cliente-enfermeiro que fornece grande parte da<<strong>br</strong> />
matriz em que específicas dimensões de cuidados físicos, psicológicos,<<strong>br</strong> />
sociais e culturais são dadas às pessoas. [...] o enfermeiro baseia-se<<strong>br</strong> />
firmemente nos conhecimentos interpessoais de enfermagem e relaciona<<strong>br</strong> />
este conhecimento com outros dados de Ciências Humanas e da Saúde.<<strong>br</strong> />
Portanto, para atender de forma qualificada as necessidades em saúde da<<strong>br</strong> />
sociedade atual, a superação do modelo técnico e fragmentado desponta como um<<strong>br</strong> />
desafio também na área de educação em Enfermagem visto a intercessão entre o<<strong>br</strong> />
ensino e os serviços. Tal dinâmica é confirmada por Peres (2006) ao afirmar a<<strong>br</strong> />
incompatibilidade da força de trabalho com o sistema operacional proposto pelo SUS<<strong>br</strong> />
e que a formação tradicional não habilita o profissional para atuar de forma eficaz<<strong>br</strong> />
diante das transformações ocorridas na saúde.<<strong>br</strong> />
Todo o percurso percorrido até então na história da Enfermagem reflete a<<strong>br</strong> />
relação intrinsicamente social da profissão, assim como, sua fragilidade diante do<<strong>br</strong> />
mundo. É notória a necessidade crescente de uma formação que aponte para um<<strong>br</strong> />
profissional capaz de responder não apenas para o cumprimento das finalidades do<<strong>br</strong> />
mercado de trabalho, mas que sustente a história, dando os primeiros passos para a<<strong>br</strong> />
conquista da autonomia e valorização profissional.