28.11.2014 Views

RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

33<<strong>br</strong> />

pelo princípio da integralidade da assistência do SUS. Essa proposta considera não<<strong>br</strong> />

somente o equipamento das unidades de saúde, mas também a capacitação de<<strong>br</strong> />

profissionais para a prestação desse serviço (BRASIL, 2000).<<strong>br</strong> />

De forma a oferecer condições para a integralidade das ações de saúde, o<<strong>br</strong> />

princípio da equidade busca constantemente conquistar um equilí<strong>br</strong>io a partir da<<strong>br</strong> />

redução das disparidades sociais e regionais existentes no Brasil. Envolve diferentes<<strong>br</strong> />

esferas do governo, como estadual e municipal, na mobilização de ações políticas<<strong>br</strong> />

para incorporação tecnológica e investimento estratégico para o combate a<<strong>br</strong> />

situações agudas e extremas (BRASIL, 2000).<<strong>br</strong> />

A regionalização e hierarquização dos serviços da rede, das ações e dos<<strong>br</strong> />

serviços são de competência dos gestores estaduais e municipais que devem<<strong>br</strong> />

garantir a eficiência, eficácia e efetividade do SUS, o que ocorre por meio dos<<strong>br</strong> />

consórcios. Nesse sentido, é importante a existência dos conselhos de saúde para<<strong>br</strong> />

participar das decisões e direcionamentos das necessidades regionais em saúde,<<strong>br</strong> />

assim como, fiscalizarem a execução das ações e serviços ofertados pelo governo<<strong>br</strong> />

de modo a atender aos compromissos pactuados nas conferências municipais de<<strong>br</strong> />

saúde (BRASIL, 2000).<<strong>br</strong> />

No entanto, após mais de 20 anos de existência do SUS, alguns fatores<<strong>br</strong> />

como a crescente demanda da população por serviços devido às desigualdades<<strong>br</strong> />

sociais, regionais e econômicas bem como a deficiência na formação de<<strong>br</strong> />

profissionais de saúde para atuação no SUS esboçam algumas das dificuldades na<<strong>br</strong> />

acessibilidade e integralidade aos serviços básicos e complexos.<<strong>br</strong> />

Diante dos avanços promovidos pela organização do sistema de saúde a<<strong>br</strong> />

partir das diretrizes, algumas dificuldades despontam, pois os custos estão cada vez<<strong>br</strong> />

menos sustentáveis devido a política vigente nos últimos anos que privilegia o<<strong>br</strong> />

sistema financeiro, mercado e o paradigma de um Estado com baixo compromisso<<strong>br</strong> />

com as políticas públicas (BRASIL, 2004).<<strong>br</strong> />

Outros desafios relacionados para a melhoria do sistema em relação ao<<strong>br</strong> />

preconizado destaca-se o modelo de atenção à saúde do SUS que, originalmente foi<<strong>br</strong> />

elaborado para o atendimento de condições agudas, mas que devido às mudanças<<strong>br</strong> />

na configuração demográfica, no estilo de vida, padrões de consumo e crescente<<strong>br</strong> />

urbanização, encontra-se inadequado para responder as condições de doenças<<strong>br</strong> />

crônicas desenvolvidas pela população (CONASS, 2006).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!