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RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

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trabalho em saúde, que é essencialmente um trabalho intercessor (MEHRY;<<strong>br</strong> />

FRANCO, 2005).<<strong>br</strong> />

Seguindo o modelo apresentado, a organização do trabalho em saúde ao<<strong>br</strong> />

ser incorporado por novas tecnologias e novos saberes nas ciências biológicas, é<<strong>br</strong> />

caracterizada pela divisão técnica e social do trabalho entre as principais disciplinas<<strong>br</strong> />

dos serviços em saúde. Na medicina, esta divisão do trabalho se dá pela ênfase nas<<strong>br</strong> />

especialidades que fragmentam o conhecimento e na Enfermagem, pela divisão de<<strong>br</strong> />

categorias para a realização do cuidado. Todavia, a medicina historicamente<<strong>br</strong> />

encarregou-se do trabalho intelectual enquanto os enfermeiros do trabalho manual<<strong>br</strong> />

(KANTORSKI, 1997; RIZZOTTO, 1999; PEREIRA et al, 2009).<<strong>br</strong> />

No entanto, face às novas competências e práticas gerenciais do mundo do<<strong>br</strong> />

trabalho em questão, cresce a valorização dos profissionais que apontam para uma<<strong>br</strong> />

qualificação integral para atuar neste cenário. Backes (2007) completa que o<<strong>br</strong> />

profissional de Enfermagem, nessa perspectiva, ocupa um espaço importante no<<strong>br</strong> />

cenário de trabalho por apresentar uma interlocução dinâmica e criativa entre o<<strong>br</strong> />

fusuário interno e externo dos serviços de saúde.<<strong>br</strong> />

Ao encontro dessa perspectiva é regulamentado, pela Lei nº 8.080 de 19 de<<strong>br</strong> />

setem<strong>br</strong>o 1990, o Sistema Único de Saúde (SUS) com a proposta de estratégias<<strong>br</strong> />

para reorientação das ações em prevenção e promoção da saúde. Esse movimento<<strong>br</strong> />

provocou importantes repercussões nos modos de ensinar e aprender, sendo<<strong>br</strong> />

inevitável o apontamento das lacunas na formação profissional tradicional que se<<strong>br</strong> />

mostrava deficiente para atender a complexidade da atenção do novo modelo<<strong>br</strong> />

(CECCIM; FEUERWERKER, 2004; SILVA et al, 2010). Assim, considera-se<<strong>br</strong> />

relevante a apresentação de um recorte histórico que facilite a compreensão das<<strong>br</strong> />

atuais políticas de saúde.

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