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RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

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adequação do curso às DCNENF, em detrimento da definição da forma<<strong>br</strong> />

metodológica como seriam trabalhados os novos paradigmas de perfil profissional<<strong>br</strong> />

generalista, crítico, reflexivo, com competências para desenvolver atividades para<<strong>br</strong> />

melhoria da saúde da coletividade, compreendendo o ser humano de forma integral.<<strong>br</strong> />

A indefinição de um método de trabalho conjunto entre os professores e o<<strong>br</strong> />

desconhecimento so<strong>br</strong>e os elementos norteadores da formação a ser ofertada pelo<<strong>br</strong> />

curso permitiu a abertura de uma lacuna no processo ensino-aprendizagem e nas<<strong>br</strong> />

relações interpessoais. Os docentes desenvolvem suas práticas de maneira<<strong>br</strong> />

individualizada, seguindo os próprios critérios de ensino e avaliação, pois não se<<strong>br</strong> />

sentem compromissados com as propostas descritas e, também não são motivados<<strong>br</strong> />

a participar de discussões pedagógicas para um consenso entre os conceitos e<<strong>br</strong> />

metodologias a serem utilizadas.<<strong>br</strong> />

Essas divergências são percebidas pelos acadêmicos do curso, quando<<strong>br</strong> />

referem a existência de incoerências no processo de ensino e nas metodologias de<<strong>br</strong> />

trabalho entre os docentes do curso. Ao refletirem so<strong>br</strong>e as DCNENF e a realização<<strong>br</strong> />

de atividades acadêmicas que promovessem o desenvolvimento das competências<<strong>br</strong> />

descritas ao longo dos 4 anos do curso, percebem como o conhecimento foi<<strong>br</strong> />

fragmentado, e as competências de liderança, tomada de decisão e comunicação<<strong>br</strong> />

não foram adequadamente desenvolvidas, pois as disciplinas não são integradas e<<strong>br</strong> />

cada professor desenvolve a prática a sua maneira, sem conexão com as demais<<strong>br</strong> />

disciplinas.<<strong>br</strong> />

Reflexo dessa realidade são os planos de ensino que acompanharam em<<strong>br</strong> />

parte a proposta dos PP, pois ainda demonstram uma conformação tradicional de<<strong>br</strong> />

ensino e avaliação. Essa dificuldade pode estar relacionada à influência dos<<strong>br</strong> />

parâmetros institucionais exigidos, como um currículo sem flexibilidade para<<strong>br</strong> />

proporcionar espaços de desenvolvimento de outras formas de formação como<<strong>br</strong> />

pesquisa, extensão e trabalhos em campo, situações que demandam tempo de<<strong>br</strong> />

carga horária.<<strong>br</strong> />

Entre os anos de 2006 a 2010, os planos de ensino esboçaram a<<strong>br</strong> />

incorporação de novas estratégias de ensino e avaliação, reflexo do incremento na<<strong>br</strong> />

qualificação docente. Os docentes referem que após a qualificação profissional<<strong>br</strong> />

sentem-se muito mais aptos pedagógica e didaticamente para responder às<<strong>br</strong> />

necessidades do curso e do aluno.

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