RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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136<<strong>br</strong> />
articulação de conhecimentos e conteúdos dentro do curso. Os projetos de pesquisa<<strong>br</strong> />
que, por ora, estimulam o trabalho interdisciplinar com a grade curricular rígida<<strong>br</strong> />
acabam não sendo administráveis nem pelos professores nem pelos alunos.<<strong>br</strong> />
Assim, pode-se afirmar que a formação do enfermeiro neste cenário ainda é<<strong>br</strong> />
fragmentada, e como consequência gera um profissional que atua individualmente,<<strong>br</strong> />
buscando seus interesses, embora esteja inserido em um contexto multiprofissional,<<strong>br</strong> />
mas com uma ideologia igualmente compartimentalizada. Nesse contexto, como<<strong>br</strong> />
falar em princípios norteadores de um profissional crítico, reflexivo, líder, que saiba<<strong>br</strong> />
trabalhar em equipe - interdisciplinar e multiprofissional - se a sua formação continua<<strong>br</strong> />
fragmentada, desarticulada, centrada na sua área específica de conhecimento e<<strong>br</strong> />
atuação? A mudança principal deve vir do processo de formação e para isso os<<strong>br</strong> />
profissionais envolvidos precisam comprometer-se com essa mudança.<<strong>br</strong> />
Na perspectiva da formação para a docência, os acadêmicos também<<strong>br</strong> />
ressaltam em suas reflexões a ausência de licenciatura em Enfermagem sendo<<strong>br</strong> />
disponibilizada pela universidade, identificando esse problema como uma forma de<<strong>br</strong> />
desmotivação para ser docente. Os docentes também entendem da mesma<<strong>br</strong> />
maneira, que a qualificação, principalmente do ingressante na carreira, deveria ser<<strong>br</strong> />
promovida numa articulação interdisciplinar pela instituição.<<strong>br</strong> />
7.4 Conversando so<strong>br</strong>e o Processo de Avaliação<<strong>br</strong> />
As divergências entre o PP e os planos de ensino surgem quando são<<strong>br</strong> />
investigadas as formas de avaliação do discente. A Figura 9 demonstra as diferentes<<strong>br</strong> />
questões que permeiam a prática avaliativa, de acordo com os resultados das<<strong>br</strong> />
pesquisas.<<strong>br</strong> />
Dos 246 planos de ensino, em 200 prevaleceu a prova escrita, seguida pela<<strong>br</strong> />
apresentação de trabalhos, encontrada em 110 documentos. Outras formas<<strong>br</strong> />
utilizadas para avaliação, em ordem de maior registro nos planos de ensino são:<<strong>br</strong> />
participação em aula (87), utilização de instrumento específico para avaliação de<<strong>br</strong> />
ensino clínico (45), prova prática (42), relatórios (40), trabalhos individuais escritos<<strong>br</strong> />
(37), estudos de caso (33), trabalhos de pesquisa (26), resenhas (19), trabalhos