RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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Contudo, as mudanças estruturais, no tocante à carga horária e à matriz<<strong>br</strong> />
curricular, ocorridas nos PP de 1999, 2001 e 2006, por serem estas extremamente<<strong>br</strong> />
fechadas, não deixavam lacunas para o desenvolvimento de atividades formativas<<strong>br</strong> />
paralelas que envolvam projetos de extensão e pesquisa. O currículo nesse molde<<strong>br</strong> />
continua fragmentando as ações e o ensino, mesmo com a proposta conceitual do<<strong>br</strong> />
PP mais articulada descrita no documento de 2006.<<strong>br</strong> />
Já o PP de 2009, com o aumento da carga horária e tempo de conclusão do<<strong>br</strong> />
curso para 5 anos, apresenta-se com uma maior conformidade para a adequação do<<strong>br</strong> />
aluno a diferentes atividades acadêmicas e científicas, assim como, favorece a<<strong>br</strong> />
adequação pedagógica do docente que encontra espaço para trabalhar com<<strong>br</strong> />
estratégias de ensino diferenciadas.<<strong>br</strong> />
Os discentes participantes da oficina pertenciam ao PP de 2006, que visava<<strong>br</strong> />
fortalecimento e desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão. No<<strong>br</strong> />
entanto, eles declararam que com a so<strong>br</strong>ecarga curricular não se sentiam<<strong>br</strong> />
estimulados a participar dos projetos.<<strong>br</strong> />
Em relação aos planos de ensino no período de 1999 a 2002, durante o<<strong>br</strong> />
processo de construção do curso, não evidenciam uma valorização dos aspectos<<strong>br</strong> />
metodológicos e do processo de avaliação pelo docente, pois não havia descrição<<strong>br</strong> />
dos mesmos, apenas da ementa e da bibliografia. Este fato pode ser associado a<<strong>br</strong> />
um período em que os docentes buscavam uma adequação da formação<<strong>br</strong> />
pedagógica para o desenvolvimento de suas práticas.<<strong>br</strong> />
Ao contabilizar os tipos de metodologias utilizadas pelos docentes desde o<<strong>br</strong> />
ano de 2003 até 2010, pode-se averiguar que, dos 246 planos estudados, 208<<strong>br</strong> />
utilizavam a aula teórica expositiva, seguida por 145 que realizavam trabalho em<<strong>br</strong> />
grupo, 129 com aula prática e 69 realizavam leitura de textos científicos. As demais<<strong>br</strong> />
metodologias foram encontradas em menos de 31 planos, sendo elas: trabalho<<strong>br</strong> />
individual, estudo de caso, atividades em campo, pesquisa bibliográfica, análise de<<strong>br</strong> />
filmes/vídeos, dinâmicas de grupo, realização de projetos de pesquisa, pesquisa<<strong>br</strong> />
técnica, pesquisa de campo, oficinas, estágio e, por último, a metodologia da<<strong>br</strong> />
problematização.<<strong>br</strong> />
Constata-se que, embora os PP de 2006 e 2009 sejam embasados nos<<strong>br</strong> />
pressupostos conceitual e filosófico das DCNENF, estratégias metodológicas para<<strong>br</strong> />
ensino de tais competências não são contempladas nos planos de ensino. Desse