RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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130<<strong>br</strong> />
7.1 Projetos Pedagógicos e os planos de ensino – articulação com as Diretrizes<<strong>br</strong> />
Curriculares Nacionais para o Curso de Enfermagem<<strong>br</strong> />
Os elementos filosóficos, metodológicos e conceituais, norteadores dos<<strong>br</strong> />
quatro projetos pedagógicos do Curso de Enfermagem - 1999 à 2009 -,<<strong>br</strong> />
apresentaram gradativas mudanças conforme as exigências das políticas<<strong>br</strong> />
educacionais da época. No tocante à dimensão filosófica, a evolução se deu com a<<strong>br</strong> />
ampliação da concepção humanista de valorização da vida ao cuidado integral<<strong>br</strong> />
individual e da coletividade, que definiu em 2006, a Saúde Pública como seu eixo<<strong>br</strong> />
norteador.<<strong>br</strong> />
A dimensão metodológica modificou-se ampliando sua concepção para uma<<strong>br</strong> />
articulação maior com o meio institucional, inserindo o acadêmico nas atividades<<strong>br</strong> />
complementares de formação e em desenvolvimento de pesquisa e extensão. Desse<<strong>br</strong> />
modo, fomentou a necessidade da formação constante, permitindo ao discente<<strong>br</strong> />
perceber as mudanças da realidade e buscar atualizar-se para melhor agir.<<strong>br</strong> />
A dimensão conceitual adequou-se aos pressupostos das DCNENF visando<<strong>br</strong> />
a formação de um profissional generalista com habilidades e competências para<<strong>br</strong> />
atuar em todos os âmbitos da saúde. Essa concepção envolve uma formação<<strong>br</strong> />
voltada para o desenvolvimento da capacidade crítica, reflexiva da realidade para<<strong>br</strong> />
uma atuação mais política e transformadora da mesma. A Figura 6 retrata a<<strong>br</strong> />
articulação entre as informações dos PP e planos de ensino, entre as entrevistas<<strong>br</strong> />
com os docentes e a visão discente apontada na oficina.<<strong>br</strong> />
[...] o PP não dá tempo para o<<strong>br</strong> />
aluno estudar e fazer pesquisa.<<strong>br</strong> />
É muito operacional, é uma<<strong>br</strong> />
coisa que ainda se <strong>br</strong>iga muito<<strong>br</strong> />
de que o aluno tem que pensar,<<strong>br</strong> />
tem que filosofar. O aluno é<<strong>br</strong> />
muito prático seguindo o<<strong>br</strong> />
modelo biomédico.O aluno não<<strong>br</strong> />
tem horas de pesquisa. P11<<strong>br</strong> />
Entrevista<<strong>br</strong> />
PP 1999, 2001 e 2006<<strong>br</strong> />
PP 2009<<strong>br</strong> />
78 Planos de ensino<<strong>br</strong> />
(2006 a 2010):<<strong>br</strong> />
pesquisa<<strong>br</strong> />
PP<<strong>br</strong> />
DCNENF<<strong>br</strong> />
(conceitual)<<strong>br</strong> />
Oficina<<strong>br</strong> />
discente<<strong>br</strong> />
Grupos: destacaram a falta<<strong>br</strong> />
de estímulo para participação<<strong>br</strong> />
em projetos de pesquisa e<<strong>br</strong> />
extensão;<<strong>br</strong> />
Soluções: estimulo para<<strong>br</strong> />
elaboração e participação<<strong>br</strong> />
em projetos de extensão;<<strong>br</strong> />
FIGURA 6 – ESQUEMA DA ARTICULAÇÃO DOS DADOS REFERENTES AO TEMA DAS<<strong>br</strong> />
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO <strong>DE</strong> ENFERMAGEM<<strong>br</strong> />
FONTE: O autor, 2011