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RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

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126<<strong>br</strong> />

[...] o ideal era que eu participasse de um trabalho dentro da minha área,<<strong>br</strong> />

mas em termos gerais, eu tenho conhecimento em decorrência da minha<<strong>br</strong> />

formação acadêmica de graduação, pós-graduação e de convivência diária<<strong>br</strong> />

com os pacientes e área da saúde em si. Isso me facilita muito! Ef15<<strong>br</strong> />

A necessidade da experiência profissional é ainda mais significativa quando<<strong>br</strong> />

se trata de docentes de outras áreas do conhecimento lecionando no Curso de<<strong>br</strong> />

Enfermagem. A interação, o processo de adaptação e esforço para adquirir o<<strong>br</strong> />

conhecimento desta área específica é apontado como uma dificuldade desgastante<<strong>br</strong> />

para o docente que acaba apoiando-se em sua prática na área da saúde.<<strong>br</strong> />

Os relatos a seguir expõem a dificuldade vivenciada pelo grupo diante<<strong>br</strong> />

docentes sem experiência profissional:<<strong>br</strong> />

Eu tinha medo, por ser recém formada, de co<strong>br</strong>ar demais e depois ser<<strong>br</strong> />

co<strong>br</strong>ada e julgada por não saber responder por que eu era insegura C3<<strong>br</strong> />

Muitos professores sem prática profissional vindo para a sala de aula, “saiu<<strong>br</strong> />

do banco” da universidade e vai para a sala de aula, sem vivência, sem<<strong>br</strong> />

nada. Eu vejo isso como uma dificuldade porque eu valorizo essa questão<<strong>br</strong> />

de confrontar o conteúdo teórico com a vivência profissional Ef13<<strong>br</strong> />

[...] vivência e maturidade para serem professoras. As outras são recém<<strong>br</strong> />

graduadas ou até tem uma especialização [...] Quando a gente tem mais<<strong>br</strong> />

vivência, a gente vê num contexto mais amplo o aprendizado do aluno e, o<<strong>br</strong> />

preparo do aluno... Ef14<<strong>br</strong> />

O docente tem que ter aquela didática, aquela coisa muito própria do<<strong>br</strong> />

professor. Falta alguma coisa, a inexperiência de alguns colegas Ef6<<strong>br</strong> />

No estudo realizado por Rodrigues e Mendes So<strong>br</strong>inho (2008, p.438), a falta<<strong>br</strong> />

de experiência profissional é apontada como um obstáculo pela maioria dos<<strong>br</strong> />

docentes, destacando-se a existência de uma “lacuna na preparação para ser<<strong>br</strong> />

docente, dicotomia entre teoria e prática, trabalho didático com disciplinas das quais<<strong>br</strong> />

não têm domínio de conteúdo, linguagem e dificuldade de mudança da prática<<strong>br</strong> />

pedagógica”.<<strong>br</strong> />

Contudo, apesar da lacuna na formação específica, Tardif (2011) ressalta<<strong>br</strong> />

que os saberes profissionais dos professores são temporais e, o início da carreira é<<strong>br</strong> />

permeado da bagagem de conhecimentos anteriores, de crenças, de representações<<strong>br</strong> />

e certezas so<strong>br</strong>e a prática docente, que com o tempo vão se aprimorando.<<strong>br</strong> />

Conclui-se que a experiência profissional na área em que se leciona é de<<strong>br</strong> />

fundamental importância por influenciar positivamente na associação teoria e

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