RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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121<<strong>br</strong> />
reflexão so<strong>br</strong>e seus limites e possibilidades, ele torna-se responsável pelo seu<<strong>br</strong> />
aprendizado e impelido a solucionar os problemas identificados, através de um<<strong>br</strong> />
“processo participativo de ação-reflexão-ação (TRONCHIN et al, 2008, p. 359).<<strong>br</strong> />
Essa mudança retrata uma significativa mudança na postura do docente, em<<strong>br</strong> />
aceitar a parceria com o aluno no processo de aprendizado, valorizando a<<strong>br</strong> />
participação discente como agente de seu próprio aprendizado. A troca de<<strong>br</strong> />
percepções entre docente e discente so<strong>br</strong>e a construção do aprendizado precisa ser<<strong>br</strong> />
considerada para melhorar a qualidade do ensino.<<strong>br</strong> />
Em relação aos critérios de avaliação adotados pelos docentes percebeu-se<<strong>br</strong> />
uma diversificação entre métodos objetivos e subjetivos,<<strong>br</strong> />
[...] o critério de avaliação é numérico e eu acho muito limitado, acho que<<strong>br</strong> />
deveria ser por conceito. Dentro dessas questões eu não vejo o problema<<strong>br</strong> />
da avaliação como um problema meu, acho que é um problema do nosso<<strong>br</strong> />
curso. Ef13<<strong>br</strong> />
A gente consegue observar outras formas de avaliação como a postura do<<strong>br</strong> />
aluno, comprometimento dele desde quando nós estamos passando o<<strong>br</strong> />
conteúdo, qual que é o interesse dele, como que eles questionam... C3<<strong>br</strong> />
[...] eu avaliava as perguntas que eu fazia, eu sempre trabalhei com<<strong>br</strong> />
questões objetivas e subjetivas, diretas, mas hoje eu trabalho mais com<<strong>br</strong> />
estudos de caso... Hoje eu procuro fazer mais subjetivas para que eu<<strong>br</strong> />
consiga compreender o que o aluno compreendeu. Ef14<<strong>br</strong> />
Eu costumo avaliar pela participação dos alunos, pelo envolvimento deles<<strong>br</strong> />
nas discussões, por apresentação oral de trabalho, por apresentação escrita<<strong>br</strong> />
de trabalhos, seminários... Ef1<<strong>br</strong> />
Sacristán e Gómez (1998) refletem so<strong>br</strong>e a impossibilidade de uma<<strong>br</strong> />
avaliação ser exclusivamente objetiva, devido a ocorrência de dois fenômenos: a<<strong>br</strong> />
seleção do objeto de análise e, as opiniões formuladas so<strong>br</strong>e determinados aspectos<<strong>br</strong> />
das pessoas que acabam por condicionar o julgamento da avaliação.<<strong>br</strong> />
Os autores ressaltam ainda que, devido à influência do positivismo no<<strong>br</strong> />
pensamento curricular, existe uma valorização dos métodos objetivos de avaliação,<<strong>br</strong> />
figurando como a maneira mais justa de manter a equidade entre os alunos. No<<strong>br</strong> />
entanto, esses métodos objetivam indiretamente o predomínio do rigor e poder<<strong>br</strong> />
institucional em detrimento ao verdadeiro nível de conhecimento do aluno.<<strong>br</strong> />
No entanto, a avaliação assumiu um caráter mais holístico a fim de a<strong>br</strong>anger<<strong>br</strong> />
os diferentes aspectos da personalidade e efeitos educativos, buscando atender a