RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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116<<strong>br</strong> />
conteúdo fechado em si e manifesta-se através das relações complexas entre<<strong>br</strong> />
docentes e alunos (FREIRE, 1996; TARDIF, 2011).<<strong>br</strong> />
Para Perrenoud (1999) o rompimento com uma pedagogia tradicional e a<<strong>br</strong> />
utilização de uma pedagogia mais ativa faz com que o professor considere que o<<strong>br</strong> />
aprendizado não ocorre de maneira igualitária e no mesmo tempo para todos os<<strong>br</strong> />
alunos. Essa nova perspectiva de aprendizagem requer uma avaliação contínua<<strong>br</strong> />
para certificação do conhecimento.<<strong>br</strong> />
Alguns aspectos podem ser considerados ao refletir so<strong>br</strong>e as mudanças<<strong>br</strong> />
didáticas apontadas pelos docentes. Entre eles, a alteração do perfil do aluno<<strong>br</strong> />
ingressante na universidade, com maior acesso à informação e heterogêneo em sua<<strong>br</strong> />
faixa etária. Isso contribui para que o professor seja impulsionado a buscar novas<<strong>br</strong> />
formas de atender ás necessidades desse público.<<strong>br</strong> />
Outra mudança metodológica refere-se à organização do trabalho entre o<<strong>br</strong> />
grupo de docentes de cada disciplina,<<strong>br</strong> />
A questão da forma como trabalhamos as disciplinas em conjunto favorece,<<strong>br</strong> />
porque a partir do momento que você tem pessoas com diferentes<<strong>br</strong> />
experiências elas podem ser trazidas para enriquecer a aula. Eu gosto. C4<<strong>br</strong> />
[...] eu não sou favorável a ter muitos professores em sala de aula... Eu sou<<strong>br</strong> />
favorável a ter 2 ou 3 e trabalhar em módulos menores, porque isso dificulta<<strong>br</strong> />
tudo que você quer aplicar no plano. Ef6<<strong>br</strong> />
[...] dificuldade na prática pedagógica é que nós estamos em muitos<<strong>br</strong> />
professores na mesma disciplina e, às vezes, nós não conseguimos ter<<strong>br</strong> />
consenso no critério que aplicamos nas aulas, cada um faz por si, porque<<strong>br</strong> />
nossas discussões pedagógicas são muito po<strong>br</strong>es. Ef13<<strong>br</strong> />
A normatização do sistema tradicional de ensino deveria permitir a quaisquer<<strong>br</strong> />
professores trabalharem juntos, no entanto, a liberdade de atuação promove<<strong>br</strong> />
justamente o contrário. Uma equipe pedagógica é medida não somente pela<<strong>br</strong> />
metodologia de ensino adotada, mas também pela coerência na avaliação, devendo<<strong>br</strong> />
equiparar seus critérios de modo a deixar de avaliar conforme suas preferências ou<<strong>br</strong> />
exigências pessoais (PERRENOUD, 1999).<<strong>br</strong> />
Segundo os relatos obtidos no estudo, a forma como os docentes se<<strong>br</strong> />
organizam para planejar e desenvolver suas práticas, segue uma decisão<<strong>br</strong> />
institucional, representando um dilema significativo na vida do grupo de professores.<<strong>br</strong> />
É nesse momento que o reflexo das dificuldades de relacionamento interpessoal e