RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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114<<strong>br</strong> />
Há 10 anos atrás, nós recebíamos uma ementa copiada, construída por<<strong>br</strong> />
alguém que já tinha outras experiências. Nós ainda não tínhamos então,<<strong>br</strong> />
como a gente não sabia bem a finalidade daquilo, o que aquilo trazia para o<<strong>br</strong> />
curso, a gente também não sabia formar bem a competência e habilidade<<strong>br</strong> />
para aquilo e, consequentemente, não sabíamos nem avaliar muito bem.<<strong>br</strong> />
Ef6<<strong>br</strong> />
Ao ingressar na universidade, o professor não recebe nenhum suporte<<strong>br</strong> />
pedagógico que o direcione metodologicamente e didaticamente em suas atividades<<strong>br</strong> />
devendo adequar-se ao sistema já formulado no qual encontra projetos, ementas e<<strong>br</strong> />
planos de ensino muitas vezes já prontos, cabendo-lhe apenas planejar e executar o<<strong>br</strong> />
seu trabalho (PIMENTA; ANASTASIOU, 2010).<<strong>br</strong> />
O amadurecimento profissional na carreira docente é um fator que<<strong>br</strong> />
desenvolve a capacidade de perceber as necessidades do grupo discente<<strong>br</strong> />
estimulando o professor a aprimorar suas atividades com novos métodos de ensino.<<strong>br</strong> />
Imbernón (2006) refere que os professores devem ser receptivos às transformações<<strong>br</strong> />
de cada época e as concepções pluralistas do contexto no qual está inserido,<<strong>br</strong> />
adequando suas atuações às necessidades dos alunos.<<strong>br</strong> />
Em relação aos métodos de ensino utilizados durante esses anos de curso,<<strong>br</strong> />
os relatos retratam algumas mudanças e dilemas,<<strong>br</strong> />
Antes era o ensino tradicional e, agora, é mais discussão, reflexão Ef5<<strong>br</strong> />
A grande mudança é essa, nós não tínhamos esse enfoque de trabalhar o<<strong>br</strong> />
conjunto Ef11<<strong>br</strong> />
[...] em termos de fazer metodologias muito diferentes eu ainda tenho um<<strong>br</strong> />
certo receio. Eu não acredito em coisas muito diferentes. Eu fui formada na<<strong>br</strong> />
tradicional, então eu tenho uma certa resistência de fazer coisas diferentes,<<strong>br</strong> />
principalmente assim, se você se propõe a fazer uma coisa muito diferente<<strong>br</strong> />
você precisa principalmente avaliar o grau de maturidade desse grupo. Ef4<<strong>br</strong> />
[...] eu gosto de aulas criativas, com metodologias diversificadas. Eu sempre<<strong>br</strong> />
tenho algumas “cartas na manga” [...] Isso foi uma coisa que eu aprendi na<<strong>br</strong> />
especialização. Ef9<<strong>br</strong> />
A pedagogia tradicional foi uma tendência dominante até o final do século<<strong>br</strong> />
XIX fundamentando-se em teorias de ensino e pautando seus métodos na formação<<strong>br</strong> />
intelectual do sujeito através da transmissão de conhecimento do professor (detentor<<strong>br</strong> />
do saber) ao aluno (receptor). Já a pedagogia nova fundamentada nas concepções<<strong>br</strong> />
filosóficas do construtivismo, apresenta seu eixo de trabalho no processo de