RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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112<<strong>br</strong> />
compromisso ético e moral com a sociedade (IMBERNÓN, 2006). O mesmo autor<<strong>br</strong> />
(p.52) sugere que a “complexidade social e formativa” originaram uma “nova<<strong>br</strong> />
epistemologia da prática educativa” redirecionando a formação do professor, de<<strong>br</strong> />
modo a dotá-lo de conhecimentos, habilidades e atitudes para influenciar o<<strong>br</strong> />
surgimento de profissionais reflexivos ou investigadores.<<strong>br</strong> />
Os docentes reconhecem que após a qualificação encontram-se muito mais<<strong>br</strong> />
preparados para interagir no meio acadêmico, melhoraram a qualidade das aulas<<strong>br</strong> />
através de metodologias e formas de avaliação mais amplas. Essa experiência<<strong>br</strong> />
possibilitou o amadurecimento do conceito so<strong>br</strong>e ser docente e suas implicações,<<strong>br</strong> />
assim como, desenvolver um olhar diferenciado so<strong>br</strong>e o processo ensinoaprendizado,<<strong>br</strong> />
percebendo seus diferentes aspectos e a necessidade de ensinar<<strong>br</strong> />
vislum<strong>br</strong>ando a integralidade do sujeito.<<strong>br</strong> />
Resgatando a influência que a instituição de ensino exerce so<strong>br</strong>e a prática<<strong>br</strong> />
docente, os relatos a seguir apresentam descontentamentos,<<strong>br</strong> />
Na docência superior eles co<strong>br</strong>am muito em relação a currículo e também<<strong>br</strong> />
em relação à produção e, deixam a desejar a parte pedagógica. A gente<<strong>br</strong> />
não tem essa orientação. Ef10<<strong>br</strong> />
Eu acho que, assim como eu co<strong>br</strong>o e tenho que exigir a formação dos<<strong>br</strong> />
alunos, eu acho que tem que ter uma co<strong>br</strong>ança da formação, da<<strong>br</strong> />
capacitação e atualização enquanto docente. Ef3<<strong>br</strong> />
A nova forma de organização do trabalho docente influenciada pela<<strong>br</strong> />
reestruturação do mercado de trabalho promove uma mudança da forma burocrática<<strong>br</strong> />
para a pós-burocrática, na qual de categoria social homogênea o docente passa a<<strong>br</strong> />
ser considerado um indivíduo livre, devendo construir sua própria carreira<<strong>br</strong> />
profissional. Com isso, o docente visto como mercadoria oferece seu trabalho e<<strong>br</strong> />
produtividade em função de um salário e, como profissional se encontra o<strong>br</strong>igado a<<strong>br</strong> />
se capacitar e obter titulações para permanecer no mercado e ascender de nível na<<strong>br</strong> />
carreira (KUENZER, 1999; MIRANDA, 2006; FELDFEBER, 2007).<<strong>br</strong> />
Os sujeitos criticam a falta de articulação entre as áreas de conhecimento da<<strong>br</strong> />
própria universidade para mobilizar capacitações pedagógicas, como<<strong>br</strong> />
retroalimentação para os docentes, valorizando suas ações e saberes. Importante<<strong>br</strong> />
considerar a valorização da IES relacionada à melhoria na qualificação, de seus