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RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br

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107<<strong>br</strong> />

A avaliação apresenta-se com diferentes funções como: definição dos<<strong>br</strong> />

significados pedagógicos e sociais, função social, poder de controle, pedagógica,<<strong>br</strong> />

organização escolar, psicológica e como apoio a investigação. Devido a essa<<strong>br</strong> />

multifuncionalidade, a avaliação é contraditória e apresenta exigências difíceis de<<strong>br</strong> />

harmonizar, originando tensões e diferentes posicionamentos. Por isso, a sua função<<strong>br</strong> />

social, institucionalmente e historicamente condicionada, que é realizada em<<strong>br</strong> />

determinado contexto por pessoas carregadas de valores sociais utilizando-se de<<strong>br</strong> />

instrumentos sem neutralidade, é considerada a mais notória (SACRISTÁN;<<strong>br</strong> />

GÓMEZ, 1998).<<strong>br</strong> />

Nas falas, os docentes percebem que avaliar é um momento de profunda<<strong>br</strong> />

complexidade e responsabilidade, não se tratando apenas da emissão de um<<strong>br</strong> />

conceito so<strong>br</strong>e o aluno, mas de uma interferência na forma do aluno compreenderse<<strong>br</strong> />

como um futuro profissional. Vai além da burocracia institucionalmente prescrita,<<strong>br</strong> />

o julgamento do docente vai ao encontro de estimular o desenvolvimento das<<strong>br</strong> />

habilidades necessárias para tornar-se um profissional competente.<<strong>br</strong> />

A proposta institucional de avaliação discente, aliada à forma tradicional de<<strong>br</strong> />

avaliação incorporada pelo docente e à falta de discussões coletivas so<strong>br</strong>e o tema,<<strong>br</strong> />

influenciam a prática avaliativa do docente,<<strong>br</strong> />

A avaliação teórica é tradicional Ef5<<strong>br</strong> />

Isso é uma prática conhecida institucionalmente, você tem que avaliar, você<<strong>br</strong> />

tem que lançar nota daquela prova, daquela avaliação. Ef3<<strong>br</strong> />

[...] eu sou ainda muito focada nas avaliações pontuais como prova e<<strong>br</strong> />

trabalho, porque ela ainda é uma forma que a gente prova para o aluno, de<<strong>br</strong> />

algo escrito, posso dizer eu te perguntei x e você me respondeu Y. Que às<<strong>br</strong> />

vezes de outras formas a gente não consegue buscar. Ef2<<strong>br</strong> />

A forma de avaliação eu acho que ainda é a mesma. [...] Avaliações práticas<<strong>br</strong> />

de monitoria e teóricas então, na verdade a gente seguia sempre um padrão<<strong>br</strong> />

de ver se aquele aluno esta participando das atividades, se está fazendo a<<strong>br</strong> />

técnica correta e, nas teóricas a gente via se a fundamentação estava de<<strong>br</strong> />

acordo. C4<<strong>br</strong> />

[...] como docentes não temos claro ainda como temos que avaliar nossos<<strong>br</strong> />

alunos, que critério utilizar [...] no nosso departamento nós não temos<<strong>br</strong> />

discussões pedagógicas so<strong>br</strong>e o critério de avaliação. Ef13<<strong>br</strong> />

As provas e outras avaliações normativas apenas refletem a capacidade de<<strong>br</strong> />

raciocínio teórico do estudante, não fornecendo nenhuma informação so<strong>br</strong>e o

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