RENATA OPPITZ DE LIMA E CIRNE ORTIZ ... - Ppgenf.ufpr.br
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105<<strong>br</strong> />
[...] às vezes a gente tenta fazer de uma forma um pouco diferente e os<<strong>br</strong> />
alunos não dão um retorno. Pedir para ler um artigo para discutir em sala,<<strong>br</strong> />
às vezes não tem esse retorno. E, às vezes a gente se acomoda, já que<<strong>br</strong> />
eles não vão discutir a gente continua com aquela forma mais expositiva. E<<strong>br</strong> />
se parar para pensar, será que ela é uma forma errada? Não, ela não é<<strong>br</strong> />
errada. Ef2<<strong>br</strong> />
Ao refletir so<strong>br</strong>e o ingresso do aluno na universidade, Scherer, Scherer e<<strong>br</strong> />
Carvalho (2006) constatam que esse encontra-se em uma fase de inexperiência e<<strong>br</strong> />
imaturidade, sendo forçado, pelo ambiente acadêmico, a uma mudança de estilo de<<strong>br</strong> />
vida, o que requer um período de adaptação.<<strong>br</strong> />
Essa inserção na universidade é ainda dificultada devido ao padrão da<<strong>br</strong> />
formação básica e o movimento de “massificação discente e docente” que tem<<strong>br</strong> />
ocorrido nas IES nas últimas décadas, segundo Almeida (2007, p.204). O referido<<strong>br</strong> />
movimento pode ser fruto das políticas públicas, que criaram medidas facilitadoras<<strong>br</strong> />
de acesso ao ensino superior, alterando o perfil do estudante nesse âmbito.<<strong>br</strong> />
Diante o exposto, percebe-se que nem as universidades, nem os<<strong>br</strong> />
professores mais antigos conseguiram se adaptar a esse novo contexto de<<strong>br</strong> />
heterogeneidade cultural, intelectual, de experiências e aspirações profissionais.<<strong>br</strong> />
A seguinte consideração tenta justificar as características do aluno inserido<<strong>br</strong> />
na universidade,<<strong>br</strong> />
[...] o que eu fui percebendo é que a qualidade do aluno que está entrando<<strong>br</strong> />
parece que está diminuindo. Não sei se é só o fator idade ou se é a questão<<strong>br</strong> />
de opção... Ef16<<strong>br</strong> />
A tarefa da educação é inserir a pessoa na “problemática do mundo de hoje,<<strong>br</strong> />
por intermédio da reflexão, do conhecimento, da análise, da compreensão, da<<strong>br</strong> />
contextualização, do desenvolvimento de habilidades e de atitudes [...] para que<<strong>br</strong> />
sejam capazes de pensar e gestar soluções” (PIMENTA; ANASTASIOU, 2010, p.<<strong>br</strong> />
97). Para tanto, a forma como o professor vivencia essa nova perspectiva da<<strong>br</strong> />
educação, deve ser adequada para atender os parâmetros exigidos pela era da<<strong>br</strong> />
informação e tecnologia no qual estão inseridos, demonstrando que antigos padrões<<strong>br</strong> />
de ensino já não sustentam as demandas da formação profissional.<<strong>br</strong> />
Seguindo o mesmo pressuposto do aumento da demanda discente nas<<strong>br</strong> />
universidades, Almeida (2007) ainda complementa com outro fator considerado