Modelagem e Especificação de um Middleware para Redes de ...
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32 2.1 Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sensores sem Fio<br />
• A mobilida<strong>de</strong> dos sensores indica se os sensores <strong>de</strong> <strong>um</strong>a re<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ou não se<br />
mover no sistema <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados. Os sensores colocados no corpo h<strong>um</strong>ano <strong>para</strong><br />
verificar a temperatura são consi<strong>de</strong>rados sensores estáticos por não se moverem. Por<br />
outro lado, sensores colocados na superfície <strong>de</strong> rios <strong>para</strong> medir o nível <strong>de</strong> poluição<br />
da água são móveis.<br />
• A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sensores também é <strong>um</strong>a característica relacionada à aplicação da<br />
re<strong>de</strong> <strong>de</strong> sensores sem fio. Por exemplo, <strong>um</strong>a re<strong>de</strong> que monitora ambientes externos<br />
como <strong>um</strong>ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> florestas ou temperatura n<strong>um</strong> <strong>de</strong>serto necessita <strong>de</strong> <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong><br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sensores.<br />
• Uma característica bastante importante é a limitação da energia disponível <strong>para</strong><br />
os sensores. Geralmente os sensores são colocados em locais <strong>de</strong> difícil acesso on<strong>de</strong><br />
a manutenção é algo complicado <strong>de</strong> se fazer. Um exemplo disso são sensores instalados<br />
em balões <strong>para</strong> medir a temperatura em diferentes altitu<strong>de</strong>s. Até mesmo<br />
sensores instalados em pessoas <strong>para</strong> monitorar os batimentos cardíacos precisam<br />
<strong>de</strong> <strong>um</strong>a vida útil consi<strong>de</strong>rável. Dessa forma, ao se projetar <strong>um</strong>a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> sensores<br />
sem fio, é necessário pensar na fonte <strong>de</strong> energia que irá alimentar os sensores. Aplicações,<br />
protocolos e algoritmos <strong>de</strong>vem ser escolhidos <strong>de</strong> maneira que se conheça a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia cons<strong>um</strong>ida <strong>para</strong> que se tenha <strong>um</strong> maior aproveitamento dos<br />
sensores.<br />
Bateria, rádio, processador e sensores compõem o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> energia. Este mo<strong>de</strong>lo<br />
po<strong>de</strong> ser visto como <strong>um</strong> provedor <strong>de</strong> energia <strong>para</strong> elementos cons<strong>um</strong>idores que<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>um</strong>a bateria com capacida<strong>de</strong> finita. Os cons<strong>um</strong>idores são mo<strong>de</strong>los<br />
<strong>de</strong> processadores, rádio, e sensores. Cada cons<strong>um</strong>idor notifica o provedor do seu<br />
cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> energia e esse informa a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia disponível.<br />
– A bateria é o armazenador da energia que será cons<strong>um</strong>ida pelo sensor. Tem<br />
capacida<strong>de</strong> finita e <strong>um</strong>a taxa <strong>de</strong> cons<strong>um</strong>o.<br />
– O rádio representa o sistema <strong>de</strong> transmissão e recepção, amplificador e antena.<br />
Geralmente a transmissão <strong>de</strong> dados consome mais energia que a recepção.<br />
– O processador é o elemento <strong>de</strong> processamento central do sensor. O cons<strong>um</strong>o<br />
<strong>de</strong> energia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> vários fatores, como a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> clock, ou seja,<br />
quanto menor a sua frequência, menor o cons<strong>um</strong>o.<br />
– O sensor é o dispositivo <strong>de</strong> sensoriamento. O cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> alg<strong>um</strong>as<br />
variáveis como o tipo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za a ser medida e do modo <strong>de</strong> operação.<br />
• A auto-organização da re<strong>de</strong> é <strong>um</strong>a característica que faz das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sensores<br />
sem fio diferentes das <strong>de</strong>mais. Pela natureza das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sensores sem fio, essas<br />
re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem ter a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ajustar a possíveis alterações sem a interferência<br />
h<strong>um</strong>ana. Nesse tipo <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, os sensores po<strong>de</strong>m ser perdidos, por diversas razões.<br />
Falta <strong>de</strong> energia, <strong>de</strong>struição física e falta <strong>de</strong> comunicação com o restante dos