Boletim Arlete Sampaio
Balanço do mandato
Balanço do mandato
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Missão cumprida<br />
No próximo 31 de dezembro, encerra-se o meu mandato<br />
como deputada distrital na Câmara Legislativa do Distrito<br />
Federal (CLDF). Quero, então, agradecer a todos que<br />
me confiaram o voto e que me acompanharam nesses anos.<br />
Não me candidatei nas eleições de outubro de 2014.<br />
Porém, mesmo sem mandato, continuarei a defender<br />
meu sonho e o sonho de muitos brasileiros: um País justo<br />
e igualitário, com oportunidade para todos.<br />
Deputada distrital duas vezes, nas legislaturas de<br />
2003-2006 e 2011-2014, orientei meus mandatos na<br />
defesa de justiça social, da democracia e dos direitos humanos.<br />
Trabalhei, ainda, para construir uma imagem positiva<br />
do Poder Legislativo local.<br />
Meu gabinete teve atuação voltada à participação popular,<br />
concretizando propostas da população, especialmente<br />
nas áreas de saúde, educação, direitos humanos e na defesa<br />
de Brasília como Patrimônio Cultural da humanidade.<br />
Como médica sanitarista, uma conquista muito me<br />
orgulha: a aprovação do novo Código de Saúde para o<br />
Distrito Federal, instituído pela Lei 5.321/2014, de minha<br />
autoria, que traduz a necessidade objetiva da população do<br />
DF e os anseios dos que trabalham em saúde pública.<br />
Além disso, durante os dois anos que atuei como líder<br />
de governo na CLDF, trabalhei, incansavelmente, para que<br />
esta Casa de Leis aprovasse inúmeros<br />
projetos de interesse da sociedade:<br />
o projeto que institui o Conselho<br />
de Juventude do DF, o<br />
projeto que dispõe sobre a<br />
concessão de incentivo fiscal<br />
para realização de projetos culturais,<br />
o projeto que trata do<br />
Estudo Prévio de Impacto de<br />
Vizinhança (EIV), além dos projetos<br />
que tratam da recomposição<br />
salarial de mais de trinta<br />
categorias do governo<br />
do Distrito Federal.<br />
Como afirmei,<br />
não me candidatei<br />
a nenhum cargo político nas eleições deste ano. Porém,<br />
não posso, nem devo deixar de abordar um aspecto<br />
relevante dessas eleições: a agressividade das campanhas<br />
contra o Partido dos Trabalhadores, contra o governo do<br />
Distrito Federal, disseminada sobretudo pelos grandes<br />
meios de comunicação<br />
O governo Agnelo Queiroz impulsionou importantes<br />
políticas públicas de elevado alcance, pouco reconhecidas<br />
pela população: somos, hoje, território livre do analfabetismo;<br />
reduzimos desigualdades sociais e, pela primeira vez,<br />
deixamos de ser a unidade federada mais desigual do país,<br />
medida pelo Coeficiente de Gini; praticamente superamos<br />
a extrema pobreza, situação reconhecida pelo Programa<br />
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).<br />
Creches foram construídas, UPAS foram entregues<br />
à população, ônibus novos melhoraram a mobilidade<br />
urbana, todas essas conquistas foram desconstruídas por<br />
meio de uma campanha suja e rasteira. Os erros e as lacunas<br />
existentes não deveriam apagar esses avanços.<br />
Diante desse cenário, sou obrigada a reconhecer que<br />
estamos vivendo profunda crise civilizatória, onde cada<br />
um se preocupa exclusivamente com o SEU universo<br />
imediato: MEU salário, MEU carro, MINHA casa...<br />
Nesse contexto, o combate incessante ao Partido dos Trabalhadores,<br />
realizado pelos interesses imperiais (EEUU,<br />
Banca Internacional) e expresso pela direita brasileira e<br />
seus braços na grande imprensa, encontrou terreno fértil<br />
para se reproduzir.<br />
Apesar de tudo, não vou desistir do Brasil! Não vou<br />
desistir de Brasília! Seguiremos, juntos, lutando por um<br />
país em que haja mais dignidade para todos, trabalhando<br />
por um DF que seja modelo de políticas públicas, de civilidade,<br />
de participação popular, de práticas republicanas.<br />
Quero ajudar o PT na profunda reflexão que precisa<br />
ser feita, para reorientar sua prática e seu funcionamento.<br />
Para isso, precisamos nos manter presentes nas redes<br />
sociais e seguir nos comunicando.<br />
Um grande e carinhoso abraço a todos. Um feliz Natal<br />
e um 2015 comprometido com o avanço das mudanças<br />
em nosso País!<br />
| 2 | novembro/dezembro de 2014
À frente da Secretaria,<br />
<strong>Arlete</strong> idealiza o “DF sem Miséria”<br />
Nas eleições de 2010, a deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong><br />
obteve a terceira maior votação dada aos parlamentares<br />
distritais. Logo que tomou posse no Legislativo local,<br />
<strong>Arlete</strong> foi convidada pelo governador para assumir a Secretaria<br />
de Desenvolvimento Social e Transferência de<br />
Renda (Sedest), onde ficou por um ano.<br />
“Havia uma enorme cobrança para que eu ficasse<br />
na CLDF. Quando o governador me convidou, hesitei<br />
em assumir a Sedest, mas entendia que, com a experiência<br />
obtida no Ministério de Desenvolvimento Social<br />
(MDS), não poderia deixar de contribuir com o governo”,<br />
afirmou a parlamentar.<br />
Como secretária, uma das primeiras ações de <strong>Arlete</strong><br />
foi idealizar e implantar o Programa DF sem Miséria.<br />
Após um ano à frente da Pasta, a parlamentar julgou<br />
oportuno voltar à Câmara Legislativa do Distrito Federal<br />
e cumprir seu mandato.<br />
No início de 2012, já na CLDF, a deputada <strong>Arlete</strong><br />
<strong>Sampaio</strong> continuou a acompanhar o trabalho da<br />
Sedest, ao mesmo tempo em que discutia questões de<br />
saúde, educação, segurança, meio ambiente, defesa dos<br />
direitos humanos e de Brasília como Patrimônio Cultural<br />
da Humanidade.<br />
Nas próximas páginas, você vai conhecer um pouco<br />
mais das ações e propostas da deputada ao longo dos<br />
três anos em que atuou como parlamentar na Câmara<br />
Legislativa.<br />
“<strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong> – Uma Mulher de Palavra”<br />
Lançado durante a comemoração do aniversário da deputada <strong>Arlete</strong><br />
<strong>Sampaio</strong>, em 29 de maio de 2014, na Associação do Pessoal<br />
da Caixa Econômica Federal do DF (Apcef/DF), o livro “<strong>Arlete</strong><br />
<strong>Sampaio</strong> – Uma Mulher de Palavra” reúne discursos, artigos,<br />
citações da parlamentar entre 2012 e 2014, que foram<br />
selecionados, organizados e revisados pelo consultor legislativo<br />
e professor Josué Alves.<br />
O livro está dividido em duas partes: a primeira,<br />
com discursos e artigos; a segunda com<br />
citações da deputada. A obra traz ao debate<br />
grandes temas de interesse local e nacional:<br />
Brasília como Patrimônio Histórico e Cultural,<br />
educação, saúde, direitos humanos, assistência<br />
social.<br />
novembro/dezembro de 2014 | 3 |
São Sebastião: Decreto regulariza<br />
área urbana da cidade<br />
Após quase duas décadas de luta pela regularização<br />
da cidade, agora a população de São Sebastião pode comemorar.<br />
Em 29 de setembro de 2014, o governador<br />
do DF assinou o Decreto 35.855/2014, que regulariza a<br />
área urbana mais antiga de São Sebastião.<br />
Dias antes da assinatura do Decreto, a deputada <strong>Arlete</strong><br />
<strong>Sampaio</strong>, que durante seu mandato trabalhou arduamente<br />
pela regularização da cidade, realizou audiência<br />
pública na cidade para que os gestores públicos pudessem<br />
discutir com os moradores e informar a situação do<br />
processo de regularização da localidade.<br />
Dados da regularização – A regularização urbanística<br />
de São Sebastião beneficiará cerca de 36 mil pessoas<br />
que vivem em oito mil residências. A expectativa é que a<br />
ação garanta o desenvolvimento econômico da região, em<br />
virtude da regularização do comércio e da possibilidade de<br />
instalação de equipamentos públicos para a comunidade.<br />
Luta pela reforma agrária<br />
em destaque<br />
A luta pela reforma agrária passou a ter relevo no<br />
Distrito Federal graças à Lei 5.071, de 8 de março 2013,<br />
de autoria da deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>. Com a publicação<br />
da Lei, ficou instituída, no DF, a semana do dia 17<br />
de abril como a Semana Distrital de Luta pela Reforma<br />
Agrária e Disseminação de Formas Não Violentas para a<br />
Resolução de Conflitos.<br />
Agora, todos os anos, o Poder Público do DF realizará<br />
uma semana de atividades para debater a questão<br />
agrária e proporcionar reflexões sobre formas de prevenir<br />
a violência, além de construir espaços de diálogo,<br />
firmar acordos e promover a cultura de paz. A Lei também<br />
institui novo marco para a discussão de políticas<br />
de reforma agrária que democratizem o acesso à terra e<br />
contribuam para a erradicação dos conflitos no campo<br />
no Distrito Federal.<br />
| 4 | novembro/dezembro de 2014
Um novo Código de Saúde<br />
para o Distrito Federal<br />
Como médica sanitarista, a deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong><br />
atuou em várias frentes de saúde pública do Distrito<br />
Federal e, por isso mesmo, sentia falta, no DF, de<br />
um Código de Saúde atualizado. Ao retornar à Câmara<br />
Legislativa, em 2012, a deputada retomou o projeto de<br />
construção de um novo Código de Saúde para o DF,<br />
que estivesse de acordo com a nova legislação existente<br />
no País.<br />
Após muito trabalho e ampla discussão com profissionais<br />
das diversas áreas da saúde, o Projeto de Lei<br />
1.291/2012, de autoria da deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>, foi<br />
aprovado na CLDF e transformado em lei. Em 7 de março<br />
de 2014, o Diário Oficial do Distrito Federal publicou<br />
a Lei 5.321/2014, que institui o Código de Saúde do<br />
DF e que dispõe sobre competências da vigilância ambiental,<br />
epidemiológica, sanitária e saúde do trabalhador<br />
no Distrito Federal.<br />
Para a parlamentar, o novo Código de Saúde representa<br />
avanço para o DF, pois se trata de uma lei moderna<br />
e abrangente, de uma lei que normatiza, com eficácia, a<br />
saúde pública na Capital.<br />
“A Lei é um marco para a saúde pública do Distrito<br />
Federal. Agora temos um novo Código de Saúde, agora temos<br />
a Lei 5.321/2014, que – creio – traduz a necessidade<br />
objetiva da população do Distrito Federal e o anseio dos<br />
que trabalham em saúde pública”, destaca a parlamentar.<br />
Ao Executivo caberá a missão de proceder à regulamentação<br />
da Lei 5.321/2014, tornando-a exequível e<br />
garantindo a participação e o efetivo controle social por<br />
parte da população.<br />
Em defesa da saúde mental<br />
A construção de uma sociedade mais inclusiva e<br />
justa é tema presente na agenda política da deputada<br />
<strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>. Em 2013, atenta à necessidade de trazer<br />
para o Legislativo local as questões referentes à saúde<br />
mental no DF, <strong>Arlete</strong> integrou a Frente Parlamentar em<br />
Defesa da Saúde Mental e defendeu a expansão e qualificação<br />
da Rede de Atendimento Psicossocial no Distrito<br />
Federal em consonância com a Lei 10.216/2001, de<br />
4 de junho de 2001.<br />
Junto com outros componentes da Frente Parlamentar<br />
e do Movimento Pró-Saúde Mental, <strong>Arlete</strong> visitou<br />
os serviços existentes no DF. Como resultado, apresentou<br />
proposições legislativas como as indicações que<br />
sugeriam a criação da Comissão Intersetorial de Saúde<br />
Mental no Conselho de Saúde do DF e o aumento de<br />
linhas de ônibus para o Instituto de Saúde Mental, levou<br />
ao conhecimento dos gestores públicos as reivindicações<br />
dos usuários e servidores e promoveu audiências<br />
públicas com a finalidade de colocar as questões referentes<br />
à saúde mental na agenda política local.<br />
Regulamentação das práticas de<br />
integração ensino-serviço de saúde na<br />
Administração Pública do DF<br />
Com o intuito de regulamentar os serviços públicos<br />
que integram o Sistema Único de Saúde (SUS)<br />
e que constituem campo de prática para ensino e pesquisa,<br />
a deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>, junto com a Fundação<br />
de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde<br />
(FEPECS), elaborou o Projeto de Lei 1.644/2013,<br />
que foi aprovado pela CLDF e transformado na Lei<br />
5.373/2014, que dispõe sobre as diretrizes voltadas<br />
à regulamentação das práticas de integração ensino-<br />
-serviço em saúde no DF.<br />
novembro/dezembro de 2014 | 5 |
Um mandato comprometido com<br />
a luta das mulheres<br />
A deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>, ao longo de sua trajetória,<br />
vem atuando fortemente na defesa dos direitos<br />
das mulheres. Durante o segundo mandato na Câmara<br />
Legislativa, <strong>Arlete</strong> realizou importantes ações para combater<br />
a desigualdade de gênero e erradicar a violência sexista.<br />
Seguem abaixo algumas iniciativas da parlamentar<br />
em prol das mulheres no DF.<br />
Mulheres que chefiam famílias têm prioridade<br />
na política habitacional do Distrito Federal<br />
Graças à iniciativa da deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>, mulheres<br />
que chefiam família terão preferência na política<br />
habitacional do Distrito Federal. A Lei 5.160/2013, de<br />
autoria da parlamentar, confere prioridade de atendimento<br />
às famílias com mulheres responsáveis pela unidade<br />
familiar.<br />
A Lei 5.160/2013 reafirma o compromisso da deputada<br />
com a proteção dos segmentos mais vulneráveis da<br />
população e adéqua a legislação atual ao que já era previsto<br />
na Lei Federal 12.424/2011. “A proposta é priorizar as<br />
famílias que tenham mulheres responsáveis pela unidade<br />
familiar, dado o papel central da mulher na família, nas<br />
políticas habitacionais do DF”, diz <strong>Arlete</strong>.<br />
Recorte de gênero no orçamento do DF<br />
Em 2012, o Bloco PT/PRB apresentou, por iniciativa<br />
da deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>, emendas ao projeto de Lei<br />
de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2013, voltadas à<br />
consolidação do princípio da igualdade. Uma das emendas<br />
previa que o orçamento de 2013 deveria ser elaborado<br />
e executado de acordo com a diretriz de redução das desigualdades,<br />
especialmente as sociais, de gênero, raça e etnia,<br />
conforme previsto no art. 4º da Lei 4.895/2012.<br />
Trata-se de ação importante para proteger os recursos<br />
destinados às ações de prevenção e combate à violência<br />
contra a mulher, pois assegura que qualquer cancelamento<br />
nesses recursos só pode ocorrer com autorização<br />
da Câmara Legislativa.<br />
<strong>Arlete</strong> ainda apresentou emenda que incluiu, entre<br />
as prioridades do GDF para 2013, ações de prevenção<br />
e combate à violência contra a mulher, por entender a<br />
urgência de se garantir a implementação da Lei Maria<br />
da Penha no DF. São, sem dúvida, avanços significativos<br />
na legislação orçamentária que devem ser valorizados por<br />
todos os gestores públicos.<br />
Proposições de <strong>Arlete</strong> para beneficiar as mulheres do DF<br />
Indicação 14.340/2013 – Sugere ao GDF implantar Dispositivo de Segurança Preventiva (DSP), conhecido<br />
como Botão do Pânico, para dar mais efetividade às medidas protetivas previstas na<br />
Lei Maria da Penha e prevenir a violência contra a mulher.<br />
Indicação 9.950/2013 – Sugere ao GDF a criação, por meio da apresentação de projeto de lei, da Secretaria<br />
de Estado da Mulher na estrutura administrativa do Distrito Federal.<br />
Indicação 9.518/2013 – Sugere ao GDF a ampliação do horário de atendimento da Delegacia Especializada<br />
de Atendimento à Mulher (DEAM) e das seções de atendimento à mulher nas delegacias<br />
comuns para 24 horas<br />
| 6 | novembro/dezembro de 2014
Defesa do patrimônio em pauta<br />
A defesa do patrimônio e o resgate da memória<br />
da Capital foram pautas de destaque nos dois mandatos<br />
de <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>. Há sete anos está em vigor a Lei<br />
3.977/2007, que institui o registro de bens culturais de<br />
natureza imaterial que constituem patrimônio artístico,<br />
cultural e histórico do DF. Graças a esta Lei, de autoria<br />
de <strong>Arlete</strong>, foram registrados como patrimônio imaterial<br />
o Clube do Choro, o Festival de Cinema de Brasília, a<br />
Festa do Divino de Planaltina, entre outros bens e manifestações<br />
culturais.<br />
Além de promover inúmeras audiências, sessões solenes<br />
e comissões gerais sobre o tema, <strong>Arlete</strong> debruçou-<br />
-se, desde o início de 2013, sobre a proposta do Plano<br />
de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília<br />
(PPCUB), em diálogo permanente com o IPHAN, a<br />
UNESCO, a SEDHAB e a Casa Civil. Um ano inteiro<br />
de debates culminou em um pacto pelo aprimoramento<br />
do PPCUB e pelo aprofundamento de reflexões e propostas<br />
acerca de pontos polêmicos. Foi discutida, ainda,<br />
com a presença de consultor internacional, a gestão<br />
local do patrimônio.<br />
Dia do Patrimônio Cultural agora faz<br />
parte do calendário oficial de eventos e<br />
do calendário escolar do DF<br />
Em 17 de agosto, comemora-se o Dia Nacional<br />
do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural.<br />
Incansável defensora da preservação do Patrimônio,<br />
a deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong> (PT) é autora da<br />
Lei 5.080/2013, que inclui, no calendário oficial de<br />
eventos e no calendário escolar do Distrito Federal,<br />
o Dia do Patrimônio Cultural, comemorado anualmente<br />
em 17 de agosto, em consonância com a data<br />
estabelecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e<br />
Artístico Nacional. A Lei 5.080/2013 institui, ainda,<br />
as Jornadas de Brasília Patrimônio Cultural da Humanidade.<br />
Para <strong>Arlete</strong>, é necessário que o Dia do Patrimônio<br />
Cultural e as Jornadas de Brasília Patrimônio<br />
Cultural da Humanidade se consolidem no Distrito<br />
Federal como momentos de partilha, convívio,<br />
curiosidade, criatividade e descoberta.<br />
Jornadas de Brasília Patrimônio Cultural<br />
da Humanidade<br />
A proposta das Jornadas de Brasília Patrimônio<br />
Cultural da Humanidade buscou inspiração nas Jornadas<br />
Europeias do Patrimônio, que ocorrem anualmente<br />
em mais de 50 países e regiões do Velho Continente.<br />
O objetivo é sensibilizar os cidadãos sobre a importância<br />
de salvaguardar nosso patrimônio. Com duração de<br />
aproximadamente uma semana, as jornadas são um momento<br />
privilegiado que permite a todos, principalmente<br />
os mais jovens, conhecer, visitar, desfrutar os bens patrimoniais,<br />
materiais e imateriais do DF, e sobre eles refletir.<br />
A cada ano, é lançado um tema específico, de acordo<br />
com a realidade do país, da cidade ou da região.<br />
Segundo a deputada, a escolha do período para<br />
a realização das Jornadas no DF, de 7 a 11 de dezembro,<br />
homenageia a data da declaração de Brasília<br />
como Patrimônio Mundial (7 de dezembro de 1987)<br />
e a data de sua inscrição oficial na listagem da UNES-<br />
CO dos bens homenageados por todas as Nações (11<br />
de dezembro de 1987).<br />
novembro/dezembro de 2014 | 7 |
Compromisso com a<br />
educação e com a cultura<br />
Educação e cultura foram também áreas prioritárias<br />
no mandato da parlamentar, que manteve frequente interlocução<br />
com órgãos do Executivo local para melhorar<br />
as condições de trabalho de professores e funcionários da<br />
rede pública de ensino.<br />
Vale destacar atuação decisiva da deputada nas negociações<br />
que levaram ao acordo do governo com os<br />
trabalhadores da educação, em 2012. Além disso, em<br />
2013, a parlamentar garantiu recursos no orçamento do<br />
DF, por meio de emenda orçamentária, para implantar<br />
unidades em tempo integral nas escolas do DF, modernizar<br />
a Fundação de Ensino e Pesquisa em ciência e Tecnologia<br />
(FEPECS) e reformar unidades da rede pública<br />
de ensino no DF.<br />
Abaixo seguem algumas iniciativas do mandato da<br />
parlamentar.<br />
DF terá Plano Decenal de Educação<br />
Em 12 de agosto de 2012, a Câmara Legislativa<br />
aprovou, em 2º turno, a Proposta de Emenda à Lei Orgânica<br />
(PELO) 42/2012, de autoria da deputada <strong>Arlete</strong><br />
<strong>Sampaio</strong>. A PELO altera o art. 245 da Lei Orgânica do<br />
DF, criando o Plano Decenal de Educação, com diretrizes,<br />
objetivos, metas e estratégias de implementação<br />
para o desenvolvimento do ensino em todos os níveis.<br />
De acordo com o texto, o Plano deverá ser elaborado<br />
pelo GDF e submetido à apreciação da Câmara<br />
Legislativa 180 dias antes do término da vigência do<br />
plano de educação que estiver em curso.<br />
<strong>Arlete</strong> ressalta que “o DF, em função de sua autonomia<br />
política, tem condições de elaborar seu próprio<br />
plano de educação e, se o caso, adequá-lo posteriormente<br />
ao Plano Nacional”.<br />
Órgãos públicos terão de dar preferência a<br />
construtoras que promovam alfabetização<br />
Desde 2013, as empresas do setor da construção civil<br />
que promovam a alfabetização dos trabalhadores têm<br />
preferência na contratação com os órgãos públicos do<br />
Distrito Federal. A Lei 5.028/13, de autoria da deputada<br />
<strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>, foi publicada no Diário Oficial do<br />
Distrito Federal (DODF) em 27 de fevereiro de 2013.<br />
De acordo com a proposta, a alfabetização dos trabalhadores<br />
deve ser promovida pelas próprias empresas<br />
contratadas, no local da obra ou do serviço, durante<br />
sua execução, com supervisão do órgão responsável<br />
no sistema de educação do DF.<br />
Segundo a Lei 5.028/13, que se aplica exclusivamente<br />
a obras e serviços com duração igual ou superior<br />
a um ano, as empresas podem ainda oferecer alfabetização<br />
a seus trabalhadores fora do local de trabalho.<br />
Recursos para construção do Centro de<br />
Juventude da Estrutural<br />
Atenta à necessidade de espaços culturais e de lazer<br />
para a juventude do DF, a deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>,<br />
por meio de emenda orçamentária, destinou,<br />
em 2013, recursos para construção do Centro de Juventude<br />
da Estrutural, espaço público destinado à juventude<br />
da localidade. Para alegria da comunidade, a<br />
demanda foi atendida, e o Centro de Juventude foi<br />
construído, inaugurado e considerado grande vitória<br />
para os jovens da Estrutural.<br />
| 8 | novembro/dezembro de 2014
Deputada é atuante nas comissões<br />
Em 2012, a deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong> presidiu a Comissão<br />
de Defesa do Consumidor (CDC) e, sob sua presidência,<br />
a comissão aprovou 56 proposições: 29 projetos<br />
de lei, 24 indicações e três requerimentos.<br />
Pela primeira vez, a CDC colocou à disposição da<br />
população do DF a relação geral das leis sobre direito do<br />
consumidor do DF publicadas pela CLDF desde a sua<br />
criação. Esse material está disponível no portal eletrônico<br />
da CLDF (www.cl.df.gov.br/conteudo-relacionado3).<br />
Ainda em 2013, a deputada foi titular da Comissão de<br />
Educação, Saúde e Cultura (CESC) da CLDF e pautou sua<br />
atuação pelo compromisso com a causa da educação e com<br />
a defesa da valorização de seus trabalhadores.<br />
No biênio 2013-2014, <strong>Arlete</strong> presidiu a Comissão Especial<br />
para análise de Propostas de Emenda à Lei Orgânica<br />
do DF. Ao longo do período, graças ao empenho da deputada,<br />
a comissão se reuniu oito vezes, quando foram submetidas<br />
à apreciação dos membros da comissão 23 propostas<br />
de emenda à Lei Orgânica, das quais 22 foram aprovadas<br />
e uma, rejeitada. Para <strong>Arlete</strong>, foi um biênio produtivo na<br />
Comissão Especial, visto que 74% das PELOS que estavam<br />
na pauta foram apreciadas pelos parlamentares.<br />
No mesmo período, a parlamentar também participou,<br />
como membro efetivo, de mais três das nove comissões<br />
permanentes da Casa: Comissão de Assuntos<br />
Fundiários (CAF), Comissão de Economia, Orçamento<br />
e Finanças (CEOF) e Comissão de Fiscalização, Governança,<br />
Transparência e Controle.<br />
Área Social – Como membro da CEOF, <strong>Arlete</strong> relatou<br />
as áreas de política social, educação, saúde e cultura<br />
do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) para os<br />
anos de 2014-2015.<br />
Conheça algumas proposições da<br />
deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong><br />
Lei 5.373/2014 – Regulamenta as práticas de integração<br />
ensino-serviço em saúde que resultam de mútua colaboração<br />
entre as instituições de ensino e os serviços públicos<br />
de saúde da Administração Pública do DF.<br />
Lei 5.028/2013 – Dá preferência na contratação com os<br />
órgãos do Poder Público do Distrito Federal às empresas<br />
do setor da construção civil que promovam a alfabetização<br />
de trabalhadores.<br />
Lei 5.321/2014 – Institui o Código de Saúde do Distrito<br />
Federal.<br />
Lei 5.160/2013 – Acrescenta dispositivo à Lei 3.877, de<br />
26 de junho de 2006, que dispõe sobre a política habitacional<br />
do Distrito Federal.<br />
Lei 5.080/2013 – Inclui, no calendário oficial de eventos<br />
e no calendário escolar do Distrito Federal, o Dia<br />
do Patrimônio Cultural e institui as Jornadas de Brasília<br />
Patrimônio Cultural da Humanidade.<br />
Lei 5.061/2013 – Torna obrigatória a inclusão de cláusula<br />
de proibição de mão de obra infantil nos contratos<br />
de aquisição de bens e serviços pelo Distrito Federal.<br />
Emenda à Lei Orgânica 82/2014 – Altera dispositivos<br />
da Lei Orgânica do Distrito Federal que trata do Plano<br />
de Educação do DF. Agora, a lei deve estabelecer o Plano<br />
de Educação do Distrito Federal, de duração decenal, na<br />
forma do art. 214 da Constituição Federal de 1988.<br />
Emenda à Lei Orgânica 77/2014 – Acrescenta o inciso<br />
VI ao § 1º do art. 267 da Lei Orgânica do Distrito Federal,<br />
voltado “ao cumprimento da legislação referente ao atendimento<br />
socioeducativo, garantindo-se o respeito aos direitos<br />
humanos e à doutrina da proteção integral”.<br />
Emenda à Lei Orgânica 73/2014 – Acrescenta inciso<br />
XII ao art. 3º da Lei Orgânica do Distrito Federal, para<br />
“promover, proteger e defender os direitos da criança, do<br />
adolescente e do jovem”.<br />
novembro/dezembro de 2014 | 9 |
<strong>Arlete</strong> realizou grandes<br />
debates na CLDF<br />
Na Câmara Legislativa, o mandato da deputada <strong>Arlete</strong><br />
<strong>Sampaio</strong>, ao longo dos últimos três anos, realizou<br />
inúmeros debates, abordando temas de extrema relevância<br />
para a população do Distrito Federal.<br />
Em audiências públicas realizadas, diversos segmentos<br />
da sociedade puderam discutir e avaliar vários temas, como:<br />
o combate à violência contra a mulher, a situação da população<br />
de rua do DF, o combate à homofobia, a violência letal<br />
contra jovens e adolescentes no DF, as políticas públicas<br />
de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes,<br />
a implementação do plano distrital de prevenção<br />
e erradicação do trabalho infantil, as políticas públicas para<br />
a educação infantil, as políticas públicas para a juventude<br />
no DF, as políticas de defesa do consumidor, o reajuste das<br />
mensalidades escolares, a regularização do parque do Guará<br />
e a regularização fundiária e urbanística de São Sebastião.<br />
Além disso, merecem destaque duas Comissões Gerais<br />
propostas pela parlamentar para debater os seguintes<br />
temas: a) as ações, significados e desafios da preservação<br />
de Brasília como Patrimônio Brasileiro e Mundial e b) o<br />
atendimento a portadores da Síndrome de Epilepsia na<br />
Rede de Saúde do DF.<br />
Produção legislativa de qualidade para<br />
o Distrito Federal<br />
Como se sabe, cabe ao Legislativo – um dos sustentáculos<br />
da nossa democracia – a elaboração das normas<br />
jurídicas. Muitos criticam – e com razão – que, no afã<br />
de regular a vida da sociedade e garantir o desenvolvimento<br />
do País, o Parlamento tem produzido uma<br />
profusão de normas, muitas das quais inúteis, absolutamente<br />
desnecessárias, a ponto de muitos parlamentares<br />
medirem a efetividade de seus mandatos pela quantidade<br />
de leis que produzem.<br />
Como deputada distrital, <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong> sempre<br />
prezou pela qualidade da produção legislativa de seus<br />
mandatos. A parlamentar apresentou proposições que<br />
atendam, de fato, as demandas da população do Distrito<br />
Federal e busquem melhorar sua qualidade de vida.<br />
Ao longo dos últimos três anos, a deputada apresentou<br />
356 proposições: 20 projetos de leis, 13 propostas<br />
de emendas à Lei Orgânica do DF, 114 indicações,<br />
127 requerimentos, 62 moções, 14 projetos de decreto<br />
legislativo, dois projetos de lei complementar e quatro<br />
projetos de resolução.<br />
Algumas iniciativas já se tornaram leis, como a<br />
Lei 5.321/2014, que institui o novo Código de Saúde<br />
no DF; a Lei 5.061/2013, que dispõe sobre a inclusão<br />
obrigatória de cláusula de proibição de mão de obra<br />
infantil nos contratos de aquisição de bens e serviços<br />
pelo Distrito Federal e a Lei 5.02/201, que dispõe sobre<br />
a preferência na contratação com os órgãos do Poder<br />
Público do Distrito Federal das empresas do setor da<br />
construção civil que promovam a alfabetização de trabalhadores.<br />
Outras propostas da deputada ainda tramitam na<br />
Casa, como o Projeto de Lei (PL) 1.316/2013, que institui,<br />
no DF, a política pública de consumo consciente;<br />
o PL 1.481/2013, que altera a Lei 4.462/2010, a fim<br />
de ampliar o passe livre estudantil no Distrito Federal;<br />
o PL 1.735/2013, que trata da necessidade de destinação<br />
de espaço reservado e implantação de equipamentos<br />
adaptados a pessoas com deficiência nos Pontos de<br />
Encontro Comunitário (PECs) do DF e o PL 5/2011,<br />
que torna obrigatória a divulgação de informações sobre<br />
veículos apreendidos por autoridade policial.<br />
Caso queira conhecer o teor das proposições da deputada<br />
<strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong>, acesse o site www.arletesampaio.com.br<br />
e busque as informações no menu Atividade Parlamentar.<br />
| 10 | novembro/dezembro de 2014
Verba Indenizatória: transparência no<br />
gasto dos recursos públicos<br />
A deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong> preza pela responsabilidade<br />
quando o assunto é uso de recursos públicos. Em<br />
2011, antes de a Câmara Legislativa aprovar o fim do<br />
14º e 15º salários pagos aos parlamentares, a deputada já<br />
havia aberto mão do benefício.<br />
Verba indenizatória – Todos os meses, os deputados têm<br />
à disposição R$ 20.042,35 para custear gastos com combustíveis,<br />
locação de imóveis e veículos, consultorias e divulgação<br />
de atividade parlamentar, pagos mediante ressarcimento.<br />
Durante os três anos em que esteve na CLDF, <strong>Arlete</strong><br />
gastou pouco mais que a metade do valor a que teria<br />
direito no período.<br />
Dos R$ 721.524,60 (R$ 240.508,20 por ano), a<br />
deputada gastou aproximadamnete, até o dia 12 de novembro,<br />
o valor de R$ 424.293, 72 (valor referente aos<br />
três anos de mandato). Uma economia de R$297.230,83<br />
para os cofres públicos.<br />
As informações sobre verba indenizatória, além<br />
de disponíveis no portal da Câmara Legislativa, estão<br />
à disposição da população DF no site da parlamentar<br />
(www.arletesampaio.com.br).<br />
Para <strong>Arlete</strong>, que defende a transparência na administração,<br />
“o dinheiro público precisa ser gasto com o<br />
conhecimento do cidadão”.<br />
DF ganha quatro novos Cidadãos Honorários<br />
Ao longo do mandato, a deputada <strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong><br />
concedeu o Título de Cidadão Honorário de Brasília a<br />
homens e mulheres que prestaram relevantes serviços à<br />
cidade: três educadores e um Título para uma renomada<br />
e talentosa musicista. Saiba quem são os novos Cidadãos<br />
Honorários de Brasília.<br />
Outorga do Título de Cidadã Honorária de Brasília<br />
à professora Maria Holanda Lopes Carvalho, em 30<br />
de agosto de 2013.<br />
Outorga do Título de Cidadã Honorária de Brasília<br />
à musicista Marie Thérèse Odette Ernest Dias, em 23<br />
de outubro de 2013.<br />
Outorga do Título de Cidadão Honorário de Brasília<br />
ao arquiteto, urbanista e professor José Carlos Córdova<br />
Coutinho, em 19 de abril de 2013.<br />
Outorga do Título de Cidadão Honorário de Brasília<br />
ao professor Renato Hilário dos Reis, em 6 de setembro<br />
de 2013.<br />
novembro/dezembro de 2014 | 11 |
Atuação na Liderança de Governo<br />
Como líder de governo, <strong>Arlete</strong> sempre se preocupou<br />
em valorizar o papel do Poder Legislativo. Desde que assumiu<br />
a liderança do governo, em 2 de outubro de 2012,<br />
a parlamentar tem trabalhado pela aprovação das mais diversas<br />
proposições de interesse da sociedade. Com o apoio<br />
do Plenário, diversas pautas foram enfrentadas pela deputada<br />
<strong>Arlete</strong> <strong>Sampaio</strong> como líder do governo na CLDF.<br />
Entre os projetos do Executivo que tiveram firme<br />
atuação da líder de governo, podemos destacar o que<br />
institui o Conselho de Juventude do DF, o que dispõe<br />
sobre a concessão de incentivo fiscal para realização de<br />
projetos culturais, o que trata do Estudo Prévio de Impacto<br />
de Vizinhança, os que tratam da recomposição<br />
salarial de mais de trinta categorias de servidores do governo<br />
do Distrito Federal.<br />
Em 2012, dos vetos em tramitação 25 foram mantidos,<br />
entre eles o veto parcial ao PL 652/11, que concede<br />
isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos<br />
Automotores (IPVA) na aquisição de veículos novos e<br />
dá outras providências – Lei 4.733/11. Além dos vetos<br />
apreciados, 68 projetos do Executivo foram aprovados<br />
em primeiro e segundo turnos.<br />
Em 2013, a Câmara Legislativa aprovou vários projetos<br />
de lei de autoria do Executivo, 57 no primeiro semestre<br />
e 95 no segundo. Entre os 152 PLs aprovados, 35<br />
versam sobre carreiras de servidores dos quadros do GDF<br />
Já em 2014, a Casa aprovou 74 Projetos de Lei do<br />
Executivo, 51 no primeiro semestre e 23 até o dia 22 de<br />
outubro. Além disso, com o apoio de <strong>Arlete</strong>, na condição<br />
de líder de governo, e do Presidente da Casa, em janeiro de<br />
2014, foi formado um grupo, para apresentar propostas<br />
ao PPCUB, que contou com a participação do IPHAN,<br />
da SEDHAB, da UnB e da sociedade civil, representada<br />
pelo IAB e pelo IHGDF. Os gabinetes de <strong>Arlete</strong> e da Presidência<br />
prestaram apoio, secretariando e consolidando os<br />
encontros, que ocorreram na CLDF.<br />
Por fim, e não menos importante, cabe registrar o papel<br />
de <strong>Arlete</strong> na solução do impasse referente à composição<br />
do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (CON-<br />
PLAN) e à forma de escolha de seus conselheiros. A parlamentar<br />
intermediou as negociações entre o GDF e o Ministério<br />
Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)<br />
para que se chegasse a um consenso, consubstanciado pela Lei<br />
Complementar 889/2014, de autoria do Poder Executivo.<br />
<strong>Arlete</strong>, que recebeu a Liderança de Governo com<br />
“expectativa positiva” sobre a retomada das votações, encerra<br />
o período com a sensação de dever cumprido”.<br />
“A Casa votou uma quantidade significativa de projetos,<br />
aprovamos a maioria dos projetos do Executivo,<br />
fundamentais para a vida da nossa cidade. O meu balanço<br />
é que produzimos muito e buscamos resgatar a<br />
imagem da Câmara Legislativa para o povo de Brasília,<br />
elevando a qualidade do trabalho desta Casa de Leis e<br />
trabalhando para fazer com que a população possa cada<br />
vez mais recorrer à Câmara na solução das suas demandas,<br />
das suas necessidades”, avalia a parlamentar.<br />
Brasília é território livre da extrema pobreza<br />
Em 16 de setembro de 2014, um fato histórico foi<br />
noticiado: o Brasil saiu do mapa da fome. De acordo com<br />
relatório global da Organização das Nações Unidas para<br />
Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado em Roma,<br />
o País reduziu, de forma muito significativa, a fome, a<br />
desnutrição e a subalimentação nos últimos anos.<br />
No Distrito Federal, o empenho em combater a fome<br />
não foi diferente, pois, desde o início do governo, quando, à<br />
frente da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência<br />
de Renda (Sedest), decidimos construir o Programa DF<br />
sem Miséria e estabelecemos o compromisso de diminuir a<br />
pobreza e a extrema pobreza na região. Hoje também devemos<br />
celebrar, pois, ao final do ano de 2013, o DF tornou-se<br />
território livre da extrema pobreza pelo critério de renda –<br />
meta que foi comemorada pelo Programa das Nações Unidas<br />
para o Desenvolvimento (PNUD), da ONU.<br />
Vale ressaltar que, em 2011, tínhamos mais de 10%<br />
da população pobre e mais de 6% da população extremamente<br />
pobre. Hoje, temos menos de 3% da população<br />
pobre e 0,7% extremamente pobre. “Pelos critérios da<br />
ONU e pelos critérios de renda, estamos livres da extrema<br />
pobreza, um título muito ousado e fruto de um<br />
trabalho comprometido e voltado para os que mais necessitam”,<br />
comemora <strong>Arlete</strong>.<br />
| 12 | novembro/dezembro de 2014