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noções gerais sobre outras ciências forenses - Plano de estudos do ...

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Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto<br />

Medicina Legal / Toxicologia Forense<br />

As técnicas <strong>de</strong> rastreio para tóxicos termolábeis po<strong>de</strong>rão ser: imunoensaios, cromatografia em<br />

camada <strong>de</strong>lgada e cromatografias gasosa ou líquida (quan<strong>do</strong> equipadas com <strong>de</strong>tectores<br />

universais).<br />

I<strong>de</strong>ntificação e Doseamento<br />

Os resulta<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s pelos testes <strong>de</strong> rastreio são muito limita<strong>do</strong>s, pelo que, um resulta<strong>do</strong><br />

positivo só po<strong>de</strong> ser encara<strong>do</strong> como tal, se se confirmar através <strong>do</strong> recurso a testes <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificação e confirmação.<br />

Além <strong>do</strong> mais, tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> provas periciais, a correcta i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da substância <strong>de</strong>tectada e a<br />

avaliação <strong>do</strong> seu teor quantitativo são, em certos casos, essenciais para a distinção <strong>de</strong><br />

interferências <strong>de</strong> matriz e analíticas, que possam contribuir para a obtenção <strong>de</strong> falsos resulta<strong>do</strong>s<br />

positivos.<br />

A cromatografia gasosa ou a cromatografia líquida acoplada a <strong>de</strong>tectores mais específicos tais<br />

como, a espectrometria <strong>de</strong> massas ou <strong>de</strong>tectores <strong>de</strong> varrimento na zona <strong>do</strong>s ultravioletas ou<br />

infravermelhos, quan<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s em condições a<strong>de</strong>quadas permitem i<strong>de</strong>ntificações com eleva<strong>do</strong><br />

grau <strong>de</strong> confiança.<br />

A técnica que tem vin<strong>do</strong> a ser utilizada na i<strong>de</strong>ntificação no <strong>do</strong>seamento <strong>de</strong> substâncias<br />

elementares, em especial, as <strong>de</strong> carácter mineral, tem si<strong>do</strong> a espectrofotometria <strong>de</strong> absorção<br />

atómica (AAS), nas suas variantes com ou sem chama, adaptada com gera<strong>do</strong>r <strong>de</strong> hidretos ou com<br />

câmara <strong>de</strong> grafite.<br />

Interpretação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s analíticos<br />

À medida que as meto<strong>do</strong>logias analíticas evoluem, a principal questão da toxicologia forense não<br />

é saber o que é, mas sim o que isso significa.<br />

Não basta, portanto, i<strong>de</strong>ntificar a nível das amostras orgânicas uma substância com relevância<br />

toxicológica, mas para além disso, é essencial interpretar a<strong>de</strong>quadamente os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />

face às variáveis envolvidas.<br />

Os factores que estão envolvi<strong>do</strong>s numa pesquisa toxicológica são inúmeros. Por um la<strong>do</strong>, temos<br />

os que são relativos à análise em si, tais como: esta<strong>do</strong> das amostras, técnica analítica empregue,<br />

analista opera<strong>do</strong>r, rendimento <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s, e um sem número <strong>de</strong> erros sistemáticos ou fortuitos<br />

passíveis <strong>de</strong> ocorrer em qualquer activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> análise química. Por outro la<strong>do</strong>, temos aqueles<br />

factores, que sen<strong>do</strong> inerentes ao caso analisa<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>m contribuir para que os resulta<strong>do</strong>s<br />

analíticos entrem em contradição com as hipóteses da investigação (como exemplos, po<strong>de</strong>mos ter<br />

a via <strong>de</strong> absorção <strong>do</strong> tóxico, o tempo <strong>de</strong> <strong>sobre</strong>vida - tempo <strong>de</strong>corri<strong>do</strong> entre a ocorrência e a<br />

morte- ou o intervalo <strong>de</strong> tempo até colheita <strong>de</strong> amostras, medidas terapêuticas, <strong>de</strong> diagnóstico ou

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