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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 332<br />

veis diferentes dos humanos? Essa hipótese afigura-se-nos <strong>de</strong>snecessária.<br />

Uma vez admitida a sobrevivência, é lógico que haja<br />

milhões <strong>de</strong> Espíritos medianos, ou inferiores, capazes <strong>de</strong> se divertirem<br />

<strong>de</strong>ssa maneira. Divertir-se! A palavra po<strong>de</strong>rá parecer estranha;<br />

no entanto, casa-se admiravelmente com as observações em sua<br />

opulenta varieda<strong>de</strong>, e com a complexida<strong>de</strong> dos movimentos inexplicados.<br />

Em fevereiro <strong>de</strong> 1913 recebi vários jornais belgas, entre os<br />

quais Le Sincériste, <strong>de</strong> Anvers, L'Etoile Belge, <strong>de</strong> Bruxelas, La<br />

Fraternité, Le Siècle XX.e, etc., relatando por diversas formas os<br />

fenômenos <strong>de</strong> uma casa <strong>mal</strong>-assombrada, em Marcinelle. A melhor<br />

<strong>de</strong>scrição é a dos Annales <strong>de</strong>s Sciences Psychiques, <strong>de</strong> 1913, página<br />

152. Reproduzamo-la aqui:<br />

“Toda a imprensa do país registrou os fatos extraordinários<br />

<strong>de</strong> apedrejamento, ocorridos em Marcinelli, perto <strong>de</strong> Charleroy,<br />

<strong>de</strong> uma casa da rua Cesar-<strong>de</strong>-Paepe, ocupada pelo Sr. Van<br />

Zantem.<br />

Começadas na quinta-feira, 30 <strong>de</strong> janeiro, as ditas manifestações<br />

cessaram no domingo, durando assim quatro dias apenas.<br />

Tiveram, contudo, a virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimentar a polícia e a<br />

gendarmeria locais, chegando a <strong>de</strong>terminar o arrancamento do<br />

respectivo assoalho, sem resultado. Por nossa vez, lá estivemos<br />

no dia 5 <strong>de</strong> fevereiro. A casa em apreço é a última <strong>de</strong> uma série<br />

<strong>de</strong> construções idênticas. Ao lado, faceando a rua, existe<br />

gran<strong>de</strong> e umbroso jardim, que se esten<strong>de</strong> até à esquina da primeira<br />

rua transversal e confina, igualmente, pelos fundos, com<br />

os muros e cercas do lance <strong>de</strong> <strong>casas</strong> em cuja extremida<strong>de</strong> fica a<br />

do Senhor Zantem.<br />

Pouco <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> lá chegarmos, tivemos ensejo <strong>de</strong> conversar<br />

com um agente da polícia, que tomara parte ativa na diligência.<br />

O que mais o havia impressionado, nas circunstâncias que lhe

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