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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 331<br />

Dir-se-ia que elas <strong>de</strong>moravam no ar, <strong>de</strong>screvendo uma curva<br />

parabólica e batendo com força no chão. O próprio ruído que<br />

faziam era anor<strong>mal</strong>, porque muito forte, em relação à lentidão<br />

da queda.<br />

Disse que o rapaz me parecera apático até o momento em<br />

que os tiros o espertaram, porque assim o <strong>de</strong>monstravam os<br />

seus movimentos incertos e tardos. <strong>As</strong>sim foi que se ergueu,<br />

entrou no juncal e <strong>de</strong> lá regressou, sempre vagaroso. Essa vagareza<br />

me causava a mesma impressão que a das pedras ca<strong>de</strong>ntes.”<br />

Esses os pontos essenciais dos relatórios do Senhor Grottendieck.<br />

“De outra feita, na Sicília, em junho <strong>de</strong> 1910 e à plena luz<br />

meridiana, o Senhor Paulo Palmisano, que a testemunhou, assinala<br />

a queda lenta <strong>de</strong> pedras sem causarem qualquer dano, e<br />

que uma <strong>de</strong> entre elas, no local em que se sentara uma jovem<br />

camponesa surda-muda, <strong>de</strong>stacou-se do muro e, <strong>de</strong>screvendo<br />

lentamente um semicírculo, foi pousar na mão <strong>de</strong> um amigo.<br />

Entreolhamo-nos aturdidos – escreve ele – mas a saraivada<br />

continuou (Giornale di Sicilia, 7 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1910).<br />

A propósito <strong>de</strong> projéteis partindo <strong>de</strong> pontos on<strong>de</strong> não há<br />

qualquer orifício, bem como <strong>de</strong> sua temperatura anor<strong>mal</strong>, <strong>de</strong>vemos<br />

notar que, não obstante incompreensíveis, esses fatos se<br />

repetem nas manifestações turbulentas.”<br />

Não po<strong>de</strong>mos recusar essas constatações. Notemos nesses três<br />

casos <strong>de</strong> Cherchell, Sumatra e Sicília, a presença <strong>de</strong> uma jovem<br />

criatura humana, inconsciente. Procurando as causas <strong>de</strong>sses misteriosos<br />

eventos, não lobrigamos qualquer indício <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong><br />

pessoas falecidas; e contudo aí estão, certamente, vestígios <strong>de</strong><br />

intencionalida<strong>de</strong>, diretivas, inteligência. Tratar-se-á <strong>de</strong> seres invisí-

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