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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 33<br />

É assim com chocarrices, simples jogo <strong>de</strong> palavras, avelórios<br />

enfim, que o nosso confra<strong>de</strong> da gran<strong>de</strong> imprensa imagina ter explicado<br />

a manifestação póstuma <strong>de</strong> Roberto Mackenzie! Permito-me<br />

advertir, então, que a sua “solução” nada tem que ver com o problema<br />

em causa. De fato, ela po<strong>de</strong> traduzir-se nestas simples palavras:<br />

nada disso existe.<br />

Nada? mas, é pouco, realmente, diante <strong>de</strong> todos os fatos estritamente<br />

verificados.<br />

Afirmando o Senhor Vautel que tudo se tem passado alhures,<br />

muito longe, em época fabulosa e com “absoluta falta <strong>de</strong> garantias”,<br />

expus-lhe um episódio acorrido aqui na França e, portanto,<br />

in<strong>de</strong>ne <strong>de</strong> “antipodismo” e nada remoto, nem anedótico. Trata-se<br />

<strong>de</strong> uma observação do Senhor Fre<strong>de</strong>rico Wingfield, <strong>de</strong> Belle-Isleen-Terre.<br />

Eis o fato:<br />

“À noite <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1880 – escreve ele –, sonhei<br />

que via meu irmão Ricardo assentado numa ca<strong>de</strong>ira diante <strong>de</strong><br />

mim. Falava-lhe e ele apenas sacudia a cabeça em sinal <strong>de</strong> assentimento,<br />

até que se levantou e saiu do quarto. Despertei e<br />

vi-me aprumado, com um pé assente no chão e outro na cama,<br />

ao mesmo tempo em que me esforçava para pronunciar o nome<br />

<strong>de</strong> meu irmão. A impressão da sua presença era tão forte, tão<br />

vivo o quadro, que <strong>de</strong>ixei logo o quarto e caminhei para a sala<br />

em busca <strong>de</strong> meu irmão. Escusado dizer que lá não estava ninguém.<br />

Tive, então, o pressentimento <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>sgraça iminente<br />

e registrei essa aparição em minhas anotações, assim: “que<br />

Deus tal não Permita!” Três dias <strong>de</strong>pois recebi a notícia da<br />

morte <strong>de</strong> meu irmão, às 8:30 daquele dia, em conseqüência <strong>de</strong><br />

uma queda quando caçava. O falecimento prece<strong>de</strong>ra, portanto,<br />

<strong>de</strong> algumas horas, essa visão tão nítida.”

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