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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 320<br />

O Senhor Conan Doyle publicou, em 1919, um livro notável –<br />

A Nova Revelação, no qual nos conta que, fazendo parte da Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Investigações Psíquicas, foi, com dois outros <strong>de</strong>legados,<br />

<strong>de</strong>signado para passar uma noite em certa casa <strong>mal</strong>-assombrada.<br />

Também se trata aí <strong>de</strong> uma observação pessoal. Eram rumores e<br />

pancadas incompreensíveis, perfeitamente idênticos aos do caso da<br />

família John Wesley, <strong>de</strong> Epworth, em 1726, ou ainda o da família<br />

Fox, <strong>de</strong> Hy<strong>de</strong>sville, em 1848, <strong>de</strong> que originou o mo<strong>de</strong>rno Espiritismo.<br />

O resultado <strong>de</strong>sse inquérito foi a constatação <strong>de</strong> fenômenos a-<br />

nálogos aos <strong>de</strong>scritos nesta obra, em provável conexida<strong>de</strong> com uma<br />

inumação anterior.<br />

*<br />

Ao lado <strong>de</strong>sses problemas suscitados por fantasmas <strong>de</strong> mortos,<br />

quantos outros se nos <strong>de</strong>param! Todas as entida<strong>de</strong>s, todas as forças,<br />

todas as causas invisíveis, todos os Espíritos que se manifestam <strong>de</strong><br />

qualquer maneira nos fenômenos inúmeros que estudamos, não são<br />

somente produções <strong>de</strong> almas <strong>de</strong>sencarnadas. Também os encarnados<br />

po<strong>de</strong>m exteriorizar-se e atuar fora <strong>de</strong> si mesmos, bem como<br />

agir <strong>de</strong> si mesmos, no corpo, inconscientemente. Estamos, em<br />

suma, ro<strong>de</strong>ados <strong>de</strong> elementos psíquicos conhecidos e <strong>de</strong>sconhecidos.<br />

A curiosíssima observação a seguir <strong>de</strong>notará ação humana,<br />

realização <strong>de</strong> uma vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoa encarnada, ou <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sencarnado<br />

a quem se referiam? <strong>As</strong> aparências favorecem esta última<br />

interpretação. Pon<strong>de</strong>remos com inteira liberda<strong>de</strong> e sem prejuízos<br />

quaisquer. Qual a parte cabível ao nosso organismo nos fenômenos<br />

metapsíquicos? Em A Morte e o seu Mistério (t. III, pág. 351)<br />

anunciei uma observação do Senhor Oscar Belgeonne, secretário<br />

do Tribunal <strong>de</strong> Anvers, a qual, por excesso <strong>de</strong> matéria, <strong>de</strong>ixei <strong>de</strong> ali<br />

relatar, reservando-a para esta obra. Essa observação é interessante,

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