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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 309<br />

<strong>de</strong>m conhecer em outras fontes, entre elas A Mística, <strong>de</strong> Gorres,<br />

tomo III, página 361. O bispo Guilherme d'Auvergne já assegurava,<br />

no século XIII, que as pedras atiradas nos assombramentos<br />

raramente contundiam. (Ver também A Mística, página 351, para o<br />

ano <strong>de</strong> 1746, e Carré <strong>de</strong> Montgeron, La Verité <strong>de</strong>s Miracles du<br />

Diacre Paris). Essas provas <strong>de</strong> atos inteligentes dos Invisíveis são<br />

tão conhecidas que seria infantil insistirmos no assunto.<br />

Acabamos <strong>de</strong> ver <strong>de</strong>senrolar-se a nossos olhos observações feitas<br />

a frio e para as quais não se encontram explicação nor<strong>mal</strong>.<br />

Outro exemplo, abonado por atestados autênticos e constatado<br />

<strong>de</strong> 1882 a 1889, é o que assinala o inquérito da Socieda<strong>de</strong> Psíquica<br />

<strong>de</strong> Londres, na gran<strong>de</strong> obra <strong>de</strong> Myers (Human Personality), publicada<br />

em 1904. Eis o seu resumo:<br />

“Em 1882 a família do Capitão Monton foi residir em uma<br />

casa construída em 1860 e ocupada 16 anos por um angloindiano,<br />

<strong>de</strong>pois por um ancião, e não mais habitada. Uma noite<br />

a Srta Monton, filha do capitão, escutou rumores à sua porta e,<br />

supondo fosse a Senhora Monton, abriu. A ninguém vendo,<br />

expiou no corredor e divisou perto da escada uma mulher alta,<br />

<strong>de</strong> vestido preto. Essa <strong>de</strong>sconhecida foi vista posteriormente<br />

por toda a família, composta do casal, três filhas, um pequeno<br />

criado e criada. Também se dirá percebida pelos cães, que uivavam<br />

significativamente. Depois <strong>de</strong> rebuscas e indagações,<br />

disseram-lhe que o fantasma era o retrato da segunda mulher<br />

do anglo-indiano, que costumava embriagar-se e com ela turrar,<br />

a ponto <strong>de</strong> separarem-se, indo ela viver longe e falecendo<br />

em 1878.<br />

De 1882 a 1884 a Srta. Monton viu seis vezes o fantasma.<br />

Uma <strong>de</strong> suas irmãs pô<strong>de</strong> vê-lo durante o verão <strong>de</strong> 1882, persuadida<br />

<strong>de</strong> que fosse alguma freira. No outono <strong>de</strong> 1883, a criada<br />

<strong>de</strong>u <strong>de</strong> rosto com ele. Em <strong>de</strong>zembro do mesmo ano, o capitão e<br />

um rapaz que lá estava o entreviram na sala <strong>de</strong> jantar. No dia

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