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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 308<br />

impressionar um vivo e levar a cumprir um <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> consciência.<br />

O objetivo foi alcançado. Se consi<strong>de</strong>rarmos plausível esse<br />

ponto <strong>de</strong> vista e se tomarmos em consi<strong>de</strong>ração concomitantes<br />

provas doutra natureza, <strong>de</strong>vemos concluir que os processos, na<br />

aparência in<strong>de</strong>terminados e a sua absur<strong>de</strong>z, já não constituem<br />

motivo <strong>de</strong> objeção, já que ninguém po<strong>de</strong>, verda<strong>de</strong>iramente, a-<br />

valiar os recursos <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sencarnada. Em todo o<br />

caso, certo é que esses movimentos objetivos, pela maneira<br />

como se efetuaram, estavam em relação com o mister que em<br />

vida exerceu o suposto agente e, na opinião das testemunhas,<br />

redundaram eficientes. Muito <strong>de</strong> notar, também, que, para alcançar<br />

os fins colimados, as manifestações pareciam prescindir<br />

<strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>s especiais. Judiciosamente prosseguidas, essas<br />

observações evi<strong>de</strong>nciariam o sólido fundamento da hipótese<br />

<strong>de</strong> intervenção dos <strong>de</strong>sencarnados em certas manifestações<br />

físicas, por mais vulgares que pareçam.”<br />

Interpretação perfeitamente admissível. Concorda com a conclusão<br />

por nós emitida acima, isto é: 1°- que há seres invisíveis; 2°que<br />

po<strong>de</strong>m ser criaturas que viveram entre nós; e 3°- que po<strong>de</strong>m<br />

não diferir do que foram em vida corporal.<br />

<strong>As</strong> forças operantes não são inconscientes, quais as <strong>de</strong> gravitação,<br />

peso, calor, e sim pensantes, agindo intencionalmente. <strong>As</strong><br />

provas aqui reunidas são numerosas e <strong>de</strong>monstrativas. Vimos que,<br />

no castelo do Calvados, a castelã, ouvindo movimento num quarto<br />

on<strong>de</strong> os móveis pareciam espedaçar-se e pancadas violentas abalavam<br />

as pare<strong>de</strong>s, procura lá entrar, esten<strong>de</strong> a mão direita para abrir a<br />

porta e vê a chave <strong>de</strong>stacar-se, voltear na fechadura e vir bater-lhe<br />

na mão esquerda, produzindo uma equimose que durou dois dias.<br />

Havia uma testemunha ao lado, o aba<strong>de</strong> preceptor do filho. E isso<br />

foi em uma quarta-feira, 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1875. Observação<br />

positiva. Nada <strong>de</strong> ilusões, tal qual como nos projéteis <strong>de</strong> toda espécie<br />

atravessando pequenos orifícios, precitados aqui e que se po-

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