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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 300<br />

fenômenos subjetivos. O retrato não teve olho vazado, nem sangue<br />

a escorrer-lhe na face, mas ao morrer, o oficial projetou o último<br />

pensamento para sua mãe e a corrente psíquica se traduziu sob uma<br />

forma visual, pelo aspecto do retrato. Essas transmissões são tão<br />

numerosas e tão rigorosamente estabelecidas que <strong>de</strong>vem ser inscritas<br />

doravante no quadro das ciências positivas.<br />

Ouçamos ainda esta:<br />

Um homem se manifesta a duas pessoas em aposentos diferentes,<br />

no momento em que morria. A Srta. Tverdianski, <strong>de</strong> Dormelles,<br />

escrevia ao Dr. Richet, em novembro <strong>de</strong> 1891, o seguinte: 40<br />

“Acabava <strong>de</strong> instalar-me num pequeno povoado do Seineet-Marne<br />

para ali passar a estação calmosa. Minha senhoria,<br />

uma boa velha, tinha-me cedido seu próprio quarto e respectivo<br />

leito. Ali dormi regaladamente a primeira noite e só acor<strong>de</strong>i<br />

tar<strong>de</strong>, aliás <strong>de</strong>spertada pela boa senhora, que me levava o leite<br />

quente.<br />

Na segunda noite, porém, a coisa foi outra, pois <strong>mal</strong> acabava<br />

<strong>de</strong> conciliar o sono quando fui <strong>de</strong>spertado com um gran<strong>de</strong><br />

estrondo. Nada menos que a janela aberta <strong>de</strong> par em par, embora<br />

antes bem fechada. Dando essa janela para uma estrada<br />

<strong>de</strong>serta, veio-me logo a idéia <strong>de</strong> ladrões, que, sabendo a casa<br />

ocupada só por mulheres, houvessem estourado os fechos para<br />

penetrar no quarto. De um salto alcancei o peitoril, no intuito<br />

<strong>de</strong> fechar <strong>de</strong> novo a janela, bem como os postigos, com a maior<br />

segurança possível. Nada obstante, não mais pu<strong>de</strong> adormecer;<br />

afigurava-se-me que alguém havia saltado para <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

casa, e pareceu-me ouvir alguém ou alguma coisa durante o<br />

resto da noite.<br />

40 Annales <strong>de</strong>s Sciences Psychiques, 1892, pág. 129.

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