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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 297<br />

(Carta 614).<br />

H. Cotel.”<br />

Nos fenômenos <strong>de</strong> <strong>casas</strong> <strong>mal</strong>-<strong>assombradas</strong>, uns, dissemos, são<br />

objetivos, materiais, exteriores aos percipientes; ao passo que<br />

outros são subjetivos, percebidos pelo espírito, e, nada obstante,<br />

tão reais quanto os primeiros, produzidos por uma causa telepática<br />

mais ou menos distante, geralmente um falecimento ignorado.<br />

Importa consagrar especial atenção a esses ruídos estranhos, dos<br />

quais ainda não temos nenhuma explicação e muita gente ainda<br />

duvida. Quero crer que nem um dos meus leitores contestará mais a<br />

realida<strong>de</strong> das transmissões telepáticas, a qualquer distância. Tal<br />

incredulida<strong>de</strong> já se não justificaria. Mas, quanta varieda<strong>de</strong> nessas<br />

transmissões!<br />

O caso a seguir, observado com todo o rigor, é dos mais notáveis.<br />

O Senhor A. Rion<strong>de</strong>l, advogado em Montélimar, escrevia ao<br />

Dr. Darieux em 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1894, o seguinte:<br />

“Eu tinha um irmão muito mais moço (falecido a 2 <strong>de</strong> abril<br />

com 40 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>), empregado dos Telégrafos em Marselha<br />

e agente da Messageries Maritimes. Depauperado, <strong>de</strong>vido a<br />

longo estágio nas colônias, acabou impaludado e sucumbindo<br />

<strong>de</strong> modo imprevisto e quase fulminante.<br />

No domingo, 1º <strong>de</strong> abril pp., recebia <strong>de</strong>le uma carta em que<br />

me dizia estar gozando boa saú<strong>de</strong>. Pois bem: nessa mesma noite,<br />

ou melhor, na noite <strong>de</strong> domingo para segunda-feira, fui<br />

<strong>de</strong>spertado por insólito e forte barulho, semelhante ao rolamento<br />

<strong>de</strong> um sapato no assoalho do quarto que ocupo exclusivamente<br />

e fica sempre fechado à chave. Verifiquei que o <strong>de</strong>spertador<br />

marcava justo 2 horas. Ao levantar-me, meu primeiro<br />

cuidado foi procurar o objeto que me havia <strong>de</strong>spertado e aliás<br />

causado estranho terror. Não havia lá sapato algum, nem nada<br />

que pu<strong>de</strong>sse justificar aquele ruído, mas a verda<strong>de</strong> é que meu

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