26.11.2014 Views

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 294<br />

corajoso, encabeçou a patrulha e foram verificar a porta do salão<br />

<strong>de</strong> visitas, que todos presumiram fosse a do aci<strong>de</strong>nte. Mas<br />

encontraram-na fechada à chave e com os ferrolhos corridos, o<br />

mesmo se dando com todas as <strong>de</strong>mais portas e janelas <strong>de</strong> toda<br />

a casa. Tão-pouco havia qualquer corrente <strong>de</strong> ar. Meu avô regressou<br />

pela manhã do dia seguinte, levando-nos a nova do falecimento<br />

<strong>de</strong> seu irmão... “A que horas morreu?” – perguntaram-lhe.<br />

– “Às 2 da madrugada, exatamente.” Sim, exatamente<br />

a hora em que o estrondo fora ouvido por sete pessoas.”<br />

Impressões subjetivas, causadas por um falecimento ignorado.<br />

É o mesmo caso do General Parmentier. (O Desconhecido, caso 1).<br />

Coisa entranhável, certo, que a morte <strong>de</strong> alguém produza, a distância,<br />

o efeito <strong>de</strong> um pé <strong>de</strong> vento, abrindo portas. Entretanto, é coisa<br />

observada muitas vezes.<br />

Eis mais uma comunicação inédita, não obstante antiga, porque<br />

datada <strong>de</strong> Budapeste, em 16 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1901:<br />

“Prezado irmão:<br />

Permita que assim o trate, porque assim me consi<strong>de</strong>ro e sinto,<br />

pela comunhão <strong>de</strong> idéia no concernente ao que <strong>de</strong> oculto<br />

ainda existe sobre as faculda<strong>de</strong>s da alma, e quanto à importância<br />

do seu estudo. Julgo-me, assim, no <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> cientificá-lo <strong>de</strong><br />

um fenômeno inerente à categoria dos que têm ocupado sua a-<br />

tenção, e que me suce<strong>de</strong>u não há muito tempo.<br />

Atacado <strong>de</strong> forte nevralgia, que se vinha prolongando <strong>de</strong> algumas<br />

semanas, meu pai, com os seus 75 anos, preocupava-me<br />

seriamente. Eu e minha mulher não sossegávamos um instante,<br />

até que, na noite <strong>de</strong> 4 para 5 <strong>de</strong> abril fomos bruscamente acordados<br />

por violenta ventania, que abriu a janela do quarto vizinho,<br />

janela que, seja dito, ouvíramos a criada fechar. Sentimos<br />

perfeitamente a corrente <strong>de</strong> ar que penetrava por baixo da porta<br />

<strong>de</strong> comunicação entre os dois quartos.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!