26.11.2014 Views

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 28<br />

vência da alma. Ao mais céptico dos contraditores, <strong>de</strong>safio a<br />

sua explicação sem que admita a ação do <strong>de</strong>funto.<br />

Trata-se <strong>de</strong> um engenheiro e proprietário <strong>de</strong> duas fábricas,<br />

uma em Glasgow, outra em Londres. Na fábrica escocesa, tinha<br />

ele um empregado <strong>de</strong> nome Roberto Mackenzie, que lhe<br />

era profundamente reconhecido e <strong>de</strong>votado. O patrão residia<br />

em Londres. Uma sexta-feira, à noite, os operários <strong>de</strong> Glasgow<br />

davam o seu baile anual. Roberto Mackenzie, que não gostava<br />

<strong>de</strong> dançar, pediu licença para ficar no serviço do bufê. Tudo<br />

correu bem e a festa continuou no sábado. Na terça-feira seguinte,<br />

pouco antes <strong>de</strong> 8 horas, o engenheiro teve na sua casa<br />

<strong>de</strong> Camp<strong>de</strong>n-Hill a seguinte manifestação, que ele mesmo resumiu<br />

assim:<br />

“Sonhei que estava assentado junto <strong>de</strong> uma escrivaninha e<br />

conversava com um rapaz <strong>de</strong>sconhecido. Roberto Mackenzie<br />

aproximou e eu, contrariado, perguntei-lhe um tanto áspero se<br />

me não via ocupado. Afastou-se contrariado, mas logo se a-<br />

proximou novamente, como se precisasse <strong>de</strong> atenção imediata.<br />

Repreendi-o, então, com maior aspereza, exprobrando-lhe a<br />

impertinência. Nesse ínterim, a pessoa com quem antes conversava<br />

<strong>de</strong>spediu-se e Mackenzie aproximando-se mais...<br />

– Que é isso Roberto? – disse-lhe irritado. – Não vês que<br />

estou ocupado?<br />

– Sim – respon<strong>de</strong>u –, mas é que eu preciso falar-lhe<br />

imediatamente...<br />

– Mas a que propósito? Que urgência é essa?<br />

– Quero dizer-lhe que estou sendo acusado por um feito que<br />

não pratiquei e necessito que o senhor o saiba e me exculpe do<br />

que me atribuem, porque estou inocente. – Depois, acrescentou:<br />

– não fiz o que eles dizem...<br />

– Mas, que foi? – repliquei ainda.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!