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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 27<br />

Uma discussão criteriosa se impõe atualmente. A publicação<br />

do 3° volume da minha trilogia metapsíquica A Morte e o seu<br />

Mistério, consagrada às manifestações post-mortem, provocou<br />

tempesta<strong>de</strong>s e recriminações <strong>de</strong> alguns publicistas ignorantes, uns<br />

parecendo pon<strong>de</strong>rados, <strong>de</strong> boa fé, a raciocinarem, como toda a<br />

gente, leviana, inconscientemente; outros dando provas <strong>de</strong> má fé,<br />

<strong>de</strong> acrimônia mesmo, o que é tão extravagante quanto inútil.<br />

Aqui, cabe fazer uma curiosa advertência: nosso <strong>de</strong>sejo tão legítimo,<br />

tão natural, <strong>de</strong> conhecer a natureza da alma; saber se ela<br />

tem, <strong>de</strong> fato, existência pessoal, sobrevivência à <strong>de</strong>struição inevitável<br />

do corpo; esse <strong>de</strong>sejo, digo, nos cria inimigos, adversários que<br />

se põem a engendrar mil obstáculos contra essa investigação imparcial<br />

e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, no intuito <strong>de</strong> a <strong>de</strong>terem, seja como for!<br />

Oposição sistemática, incrível, mas real.<br />

Oportuno, portanto, examinar agora o assunto com atenção toda<br />

especial e aplicar-lhe os princípios do método científicopositivo.<br />

Tomemos essa discussão na origem mesma dos inci<strong>de</strong>ntes<br />

que a provocaram.<br />

A 16 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1922 O Jornal honrou-me com a publicação<br />

do seguinte artigo a ele en<strong>de</strong>reçado:<br />

“Os mortos se manifestam”<br />

“<strong>As</strong> investigações atinentes à natureza e sobrevivência da<br />

alma <strong>de</strong>vem ser feitas com o método idêntico ao das <strong>de</strong>mais<br />

pesquisas cientificas, livres <strong>de</strong> prejuízos e preconceitos e fora<br />

<strong>de</strong> toda e qualquer influência sentimental ou religiosa. Há, ou<br />

não há manifestação <strong>de</strong> mortos? Essa a questão. Ora, eu digo<br />

que há. O Jornal, no qual me orgulho <strong>de</strong> haver colaborado, ao<br />

tempo do seu fundador, meu espiritual amigo Xau, chamou a<br />

atenção para este problema secular, e assim venho oferecer aos<br />

seus leitores um fato dos que melhor me provaram a sobrevi-

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