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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 259<br />

das nos cantos do aposento. Essa a situação, quando procedíamos<br />

ao nosso inquérito. Mais tar<strong>de</strong> nos disseram que tudo cessara<br />

com o afastamento da criada. A bem da verda<strong>de</strong>, cumpre<br />

aditar aqui uma circunstância bem curiosa, qual a <strong>de</strong> se haver<br />

retirado a rapariga em companhia do pai, que, gozando fama<br />

<strong>de</strong> feiticeiro, fez, antes <strong>de</strong> partir, um trabalho para afastar os<br />

maus espíritos. É uma coincidência que merece notada, posto<br />

que a hipótese <strong>de</strong> conchavo entre pai e filha nos pareça improvável.<br />

Lille, 3 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1907<br />

Dhuique, químico.”<br />

Vemos, assim, que são sempre as mesmas banalida<strong>de</strong>s: ruídos,<br />

movimentos <strong>de</strong> móveis, toques <strong>de</strong> campainha. 34 Apesar da fama <strong>de</strong><br />

feiticeiro, não vemos como inferir sua conivência com a filha,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a campainha operava autonômica e espontaneamente.<br />

Conforme temos dito, as observações verificadas com as melhores<br />

garantias <strong>de</strong> autenticida<strong>de</strong> são tão numerosas quão variadas, e<br />

difícil nos é restringir a coleção instrutiva que temos organizado. A<br />

respectiva documentação <strong>de</strong>sta obra é consi<strong>de</strong>rável. Devo-a, em<br />

parte, aos meus correspon<strong>de</strong>ntes, ansiosos como eu mesmo por<br />

chegar ao conhecimento da verda<strong>de</strong>, e que se <strong>de</strong>ram ao trabalho <strong>de</strong><br />

me transmitir suas observações pessoais ou o resultado <strong>de</strong> suas<br />

pesquisas. Corre-me o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> citar aqui, particularmente, o Senhor<br />

Mário Guillot, <strong>de</strong> Nice, erudito bibliotecário da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

34 Essas campainhadas sem causa perceptível são relativamente freqüentes.<br />

Meus leitores teriam notado dois casos em O Desconhecido (págs.<br />

124 e 168) e quatro em A Morte e o seu Mistério (t. II, págs. 282 a<br />

284 e t. III, pág. 334). Recolhi 43 exemplos. Um dos mais curiosos é<br />

o que coinci<strong>de</strong> com a agonia <strong>de</strong> A. Musset e que me foi contado por<br />

sua governanta Adélia Colin.

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