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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 252<br />

Pedro Serié<br />

Zoólogo do Museu <strong>de</strong> Buenos Aires.”<br />

O inquérito por mim promovido confirmou plenamente a realida<strong>de</strong><br />

dos fatos. Uma carta <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1921 contém, entre<br />

outros, um <strong>de</strong>poimento do Senhor José Ama<strong>de</strong>i. Esta observação é<br />

inatacável. Certo, não faltarão leitores (um por cento, talvez) a<br />

imaginarem que o correspon<strong>de</strong>nte, apesar dos seus títulos científicos,<br />

não passa <strong>de</strong> engraçado farsista ou crédulo ingênuo, para<br />

ficarem com a sua convicção <strong>de</strong> frau<strong>de</strong>, entremez, ilusão, erronia, e<br />

o mais.<br />

Deixemo-los falar... Sem irreverência aos negadores contumazes,<br />

cabe aqui lembrar o provérbio árabe que diz: Os cães ladram e<br />

a caravana segue. Estamos na caravana, a caminho para a terra da<br />

promissão. Força é reconhecer que tudo isso é muito estranho e<br />

inexplicável, no estado atual <strong>de</strong> nossos conhecimentos. Afirmamos,<br />

porém, ao mesmo tempo, que esses fenômenos <strong>de</strong> Buenos-Aires<br />

são semelhantes aos do Calvados, Corrèze, Auvergne, Inglaterra,<br />

Portugal, etc.; e que, para negar a realida<strong>de</strong> dos fatos reunidos<br />

neste livro é preciso <strong>de</strong>sprezar a sua evidência. Vemos, também,<br />

idéias religiosas associadas a essas manifestações, indiciando<br />

raciocínio e finalida<strong>de</strong>. Entretanto, elas são variadas e muito diferentes,<br />

como vamos ver nesta narrativa que me veio do Havre com<br />

data <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1920.<br />

“Não passo <strong>de</strong> um pobre operário sem instrução e que melhor<br />

andaria, talvez, em se não preocupando com essas coisas.<br />

Mas a verda<strong>de</strong> é que, aos meus 12 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, presenciei<br />

em Manneville-la-Goupil, um fato sensacional e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> repercussão<br />

na localida<strong>de</strong>. A coisa passava-se na granja <strong>de</strong> Puy-<br />

Varin, on<strong>de</strong> se ouviam, parece, insólitos barulhos e isso porque,<br />

comentavam, o proprietário não se <strong>de</strong>sobrigara <strong>de</strong> umas<br />

tantas promessas <strong>de</strong> um parente recentemente falecido. Uma

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