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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 250<br />

III <strong>de</strong> A Morte e o seu Mistério, entre eles o do quadro <strong>de</strong> Van<br />

Eyck, do museu <strong>de</strong> Bruges. Não estaria a causa na mente dos assistentes?<br />

Tudo está por estudar, sem idéias preconcebidas. Que dizer<br />

dos exorcismos, às vezes eficientes, das <strong>casas</strong> <strong>mal</strong>-<strong>assombradas</strong>?<br />

Às vezes, digo, e não sempre.<br />

Entre as numerosas comunicações que possuo, <strong>de</strong>stacarei a seguinte,<br />

tanto mais notável quanto bem observada. Ela me veio <strong>de</strong><br />

Buenos-Aires, com esta carta:<br />

“Museu <strong>de</strong> História Natural, 20 <strong>de</strong> junho, 1921.<br />

Prezado Mestre:<br />

Os dois volumes <strong>de</strong> sua obra – A Morte e o seu Mistério<br />

<strong>de</strong>spertaram a atenção do nosso gran<strong>de</strong> público para os problemas<br />

psíquicos, induzindo-o a pensar no Além. Permito-me,<br />

então, comunicar-lhe um caso espontâneo e prolongado <strong>de</strong> assombramento,<br />

que po<strong>de</strong>rá talvez, se chegar a tempo, ser incluído<br />

no terceiro volume. 30<br />

Só ultimamente tive conhecimento <strong>de</strong>le, por uma das testemunhas,<br />

homem sério e inteligente, cuja boa fé posso abonar.<br />

Até agora, esquivou-se <strong>de</strong> tocar no assunto, temendo o ridículo.<br />

Refiro-me ao Senhor José Ama<strong>de</strong>i, italiano <strong>de</strong> 37 anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>, que trabalha há 10 anos neste Museu, como marceneiro.<br />

Chegando da Itália, em 1903, foi morar com o irmão Ama<strong>de</strong>u<br />

Ama<strong>de</strong>i, casado e residindo com a família na Vila Devoto,<br />

num arrabal<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa cida<strong>de</strong>. Compunha-se a família <strong>de</strong> 5 pessoas,<br />

isto é: sua cunhada com três meninos <strong>de</strong> 1, 3 e 5 anos,<br />

sua velha mãe e uma jovem criada <strong>de</strong> 17 anos.<br />

Contaram-lhe que a casa tinha sido teatro <strong>de</strong> fenômenos<br />

estranhos – ruídos noturnos, etc. – no ano anterior, a ponto <strong>de</strong><br />

provocar a intervenção da polícia, aliás inútil. Espírito forte e<br />

30 Reservei-o para esta obra.

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