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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 242<br />

nhecidas e que, sem embargo <strong>de</strong> suas admiráveis conquistas, a<br />

ciência humana apenas amanhece. O mundo invisível é tão real<br />

quanto o visível.<br />

*<br />

Os fenômenos <strong>de</strong> assombramento são muito variados e nem<br />

todos têm a mesma explicação, por <strong>de</strong>rivarem, também, <strong>de</strong> causas<br />

diversas: uns produzidos por obras <strong>de</strong> mortos, outros por seres <strong>de</strong><br />

natureza <strong>de</strong>sconhecida, e outros ainda por organismos humanos,<br />

que operam inconscientemente. Esta última causa é freqüente e tem<br />

levado a se lhe atribuir ascen<strong>de</strong>nte único em todos os casos, pela<br />

razão (insuficiente) <strong>de</strong> haver, quase sempre, um adolescente ou<br />

uma jovem associada aos fenômenos, tendo a invisível necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma força orgânica, humana, para produzi-los. Todos quantos<br />

hão procurado conhecer, <strong>de</strong> experiência própria, o que há <strong>de</strong> verda<strong>de</strong><br />

nesses fenômenos, convenceram-se e foram levados a reconhecer<br />

que as hipóteses da alucinação e da ilusão não bastam,<br />

absolutamente, para os explicar. É sentença, esta, há muito passada<br />

em julgado, mas que muita gente finge ignorar. Quem se lembra,<br />

por exemplo, que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XVII, um dos membros mais<br />

ativos da Socieda<strong>de</strong> Real <strong>de</strong> Londres, Joseph Glanvill (1630-1680),<br />

ventilou o assunto em sua obra Saducismus Triumphatus, coletânea<br />

<strong>de</strong> fatos análogos aos aqui estudados por nós e já observados em<br />

1661?<br />

A Real Socieda<strong>de</strong> antecipou-se em mais <strong>de</strong> dois séculos à A-<br />

ca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Paris, nesse sentido, e hoje, no século XIX, aí estamos<br />

vendo titulares seus, quais Moor em 1841, Crookes em 1871 e<br />

Wallace em 1875, enfrentarem o problema com a mesma coragem<br />

e in<strong>de</strong>pendência. Os Srs. William Barrou e Oliver Lodge os suce<strong>de</strong>ram<br />

com brilhantismo, diga-se. A Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Ciências só há<br />

pouco atingiu esse nível com Richet, o Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gramont e d'Ar-

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