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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 239<br />

Em julho <strong>de</strong> 1896, num burgo <strong>de</strong> Boulens, o raio entrou pela<br />

chaminé e <strong>de</strong>rrubou em primeiro lugar a cre<strong>mal</strong>heira, arrancando-lhe<br />

os gonzos e <strong>de</strong>ixando no lugar <strong>de</strong>les um orifício <strong>de</strong><br />

lado a lado. Depois, levou para o meio da sala a marmita e respectiva<br />

tampa, que estavam em cima do fogão, e arrancou na<br />

sua passagem alguns ladrilhos do piso. Fez saltar o ferrolho da<br />

porta da rua, bem como a chave da fechadura, mais tar<strong>de</strong> encontrada<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um sapato, no aparador.<br />

Nos meados <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1887, em Francines, perto <strong>de</strong> Limoges,<br />

penetrou um raio no quarto em que repousava o dono<br />

da casa, que experimentou forte comoção. O cobertor foi perfurado<br />

em diversos pontos e o fluido pérfido, seguindo sua trajetória,<br />

ainda espatifou a cômoda com tudo o que continha,<br />

transpondo-se ao quarto contíguo, cuja porta <strong>de</strong>moliu.<br />

Em Nie<strong>de</strong>rdorf (Suíça) a casa do conselheiro Jaller apresenta,<br />

entre outros fenômenos, portas que se abrem com estrondo,<br />

lingüetas brutalmente arrancadas e ferrolhos que saltam dos<br />

encaixes (Anais, 1895, pág. 94).<br />

Aos 20 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1807, fulgurante <strong>de</strong>scarga abateu-se sobre<br />

o moinho <strong>de</strong> vento <strong>de</strong> Great-Marton (Inglaterra). Grossa<br />

corrente <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong>stinada a alçar o trigo foi, senão <strong>de</strong> todo<br />

fundida, bastante molgada. <strong>As</strong>sim que, os elos quebrados <strong>de</strong><br />

alto a baixo, pelo peso inferior, se juntaram e a<strong>mal</strong>gamaram <strong>de</strong><br />

maneira a transformar a dita corrente em barra <strong>de</strong> ferro. Vale,<br />

então, perguntar como se operaria a fusão, em tempo tão curto<br />

que po<strong>de</strong>mos dizê-lo (e aqui com proprieda<strong>de</strong>) rápido como o<br />

relâmpago?<br />

Que força mágica confere à chispa escapada da nuvem o<br />

po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> transformar o ar em verda<strong>de</strong>ira forja, on<strong>de</strong> arrobas <strong>de</strong><br />

metal se volatilizam em milésimo <strong>de</strong> um segundo! Em 26 <strong>de</strong><br />

julho <strong>de</strong> 1911, em Héricy-sur-Seine, não longe <strong>de</strong> Fontaineblau,<br />

essa chispa se precipitou num tanque com 3 metros <strong>de</strong>

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