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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 238<br />

dura que mais parecia <strong>de</strong> masmorra que <strong>de</strong> simples apartamento<br />

doméstico.<br />

Besançon, 26 <strong>de</strong> março, 1899.<br />

Ernesto Frantz.”<br />

Esse relato cuja data vai longe, como disse, me foi mandado<br />

com todas as minúcias que po<strong>de</strong>riam empregar um engenheiro e<br />

um arquiteto versando planos <strong>de</strong> compartimentos, escadas, etc.<br />

(Julgo supérfluo reproduzi-los, guardando embora esses documentos).<br />

Todavia, é verda<strong>de</strong>iramente fantástico, incrível e eu não o publicaria<br />

há 20, ou mesmo há 10 anos, porque os leitores, mesmo os<br />

instruídos nos conhecimentos metapsíquicos, não estavam preparados<br />

para isso. Sim, tal manifestação parece absurda, ridícula, antes<br />

farsa <strong>de</strong>stituída <strong>de</strong> sentido. E, no entanto, também as encontramos<br />

incríveis nos fenômenos do raio, cujas “bizarrices” são inumeráveis,<br />

e cujos efeitos são, por vezes, formidáveis. Enseja-se, aqui,<br />

lembrar alguns muito semelhantes ao que acabamos <strong>de</strong> expor.<br />

“No dia 1° <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1903 caiu uma faísca elétrica na i-<br />

greja <strong>de</strong> Cussy-la-Colonne, <strong>de</strong>rrubou o abrigo do sineiro, espedaçou<br />

o sino e foi abrir o armário na sacristia, <strong>de</strong>struindo totalmente<br />

o seu conteúdo. Em abril <strong>de</strong> 1868, na igreja <strong>de</strong> Montrédon,<br />

o raio <strong>de</strong>moliu o campanário, e vários sinos com as<br />

respectivas barras <strong>de</strong> suporte foram arremessados muito longe.<br />

Em agosto <strong>de</strong> 1868, em Liège, varou a pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma ferraria,<br />

estragou quanto lá estava, arrancou uma gaveta, quebrando-a<br />

em pedacinhos e espalhando no chão os objetos que ela continha;<br />

rachou os ladrilhos da escada, tornou a atravessar a pare<strong>de</strong><br />

e foi matar um coelho que se abrigara num buraco, <strong>de</strong>ixando<br />

no solo um sulco assaz longo.

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