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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 219<br />

da porta. De resto, entre a porta e os postigos, nenhum traço <strong>de</strong><br />

combustão ou <strong>de</strong> produto químico, qualquer. Aí tem os fatos e,<br />

como recordação <strong>de</strong> nossas discussões científicas e literárias<br />

<strong>de</strong> antanho, queira aceitar, etc...<br />

P. Legendre.”<br />

Como vemos, documentação segura: um homem, que morre<br />

aci<strong>de</strong>ntalmente, manifesta-se a 28 quilômetros <strong>de</strong> distância, aos<br />

amigos que o esperam e tudo ignoram. Aí temos a realida<strong>de</strong> que<br />

afirmamos, e que importa explicar. Os fogos-fátuos não vêm ao<br />

caso. Mortes <strong>de</strong>sse gênero, anunciadas por manifestações físicas<br />

variadas, temos registrado no capítulo IX do 2° tomo e nos capítulos<br />

IV e V do 3º, e não precisamos repisar no assunto, <strong>de</strong>finitivamente<br />

assentado. Invocaremos, contudo, a título documental <strong>de</strong><br />

observação positiva e comparável à do professor <strong>de</strong> Brest, a do<br />

célebre Lineu e sua mulher, concernente a audição <strong>de</strong> passos no<br />

museu <strong>de</strong>serto <strong>de</strong> um naturalista amigo – passos ouvidos e reconhecidos<br />

pelo seu ritmo, na hora exata do falecimento <strong>de</strong>sse amigo.<br />

(Em torno da morte, pág. 301). Os fenômenos po<strong>de</strong>m, por conseguinte,<br />

começar na hora precisa do falecimento.<br />

*<br />

Acabamos <strong>de</strong> fixar sinais inexplicados na manifestação <strong>de</strong><br />

Chantepie. Recebi a relação <strong>de</strong> vários aci<strong>de</strong>ntes da mesma or<strong>de</strong>m,<br />

entre os quais este, que não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ter analogia com o que acabo<br />

<strong>de</strong> expor. Alguém que me pe<strong>de</strong> não lhe publicar o nome e contentar-me<br />

com as iniciais, caso aproveitasse o fato, escreveu-me <strong>de</strong><br />

Nimes, em 27 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1899:<br />

“Em 1868, certa noite, meus pais acordaram com um barulho<br />

inexplicável, ao mesmo tempo em que meu pai via uma luz<br />

atravessar o quarto. Foi isso à meia-noite e ninguém mais, <strong>de</strong>

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