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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 215<br />

Capítulo IX<br />

Excursão geral pelas <strong>casas</strong> <strong>mal</strong>-<strong>assombradas</strong><br />

Antes <strong>de</strong> tudo, procurei evi<strong>de</strong>nciar aos leitores ávidos <strong>de</strong> conhecer<br />

a verda<strong>de</strong> o tipo característico das <strong>casas</strong> <strong>mal</strong>-<strong>assombradas</strong> e<br />

assim passaram, diante <strong>de</strong> nós, os quadros acabados <strong>de</strong>ssas estranhas<br />

manifestações. Tais quadros completos são raríssimos. Em<br />

compensação, os exemplos menos ricos e mais ou menos parciais,<br />

são freqüentíssimos.<br />

Há muito que, tendo em vista esta obra, coletei-os às centenas.<br />

Vamos respigar alguns, dado que nos falta espaço para mais.<br />

Quatro séculos antes <strong>de</strong> nossa era, já Isócrates dizia aos atenienses:<br />

“Mostrai sempre, em quaisquer circunstâncias, tal respeito à<br />

verda<strong>de</strong> que uma só palavra vossa inspire mais confiança que todos<br />

os juramentos.” Pensemos e procedamos como Isócrates.<br />

Como não admitir a realida<strong>de</strong> objetiva <strong>de</strong> certos fenômenos <strong>de</strong><br />

<strong>casas</strong> <strong>mal</strong>-<strong>assombradas</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ler os capítulos prece<strong>de</strong>ntes e<br />

quando observações como a que se vai seguir foram i<strong>de</strong>ntificadas<br />

com absoluta certeza? Aqui intercalo, sem <strong>de</strong>mora, esta experiência,<br />

por julgá-la particularmente notável. Se a tivesse conhecido<br />

antes, tê-la-ia publicado no 3° tomo <strong>de</strong> A Morte e o seu Mistério,<br />

com as que lhe são análogas. Todavia, ela não fica <strong>de</strong>slocada aqui,<br />

por mostrar-nos que os fenômenos <strong>de</strong> assombramento, as manifestações<br />

físicas dos invisíveis, po<strong>de</strong>m começar no momento exato do<br />

falecimento, o que aliás já sabemos por observações concordantes.<br />

Que é o espaço para o moribundo? Morre um homem aci<strong>de</strong>ntalmente<br />

e, a 28 quilômetros <strong>de</strong> distância, é percebida a sua presença!

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