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As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

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<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 181<br />

“1°- Alucinação e frau<strong>de</strong> não bastam para explicar todos os<br />

fenômenos.<br />

2°- Os ruídos, os movimentos <strong>de</strong> objetos e outros fenômenos<br />

físicos parecem ter qualquer relação com uma inteligência<br />

invisível, que, <strong>mal</strong> grado à sua imperfeição, assemelha-se à inteligência<br />

humana.<br />

3°- Esses fenômenos se apresentam, as mais das vezes, em<br />

correlação com uma pessoa ou com um local, <strong>de</strong> sorte a induzir<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> apoio para se produzirem.<br />

4°- Trata-se <strong>de</strong> fenômenos esporádicos e temporários, que<br />

po<strong>de</strong>m durar dias ou meses, aparecendo e <strong>de</strong>saparecendo subitamente,<br />

sem causa conhecida.”<br />

Estou <strong>de</strong> acordo com Barrett e Richet quando afirmam que os<br />

testemunhos são bastante positivos para que se não possa negá-los.<br />

Gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> casos, rigorosamente examinados, permitem<br />

afirmar a existência <strong>de</strong> movimentos sem contacto e <strong>de</strong> ruídos que a<br />

mecânica comum jamais po<strong>de</strong>ria esclarecer.<br />

É absurdo supor que, durante semanas e meses, diversas pessoas,<br />

senhoras <strong>de</strong> si, conscientes e lúcidas, vigiando escrupulosamente<br />

uma casa dita <strong>mal</strong>-assombrada, <strong>de</strong>clarem ter visto coisas<br />

inexistentes e ouvido barulho imaginário. Se se tratasse <strong>de</strong> um caso<br />

apenas e <strong>de</strong> um único observador, po<strong>de</strong>r-se-ia admitir a hipótese<br />

das alucinações e da ilusão. Mas isso também não passa <strong>de</strong> simples<br />

infantilida<strong>de</strong>, pois ilusão não é mais que um vocábulo <strong>de</strong> feição a<br />

nos <strong>de</strong>sembaraçar <strong>de</strong> um fenômeno insólito, que nos perturba e<br />

confun<strong>de</strong>. Processo puramente simplista, diga-se. Mas não percamos<br />

tempo com discussões inúteis e prossigamos em nosso estudo.<br />

Em todo o caso, po<strong>de</strong>mos concluir, do que ocorreu na casa do<br />

professor, tal como no Calvados e na Corrèze, etc., que há seres<br />

invisíveis.

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