26.11.2014 Views

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

As casas mal assombradas - de Camille Flammarion - Limiar Espírita

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Camille</strong> <strong>Flammarion</strong> – <strong>As</strong> Casas Mal <strong>As</strong>sombradas 157<br />

pois conheço inúmeros casos igualmente autênticos e impressionantes,<br />

quanto esse.”<br />

São fenômenos que se constatam, como vemos, em todos os<br />

países e em todas as camadas sociais. Deles, nada compreen<strong>de</strong>mos,<br />

está visto. Em regra, havidos por fortuita coincidência, não se lhes<br />

dá a atenção que merecem.<br />

A verda<strong>de</strong> é que ações materiais como queda <strong>de</strong> quadros, ruptura<br />

<strong>de</strong> telas, parada <strong>de</strong> relógios, a coincidirem com certos falecimentos,<br />

são assaz numerosos para não se admitirem, e nós estamos<br />

autorizados a eliminar a hipótese das coincidências fortuitas.<br />

Seguimos o preceito <strong>de</strong> Laplace (v. págs. 45/46). Po<strong>de</strong>r-se-á<br />

ler em Ao Redor da Morte (pág. 351) o caso ocorrido em Bischeim<br />

(1913), do relógio que parou no quarto da falecida e ninguém<br />

conseguiu fazê-lo trabalhar, até que ele – o relógio – se resolvesse<br />

a fazê-lo espontaneamente, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> alguns anos, e particularmente<br />

no momento justo <strong>de</strong> falecer um neto da velha dona. O pastor<br />

Luc Mathey, <strong>de</strong> Jura Bernois, falou-me da parada <strong>de</strong> um <strong>de</strong>spertador,<br />

rigorosamente observada por ele próprio (carta 4.833 <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong><br />

fevereiro <strong>de</strong> 1922). Nós invocamos o acaso, mas esses exemplos<br />

são tão freqüentes... E, ao <strong>de</strong>mais, não é presumível a parada <strong>de</strong><br />

pêndulas senão por falta <strong>de</strong> corda.<br />

O Senhor Duquesne, <strong>de</strong> Orsay, falou-me, a 25 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

1922, da parada <strong>de</strong> uma pêndula, a coincidir com a morte <strong>de</strong> pessoa<br />

por ele internada na Salpêtriere, e que o havia presenteado com a<br />

dita pêndula. O Senhor Luciano Jacquin, <strong>de</strong> Paris, comunicou-me<br />

(carta <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1922) que, no dia da morte do avô, o<br />

relógio do mesmo parou, com gran<strong>de</strong> espanto da família.<br />

Essas manifestações, repito, não são tão raras quanto se presume.<br />

Tendo conversado, não há muito, com o amigo e notável<br />

historiógrafo Artur-Levy, autor <strong>de</strong> Napoleão íntimo, Napoleão e a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!